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Choro e muita disputa no clássico paulista.



Antes de iniciar o clássico, um acontecimento me chamou a atenção e me revoltou bastante. Em São Paulo, existe uma lei que obriga a execução do hino nacional antes de qualquer pratica esportiva federada. Aliás, aproveito para deixar registrado, que na minha opinião, essa lei deveria ser copiada pelos outros Estados. Temos que dar valor ao nosso hino, que sem dúvida, é o mais bonito do mundo. E valorização não foi o que aconteceu. Uma total falta de respeito. Na maioria dos jogos do Paulistão apenas a primeira parte é tocada, e nessa partida, todo o hino foi tocado e a partir da sua metade os jogadores começaram a se cumprimentar, o árbitro se dirigiu ao centro do gramado na intenção de dar inicio a partida. A torcida cantava seus cantos desde muito antes do hino. Isso tudo deveria ser evitado. Tocar do apenas a primeira parte, já estaria de bom tamanho e todos os envolvidos no evento esportivo, deveriam aprender a respeitar mais o hino do Brasil. Uma lástima esse ocorrido!

Um outro fato que gostaria de deixar registrado, esse bem mais positivo, foi a oportunidade que tive de ver o goleiro Marcos voltando a atuar num clássico contra o maior rival de sua equipe. Serviu para compensar a revolta que senti com o ocorrido com o hino nacional. Existem pessoas, que preferem lembrar de falha do Marcos no jogo contra o Manchester na final do mundial de clubes, porém, eu sempre terei guardado na memória, as belas defesas desse arqueiro estupendo, feitas na Copa de 2002, onde a nossa seleção conquistou o quinto título mundial e Marcos, foi reconhecidamente um dos responsáveis direto pelo feito.

E o jogo, prezou pela movimentação, correria e até jogadas ríspidas na disputa pela bola. E mais uma vez ficou provado que o time de Luxemburgo é um sem Valdívia, e é outro totalmente diferente quando conta com o Mago chileno. Ele certamente pesou para que os Porcos saíssem vitoriosos, inclusive marcando o gol único.

Mano Menezes mandou a campo uma equipe bem reforçada na parte defensiva. Com três zagueiros e dois volantes, Perdigão e Bruno Octavio. Esse último saiu contundido aos quinze do primeiro tempo dando lugar para a entrada de Bóvio. Enquanto o Palmeiras veio no tradicional 4-4-2, tendo dois volantes de marcação e dois armadores. Porém, Diego Souza, um dos responsáveis pela criação alviverde – na teoria - ficou bastante sumido na maior parte do tempo – não cumprindo sua função na prática - deixando a cargo do meia Valdívia as jogadas ofensivas. E nos primeiros minutos da partida, ficava evidente que a preocupação corintiana era o camisa 10 palmeirense. Muita marcação pesada e consequentemente as faltas foram se tornando o remédio melhor encontrado pelos defensores alvinegros para evitar o sucesso ofensivo palmeirense.

Foi um primeiro tempo onde as torcidas viram poucas jogadas de ataque. O time do Palestra teve sua melhor oportunidade numa cabeçada de Diego Souza muito bem defendida por Julio César. Este foi um dos poucos lances lúcidos do meia palmeirense na partida. Já pelos lados corintianos, dois contra ataques poderiam ter resultados em chances de gols, porém foram desperdiçados.

Lances polêmicos também foram ingredientes do jogo. Primeiro Valdívia recebeu cara a cara com Felipe, mas o auxiliar Ednilson Corona marcou impedimento. Mais tarde, novamente uma jogada duvidosa envolvendo o meia chileno, que numa defesa do arqueiro corintiano, se chocou, foi ao chão e pediu pênalti. O arbitro Rodrigo Braghetto, ignorou a reclamação por parte dos palmeirenses. O homem do apito, também teve muito trabalho com outro personagem da partida. Além de Valdívia, o técnico Mano Menezes também se manteve reclamando constantemente da arbitragem.

Na etapa complementar, os times voltaram sem modificações e o jogo se manteve dentro das suas características de muita marcação e lances truncados.

