Os Estados Unidos da América após a Primeira Guerra Mundial passou a ser um país de domínio, em vários setores. Na economia, nas indústrias como a gastronômica, especialmente a do fast food, da moda, do cinema, da música, enfim, tornou-se um pólo a ditar o ritmo de boa parte do mundo. No esporte, isso também acontece. No baseball e no basquete, os americanos fazem as ligas mais valiosas do planeta, com cifras gigantescas e atletas considerados os melhores nas respectivas modalidades.
No futebol o processo é bem parecido, porém, entre as mulheres. A seleção feminina pode não ser a melhor, mas com certeza figura entre as mais fortes. Já quando o assunto é no masculino, que para a ampla maioria de futebolistas no mundo é o que realmente importa, os EUA deixam um pouco a desejar e no máximo, representam uma força intermediária. Entretanto lá se vão oito participações em Copas do Mundo. Veremos aqui como foi a campanha para a nona presença americana na competição.
Nas Eliminatórias da América do Norte os ianques tiveram um primeiro confronto contra a seleção de Barbados. Foram duas vitórias: 8x0 e 1x0, o que culminou na passagem para a seguinte fase, que já foi a terceira (na primeira fase, as 22 equipes da América do Norte e Central piores colocadas no ranking FIFA, se enfrentaram em ida e volta).
Os americanos fizeram parte do grupo um que também tinha Trinidad e Tobago, Guatemala e Cuba. Foram 15 pontos conquistados com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Destaque para a goleada por 6x1 sobre Cuba e a inesperada derrota por 2x1 para Trinidad e Tobago.
Na quarta fase, onde os dois primeiros colocados dos três grupos da fase anterior se enfrentaram entre si em turno e returno, os EUA terminaram também na liderança com 20 pontos e uma campanha de seis vitórias, dois empates e duas derrotas em 10 jogos. México e Honduras foram as outras duas seleções a garantirem vagas diretas para o Mundial. Costa Rica foi a representante da Concacaf na repescagem das Américas.
No ano passado, o povo norte-americano pôde acompanhar a Copa Ouro Concacaf dentro de seu território. A seleção integrou o grupo B e teve como adversário Honduras, Haiti e Granada. Terminou em primeiro com sete pontos. Venceu Granada (4x0) e Honduras (2x0) e empatou com o Haiti (2x2).
Nas quartas-de-final bateu o Panamá por 2x1 e nas semifinais enfrentou Honduras novamente e os eliminou por 2x0. Como já visto aqui no blog, no texto sobre o México, a final da competição foi algo para ser esquecida pelos ianques. Toda a campanha, até então vitoriosa, havia sido feita com jogadores que não representam o primeiro time, pois pouco tempo antes, os EUA tinham disputado a Copa das Confederações na África do Sul. No último embate da Copa Ouro, uma goleada por 5x0 para os mexicanos.
E na Copa das Confederações, com time titular, os americanos ficaram no grupo B que também tinha Brasil, Itália e Egito. De cara, conseguiram a façanha de se classificar deixando os italianos pra trás, mesmo tendo perdido pra eles por 3x1.
Na semifinal, outra façanha. Eliminaram a hiper favorita Espanha que ainda hoje é, ao lado do Brasil, a favorita ao título mundial. O resultado do jogo foi 2x0. Mas os resultados consagrados pararam na final da competição. Pegando o Brasil pela frente, os americanos não resistiram e apesar de terem jogado bem e até merecido pelo menos um empate e ter levado pra prorrogação e penais, tomaram um gol aos 39 do segundo tempo do zagueiro Lucio, que deu a vitória por 3x2 e o título aos brasileiros.
A seguir, data e horários dos confrontos dos EUA na primeira fase da Copa:
12/06, às 15h30 – Inglaterra x Estados Unidos [Rustenburg]
18/06, às 11h00 – Eslovênia x Estados Unidos [Johanesburgo]
23/06, às 11h00 – Estados Unidos x Argélia [Pretória]
O time base americano joga no 4-3-1-2 e a escalação ao inicio do Mundial deve ser: Howard; Bocanegra, Cherundolo, Onyewu e Bornstein; Feilhaber, Bradley, Dempsey e Donovan; Casey e Altidore. Tec.: Bob Bradley.
Muito provavelmente disputará o segundo lugar do grupo com a seleção da Eslovênia levando vantagem, por ter um time mais forte, entrosado e competitivo. Dependendo de quem pegue nas oitavas, pode chegar até as quartas. Mas não deve passar disso.
Uma curiosidade no uniforme americano. Para esse mundial, a Nike produziu uma blusa com uma faixa transversal, similar a do Vasco da Gama. Veja abaixo:
No futebol o processo é bem parecido, porém, entre as mulheres. A seleção feminina pode não ser a melhor, mas com certeza figura entre as mais fortes. Já quando o assunto é no masculino, que para a ampla maioria de futebolistas no mundo é o que realmente importa, os EUA deixam um pouco a desejar e no máximo, representam uma força intermediária. Entretanto lá se vão oito participações em Copas do Mundo. Veremos aqui como foi a campanha para a nona presença americana na competição.
Nas Eliminatórias da América do Norte os ianques tiveram um primeiro confronto contra a seleção de Barbados. Foram duas vitórias: 8x0 e 1x0, o que culminou na passagem para a seguinte fase, que já foi a terceira (na primeira fase, as 22 equipes da América do Norte e Central piores colocadas no ranking FIFA, se enfrentaram em ida e volta).
