O futebol brasileiro é líder em vários aspectos, inclusive é líder também em críticas. Qual o brasileiro nunca criticou o futebol do seu país? Sendo feita essa pergunta, eu certamente levantaria a mão. E os motivos poderiam ser escritos naquelas listas em papeis toalhas, que quando se abre o rolo, vai aquele testamento que mais parece um texto infinito. Agora, há momentos, em que precisamos elogiar certas atitudes nascidas no futebol pentacampeão. Uma delas é a adoção do uso do spray. Uma eficiente inovação.
No ano de 2000, durante a Taça BH disputada (obviamente) em Minas Gerais, foi apresentado ao público desse esporte bretão, um tubinho milagroso com a promessa de acabar com aquele truque dos jogadores que compõem a barreira numa cobrança de falta, o famoso “passinho pra frente”. Os jogadores foram unânimes com relação ao novo acessório, mas claro, levando-se em conta àqueles que cobram as faltas. E aos árbitros, menos um problema. Como olhar pra tudo e pra todos e ainda ter que ficar atento com a posição da barreira? Daí por diante, o tubinho que contém o produto passou a fazer parte do uniforme oficial dos homens do apito. Cada frasco contém espuma suficiente para durar um jogo. Se o spray for utilizado de forma correta, o tempo de visibilidade da marca deixada pela espuma pode chegar a um minuto.
Heine Allemagne, publicitário da cidade de Ituiutaba-MG, foi o mentor de bela invenção e é incisivo ao defender o sucesso na utilização:
“A gente detectou, junto ao pessoal da Comissão de Árbitros da CBF, que o número de gols de falta aumentou. O tempo médio de paralisação para a cobrança de falta diminuiu. Além disso, há um desgaste menor do árbitro, devido a uma menor incidência de cartões amarelos para punir jogadores da barreira.”
A comissão de arbitragem da CBF, sempre viu com bons olhos a inovação que ocorria no futebol mineiro, e na Copa João Havelange, que foi disputada no segundo semestre de 2000, tornou o spray obrigatório a nível nacional. A aceitação foi integral e a efetivação concretizada. Edson Rezende, presidente da comissão de Árbitros da CBF, também defende o uso do spray:
“Acho que melhorou muito. O spray define o espaço do atleta e da barreira, e também mostra para quem está assistindo qual é a distância a ser cumprida”.
Como era de se imaginar, em 2003 a CBF sugeriu a entidade máxima do futebol a inovação e esta por sua vez, rejeitou inicialmente. Hoje, alguns membros de arbitragem da Fifa, dizem analisar o spray e taxá-lo como “em fase de testes”. Outros são mais radicais no conservadorismo: “Não é uma boa para o futebol”.
A internacionalização do spray se faz necessária. Em 2003 já podíamos ter exportado esse acessório para a Europa e para os outros países da América do Sul e com isso, veríamos a Taça Libertadores da América, a Champions League, as Ligas nacionais européias e outros importantes campeonatos estrangeiros, como a Copa do Mundo de 2006, dando esse poder ao juiz de poder demarcar o limite da barreira na hora da cobrança de falta. Talvez, os europeus usem o argumento que lá, não há tantas faltas como cá, mas aí já é outra discussão...
*********
**O spray patenteado sob o código PI0004962 é, na verdade, uma espuma branca feita à base de água, que não é tóxica, não tem odor e não afeta a camada de ôzonio. Na sua composição entram água desmineralizada, betaína de coco, aditivos e gás propelente.
**Nota: Matéria de Mariana Bastos para a revista Lance A+.
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No ano de 2000, durante a Taça BH disputada (obviamente) em Minas Gerais, foi apresentado ao público desse esporte bretão, um tubinho milagroso com a promessa de acabar com aquele truque dos jogadores que compõem a barreira numa cobrança de falta, o famoso “passinho pra frente”. Os jogadores foram unânimes com relação ao novo acessório, mas claro, levando-se em conta àqueles que cobram as faltas. E aos árbitros, menos um problema. Como olhar pra tudo e pra todos e ainda ter que ficar atento com a posição da barreira? Daí por diante, o tubinho que contém o produto passou a fazer parte do uniforme oficial dos homens do apito. Cada frasco contém espuma suficiente para durar um jogo. Se o spray for utilizado de forma correta, o tempo de visibilidade da marca deixada pela espuma pode chegar a um minuto.
