Porco atrapalha escalada da Macaca.

(Alex Mineiro e Kleber, marcaram na vitoria palmeirense)

Nada melhor do que ter um técnico competente. Nada melhor do que esse técnico se chamar Vanderlei Luxemburgo. Quando vi as escalações dos times para essa partida, pensei: A Ponte com Renato e Elias no meio (que vêem fazendo um ótimo campeonato, logo logo estarão na Europa) e o Palmeiras sem Valdívia, provavelmente a Ponte conseguirá somar ponto(s). Mais uma vez me equivoquei em imaginar um resultado no bom campeonato paulista, que consegue pregar algumas peças nos torcedores. Em São Paulo, não se tem a certeza que os grandes farão as finais, até porque as equipes mais tradicionais, acertadamente, jogam no campo dos adversários, tornando a disputa do título mais equilibrada e interessante.

Especificamente, no jogo que aconteceu no Palestra Itália, emoções e alegrias estiveram perdurando nos torcedores dos times em questão em diferentes momentos. Na primeira etapa, a Macaca foi melhor no jogo, conseguindo o primeiro gol da partida. Era evidente a supremacia no setor do meio campo, já que o Time do técnico Sergio Guedes se aproveitava da movimentação dos meias Renato e Elias (autor do gol ponte-pretano), além de contar com o espaço deixado pela deficitária marcação do time verde no setor. Diego Souza, apesar de estar irregular na competição (na minha visão) também fez falta e Denílson, quem deveria fazer a criação no alviverde, não teve noite inspirada.

Eis que surge a estrela do treinador. Vanderlei vendo a dificuldade do seu time em atacar, tirou o volante Wendel para colocar o atacante Lenny, ainda no primeiro tempo. Deu certo, três minutos após a substituição, o Palmeiras chegou ao empate. Com isso a Macaca recuo de forma exagerada.

Parecendo contente com o empate, o time de Campinas acabou sofrendo o gol da virada na etapa complementar. Kleber, aos 20min, após bela jogada, pode marcar seu primeiro gol com a camisa do Palestra. Resultado final: 2x1 Palmeiras. Quarta vitória consecutiva da equipe de Luxemburgo e pela quinta vez a Ponte termina um jogo sem vencer. Não era o que eu imaginava.

Pra mim, futebol é isso mesmo. Imaginamos alguma coisa. Acreditamos com veemência num resultado e no fim das contas, acontece o oposto. O que seria do futebol, se sempre o fosse lógico? Se sempre tivesse favorito(s) e este(s) sempre fosse(m) vencedor(es)? Será que esse esporte seria tão apaixonante?

Ver os grandes bem, é maravilhoso. Os times tradicionais fazem o futebol. Mas ver que os pequenos também têm chance é positivo, pois causa aquela aflição necessária no torcedor, e isso, o Paulistão tem de sobra. Por isso, dou meus parabéns!



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