Crônicas de Nova Iorque - Parte 2

Já li diversas pessoas acusando o povo americano de consumista. É óbvio. Eles tem opção de consumo de qualidade. Não é como a gente, que só tem ‘certeza’ de estar comprando algo de qualidade, se este for (muito) caro. As ruas de Manhatan lembram muito uma famosa avenida do centro do Rio de Janeiro chamada Uruguaiana. Só com um detalhe: é mais sofisticada.

A referência ao maior ponto de venda de material pirata do Estado é porque a China invadiu Nova Iorque. Em cada esquina você vê um “chinês” eletrônico vendendo tudo que você pode imaginar. De notebooks à camcorders (filmadoras) de Ipads à Iphones (cuidado, pode ser um Hiphone), mochilas, bolsas, camisas… Você encontra MUITA coisa das mais diversas marcas.

A grande manha para quem está nos EUA principalmente para consumo é não gastar de cara o suado dinheiro conquistado no Brasil na primeira opção. É bom vasculhar todas as streets em busca de promoções e de coisas que você tenha pesquisado aqui. Como os preços que você encontra na internet pouco variam (só pra baixo, pode crêr), você terá oportunidade de achar aquela camisa bacana, aquele tênis legal ou mesmo um relógio que custa o olho da cara. Tenho um amigo que foi em abril para Nova Iorque e comprou um relógio de uma marca bacana por US$ 60,00 e este mesmo aqui nas melhores lojas do ramo custa R$ 800,00. Isso mesmo que você leu. OITOCENTOS REAIS.

Tem outro dado bem interessante que reforça algumas informações ditas na primeira parte destes relatos: americano é apaixonado por celular e todos usam IPHONE. Não tem para Samsung, Nokia, LG, HTC… em menor proporção HTC mesmo; a população americana do centro de Manhatam é stevejobiana. Adere em qualquer lugar (em qualquer lugar mesmo) twittar ou facebokear. É no trânsito enquanto o sinal não abre. Dentro da Subway (a lanchonete que domina Nova Iorque) comendo seu sanduíche de “churrasco” ou como eles abreviam BBQ, nas lojas de roupas esperando a nota fiscal, andando no Time Square… Entendi finalmente porque o tal do criador do Facebook ficou milionário ‘da noite pro dia’: mexeu com as vontades e os desejos da sua sociedade, em algo que realmente eles praticam: compartilham a vida nas redes sociais.

… E eu pensava que brasileiro era muito viciado em telefone, especialmente as mulheres. Nada se comparado ao novaiorquino. Eles são tarados por informação. Não bastam os letreiros luminosos do Time Square, o tempo nos “spots vivos” da 5ª e 6ª avenida; estão todos ligados ao que está acontecendo no mundo… Deles. Sim. O americano parece não ter muito interesse em acontecimentos que fujam do seu próprio universo, do seu próprio “planeta”. Porém, neste comportamento -- que merece algum estudo mais cuidadoso -- eu não vi que isso surja de maneira arrogante. Parece, em um primeiro momento, completamente natural.

Além de descansar, conhecer uma nova cultura, namorar, eu fui em busca de preciosidades musicais, mas disso a gente fala na última parte das Crônicas de Nova Iorque.

Enquanto isso, assista a gente dentro da loja de instrumentos Guitar Center, fazendo um pequeno review do lugar, em uma das maiores (e únicas) lojas de instrumentos musicais de Manhatam

Para quem gosta de guitarra, o vídeo é IMPERDÍVEL!