Heine Allemagne, publicitário da cidade de Ituiutaba-MG, foi o mentor de bela invenção e é incisivo ao defender o sucesso na utilização:
“A gente detectou, junto ao pessoal da Comissão de Árbitros da CBF, que o número de gols de falta aumentou. O tempo médio de paralisação para a cobrança de falta diminuiu. Além disso, há um desgaste menor do árbitro, devido a uma menor incidência de cartões amarelos para punir jogadores da barreira.”
A comissão de arbitragem da CBF, sempre viu com bons olhos a inovação que ocorria no futebol mineiro, e na Copa João Havelange, que foi disputada no segundo semestre de 2000, tornou o spray obrigatório a nível nacional. A aceitação foi integral e a efetivação concretizada. Edson Rezende, presidente da comissão de Árbitros da CBF, também defende o uso do spray:
“Acho que melhorou muito. O spray define o espaço do atleta e da barreira, e também mostra para quem está assistindo qual é a distância a ser cumprida”.
Como era de se imaginar, em 2003 a CBF sugeriu a entidade máxima do futebol a inovação e esta por sua vez, rejeitou inicialmente. Hoje, alguns membros de arbitragem da Fifa, dizem analisar o spray e taxá-lo como “em fase de testes”. Outros são mais radicais no conservadorismo: “Não é uma boa para o futebol”.
A internacionalização do spray se faz necessária. Em 2003 já podíamos ter exportado esse acessório para a Europa e para os outros países da América do Sul e com isso, veríamos a Taça Libertadores da América, a Champions League, as Ligas nacionais européias e outros importantes campeonatos estrangeiros, como a Copa do Mundo de 2006, dando esse poder ao juiz de poder demarcar o limite da barreira na hora da cobrança de falta. Talvez, os europeus usem o argumento que lá, não há tantas faltas como cá, mas aí já é outra discussão...
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**O spray patenteado sob o código PI0004962 é, na verdade, uma espuma branca feita à base de água, que não é tóxica, não tem odor e não afeta a camada de ôzonio. Na sua composição entram água desmineralizada, betaína de coco, aditivos e gás propelente.
**Nota: Matéria de Mariana Bastos para a revista Lance A+.
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6 comentários:
Só pode ser pirraça dos europeus contra essa simples e inteligente invenção brasileira.
Quer coisa mais simples e eficiente. Isso é igual a invenção da RODA.
WH ando sem tempo e não tem dado pra cumprir o roteiro que sempre cumpria....
Abração
Saudações Celestes
AQUI TEM NOTÍCIAS
AQUI TEM DISCUSSÃO
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Não tem mesmo riqueza de espirito daqueles velinhos da FIFA pra reconhecer q o Brasil teve uma bela invenção. Já era pra ter resolvido o esse problema.
A FIFA é uma piada, não gosta de inovações. Uma pena, pois o spray é ótimo, não tem nada de ruim na presença "dele", muito pelo contrário.
Essa foi uma das mlehores invenções dos últimos tempos, mas se fosse feita na Europa já teria sido atodada em todo o mundo, mas como é nossa eles fazem birra.
Abraço!
POis é, os caras da FIFA são muito cabeça dura, uma coisa simples e barata que facilitaria a vida do árbitro não ser internacionalizada é brincadeira...
vlw abs
cesar
Seria ótimo internacionalizar o spray, assim acabaria a catimba nas barreiras... aqui no Brasil, o spray tem mostrado ótmos resumtados e ainda por cima não estraga o gramado....
A FIFA tá de frescura só por que é uma invenção brasileira...
Wilson, passa no meu blog, escrevi sobre o tri do Sport
Valeu!!
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