Os americanos fizeram parte do grupo um que também tinha Trinidad e Tobago, Guatemala e Cuba. Foram 15 pontos conquistados com cinco vitórias e uma derrota em seis jogos. Destaque para a goleada por 6x1 sobre Cuba e a inesperada derrota por 2x1 para Trinidad e Tobago.
Na quarta fase, onde os dois primeiros colocados dos três grupos da fase anterior se enfrentaram entre si em turno e returno, os EUA terminaram também na liderança com 20 pontos e uma campanha de seis vitórias, dois empates e duas derrotas em 10 jogos. México e Honduras foram as outras duas seleções a garantirem vagas diretas para o Mundial. Costa Rica foi a representante da Concacaf na repescagem das Américas.
No ano passado, o povo norte-americano pôde acompanhar a Copa Ouro Concacaf dentro de seu território. A seleção integrou o grupo B e teve como adversário Honduras, Haiti e Granada. Terminou em primeiro com sete pontos. Venceu Granada (4x0) e Honduras (2x0) e empatou com o Haiti (2x2).
Nas quartas-de-final bateu o Panamá por 2x1 e nas semifinais enfrentou Honduras novamente e os eliminou por 2x0. Como já visto aqui no blog, no texto sobre o México, a final da competição foi algo para ser esquecida pelos ianques. Toda a campanha, até então vitoriosa, havia sido feita com jogadores que não representam o primeiro time, pois pouco tempo antes, os EUA tinham disputado a Copa das Confederações na África do Sul. No último embate da Copa Ouro, uma goleada por 5x0 para os mexicanos.
E na Copa das Confederações, com time titular, os americanos ficaram no grupo B que também tinha Brasil, Itália e Egito. De cara, conseguiram a façanha de se classificar deixando os italianos pra trás, mesmo tendo perdido pra eles por 3x1.
Na semifinal, outra façanha. Eliminaram a hiper favorita Espanha que ainda hoje é, ao lado do Brasil, a favorita ao título mundial. O resultado do jogo foi 2x0. Mas os resultados consagrados pararam na final da competição. Pegando o Brasil pela frente, os americanos não resistiram e apesar de terem jogado bem e até merecido pelo menos um empate e ter levado pra prorrogação e penais, tomaram um gol aos 39 do segundo tempo do zagueiro Lucio, que deu a vitória por 3x2 e o título aos brasileiros.
A seguir, data e horários dos confrontos dos EUA na primeira fase da Copa:
12/06, às 15h30 – Inglaterra x Estados Unidos [Rustenburg]
18/06, às 11h00 – Eslovênia x Estados Unidos [Johanesburgo]
23/06, às 11h00 – Estados Unidos x Argélia [Pretória]
O time base americano joga no 4-3-1-2 e a escalação ao inicio do Mundial deve ser: Howard; Bocanegra, Cherundolo, Onyewu e Bornstein; Feilhaber, Bradley, Dempsey e Donovan; Casey e Altidore. Tec.: Bob Bradley.
Muito provavelmente disputará o segundo lugar do grupo com a seleção da Eslovênia levando vantagem, por ter um time mais forte, entrosado e competitivo. Dependendo de quem pegue nas oitavas, pode chegar até as quartas. Mas não deve passar disso.
Uma curiosidade no uniforme americano. Para esse mundial, a Nike produziu uma blusa com uma faixa transversal, similar a do Vasco da Gama. Veja abaixo:
Altidore: “Nenhum time vai passar por cima da gente”
Para os americanos, a maior lição aprendida foi justamente na final da Copa das Confederações, quando após abrirem 2x0, permitiram a virada brasileira e a conseqüente perda daquele título. Mas tudo isso teve um lado positivo. Ficou provado que os EUA venceram a pressão naquela final e conseguiram desenvolver seu futebol. Para o atacante Altidore, chegou a hora de ir além:
Essa resposta foi dada em entrevista ao site FIFA.com, no momento em que o atacante de 20 anos, titular da Seleção Americana, fez uma prévia do Mundial baseado na disputa da Copa das Confederações, quando os EUA teve sua melhor atuação numa competição oficial intercontinental.“Estávamos jogando bem, em excelente performance, e achamos que a partida estava em nossas mãos. Não se pode fazer isso contra um time do calibre do Brasil. Todos sabemos quanto o jogo terminou. Foi uma boa lição que aprendemos. Estou animado com nosso grupo no Mundial. Todos [os jogadores] concordamos que conseguiremos desenvolver nosso futebol.”
Quando perguntado sobre o primeiro desafio, que será diante da Inglaterra, o jovem atleta demonstrou confiança:
Clique aqui e veja o histórico de participações americanas em Copas pelo blog Fut F-1“Nunca temos medo. Pelo contrário, estamos muito ansiosos para esta partida. Estamos aptos aos desafios e os ingleses vão perceber isso quando os encontrarmos. Vai ser um jogo duro. Nenhum time vai passar por cima da gente.”
Abaixo, trailer da seleção norte-americana para a Copa 2010.
Um comentário:
WH, tenho uma ligeira impressão de que o EUA será meu segundo time na copa...seria pelo uniforme? rs pois é, andei sumidão, mas rádio nova 1440 am, no centro do RJ , transmitindo jogos e aos domingos e quartas, imagina só a galera. precisamos marcar com vc qq dia desses... e fazermos uma parceria...que tal? pois é url nova, n blog novo...apareça por lá eme diga o que achou? abs, Leandro
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