Com quinze minutos do segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo resolveu mexer na equipe. Kleber entrou no lugar de Wendel e mais tarde foi a vez de Denílson entrar na vaga de Alex Mineiro.

Mais lances polêmicos aconteceram no segundo tempo. O meia Rincon, que estava estreando no Corinthians, teve um gol anulado. De fato sua posição era irregular.

Na seqüência, quando o cronômetro marcava 29 minutos, Valdívia aproveitou rebote do goleiro Julio César no chute de Kleber, para marcar livre, o gol que deu a vitória aos alviverdes.

Com o placar adverso, o Timão partiu com tudo pra cima do rival, mas sentiu bastante a falta de um meia de criação e a bola mal chegava ao atacante Herrera. Com isso, o jogo terminou mesmo na vitória de 1x0 pro Palmeiras, resultando em quatro jogos consecutivos em que o Timão é derrotado pelo rival.

O clássico serviu para confirmar aquilo que já foi citado no inicio do post. É gritante a Valdívia-dependencia no time de Luxemburgo. Posso garantir que se o meia chileno não atuasse hoje, a historia do clássico muito provavelmente teria sido outra. Todas as jogadas ofensivas que acontecem com qualidade, passam obrigatoriamente pelos pés do camisa dez palmeirense. Já no Corinthians, é perceptível como faz falta um jogador com as mesmas características do armador rival. Sem a participação de Dentinho, fazendo Mano pôr Lulinha como um atacante, o Timão ficou sem força ofensiva e as jogadas de ataque, definitivamente não foram o ponto forte, ou pelo menos de equilíbrio nesta tarde de domingo, que teve o recorde de público no campeonato paulista. Foram quase 50 mil pagantes.

Com o resultado, o Palmeiras chega à sétima posição com 19 pontos e encosta no rival, que está em sexto com um ponto a mais.

A Fiel torcerá pela próxima vez no Paulista contra o Guaratinguetá e os Porcos verão sua equipe pela próxima vez no torneio, no jogo contra o Bragantino.

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O "CHORO" FOI PARAR EM SÃO PAULO!



Outro acontecimento que chamou a atenção foi a forma que Valdívia comemorou seu gol. O chileno, e em seguida os companheiros, resolveram imitar o colega de profissão Souza, e ao estufar as redes de Julio César, levou as mãos ao rosto, fingindo estar num gesto de choro. Para ele, seu gol levara a Fiel às lágrimas.




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5 comentários:

Pâm Cristina LF* disse...

Oiiiiiiiiiiiiiii

Bom dia, tudo bem com vc??
to passando por aki hehehehe..

E ai como foi o fds??

Eita o clássico foi bom..
mas achei que o valdivia nao precisava fazer a provocação..ja q na torcida dos galinhas so tem marginais kkkkk vai saber, eles são tudo bando de assassinos, uma hora dessa entra um loco lá e ja vi ne...rsrsrsrs....!!

Beijosssssssssss

Zêro Blue disse...

É a moda pegou e o chororô vai fazer parte da temporada 2008!

Abração W.Hebert

Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
Sou Cruzeirense-Site
Sou Cruzeirense-Blog
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE

Vinicius Grissi disse...

O Corinthians teve mais volume, mas não teve qualidade para definir o jogo quando poderia.

Sobre o hino, discordo de você. É desnecessário tocar o hino antes de todos os jogos. Os torcedores não vão deixar de cantar suas músicas, e os jogadores querem que aquilo acabe logo para não perderem o "aquecimento". Sempre fui contra esta lei. Desnecessário. É melhor evitar o desrespeito, porque ele vai acontecer se for desta forma.

Anônimo disse...

'Choro' de Valdívia e o choro corintiano!! O jogo foi ruim, truncado e com pouquíssimas oportunidades. Por pouco, mais um 0 x 0. Gostei bastante do ataque com Denilson e Kléber. Abração!!

Diego Louzada disse...

Vi os melhores momentos e o Valdivia foi realmente o nome do jogo. Aquela jogada que ele ameaça chutar e refuda é sensacional. o palmeiras tem um bom time e promete para esse ano, enquanto o corinthians tem um bom time pra série B e só. com perdigão "perdidão" no meio não dá...
abraço