Primeiro de tudo é importante salientar que tudo que vem escrito abaixo representa apenas a opinião deste blogueiro, o que não significa o domínio da verdade. Este blog sempre foi, é e continuará sendo livre para expor qualquer idéia sobre qualquer assunto. Aqui não há responsabilidade com nenhum lado e nem com ninguém na hora de opinar, apenas com o respeito e a educação.
Fator primordial para a derrota
Não existe a hipótese de se criticar a competência da seleção brasileira ou holandesa. Por ora, deixemos de lado o que as duas (que são excelentes) fizeram até a última quinta e analisaremos o jogo desta sexta-feira.
No primeiro tempo o Brasil mostrou que poderia vencer a Holanda. Jogou bem, impôs seu ritmo e foi superior. Tanto que saiu de campo com o placar favorável. Já no segundo tempo, quem mostrou sua força e sua competência foi a Laranja. Mas houve um fator primordial para essa derrota que não pode ser ignorado.
Os brasileiros não voltaram apenas nervosos para o campo. Eles voltaram descontrolados. E isso não foi apenas um azar ou um descuido, mas sim um erro. Faltou o bom senso de se saber que era uma Copa do Mundo, jogo decisivo e, principalmente, contra um adversário forte que sabia o ponto fraco da nossa Seleção.
Esse ponto fraco não era o goleiro, não era a zaga, não era o meio campo, não era o ataque, não era o Dunga, não era o presidente Lula e nem muito menos o Galvão Bueno. Era a falta de esperteza em saber lidar com as provocações.
Coréia do Norte e Portugal se defenderam o quanto puderam. Não perderam seus jogos contra o excrete canarinho, ok. Mas não ganharam. O Chile tentou atacar e perdeu feio. Mas foi outra derrotada que desmistificou essa falha: a Costa do Marfim.
Evidentemente que os holandeses e muitas outras seleções assistiram ao jogo entre Brasil x Costa do Marfim. Mesmo vencendo e jogando bem, ficou provado por A + B que com a “devida” provocação os comandados de Dunga (a exemplo do seu comandante) ficam com os nervos a flor da pele e, sendo assim, não conseguem render tudo que podem. Bert van Marwijk foi inteligente e preparou seu time para explorar esse ponto fraco, desde o primeiro minuto de jogo.
Erros subsequentes
Infelizmente a mina de ouro brasileira para os adversários, apontada acima, não atingiu apenas aos jogadores, mas também ao técnico Dunga (que se mostrou eficiente no cargo de treinador, mas dentro de campo era mais, pois sabia lidar até com essa específica adversidade).
O “Futebol, Música, Etc.” sempre apostou e defendeu o atual (que está virando ex) técnico da Seleção. Mas isso não cegou este blog (e este blogueiro) a ponto de deixar incapaz de reconhecer o momento para se elogiar e para se criticar. No jogo contra a Holanda, Dunga errou. Ponto.
Ficou completamente perceptível o nervosismo exacerbado do treinador do lado de fora de campo (exatamente como aconteceu contra Costa do Marfim), ainda no primeiro tempo quando, aparentemente, tudo estava sob controle. No intervalo houve o contato entre técnico e jogador no vestiário. Não mandamos equipe à África do Sul para cobrir a seleção e, portanto, não estivemos presente na reunião durante o intervalo do jogo. Entretanto, o que se viu foi um comportamento todo mudado na volta do segundo tempo.
Dunga não passou tranqüilidade. Pelo contrário. Passou mais nervosismo. Facilitou a execução da arma secreta (mas que nem era tão secreta assim) por parte dos holandeses.
Felipe Melo
Não podemos deixar a raiva, o ódio, a chateação, o desapontamento, o calor do jogo, ou seja lá o sentimento que for pela derrota, aflorar na hora de fazermos os julgamentos. Felipe Melo não foi ‘o culpado’. Ele foi apenas mais um. A expulsão foi conseqüência e não causa. Afinal, isso é futebol.
Desde sempre, quem acompanha a Seleção Brasileira sabe que o meia da Juventus é o mais esquentado do time (fato que ficou mais comprovado numa entrevista por telefone com PVC, da ESPN, onde o jogador se aborreceu e desligou seu aparelho no meio da pergunta do jornalista).
O time estava nervoso, desequilibrado, parecendo não conseguir controlar suas atitudes. Obviamente, cada ser humano ali dentro tem o seu grau de desequilíbrio. Felipe Melo tem o dele e deu no que deu. Caberia ao comandante retirá-lo de campo. Mas, como dito, o comandante também estava infectado pela praga do descontrole.
Júlio Cesar
Dificilmente erraria sua saída no gol de empate, se Felipe Melo não subisse junto. O erro não foi técnico e sim de falta de comunicação. Ponto.
Estratégia de jogo no segundo tempo
Pelo que vimos, não existiu. E ficou impossível rebuscar alguma estratégia sendo que ninguém, do lado brasileiro (nem o treinador), tinha calma para uma ação simples: o raciocínio.
A partir disso, não cabe julgar as alterações, se deveria repor o meio campo, se deveria fortalecer o ataque, se deveria mudar jogador que estava em campo de posição. O erro foi antes e mais amplo.
E também não vale o oportunismo de se criticar a convocação. Novamente recapitulando. O “Futebol, Música, Etc.” sempre apostou e defendeu o atual (que está virando ex) técnico da Seleção. Mas isso não cegou este blog (e este blogueiro) a ponto de deixar incapaz de reconhecer o momento para se elogiar e para se criticar. Assim como muitos brasileiros havia a vontade de ver Ronaldinho Gaucho na convocação final. Mas sua ausência não foi o motivo da derrota.
Com os jogadores que estavam em campo, era sim possível vencer o jogo. No primeiro tempo vimos isso. Mas o emocional não permitiu.
A partir de agora
Esse post pode ter ficado repetitivo, sempre batendo nessa mesma tecla. Mas por isso ele apresenta tal introdução. Essa é a opinião deste blogueiro que vos escreve. E nada, além disso. Você, caro leitor, pode concordar ou discordar.
Dunga não vai continuar como técnico da seleção, fato afirmado pelo próprio. Quem vier pela frente não pode vir com a missão de consertar o que foi feito no atual trabalho. Definitivamente, isso não combina com o futebol. Não combina com uma seleção do nível da brasileira.
O que é preciso é estabelecer uma meta, um objetivo e segui-lo até o fim, não deixando de lado também a confiança. O Brasil tem que pensar em vencer e tão somente isso. E perder, faz parte do espetáculo.
O clima de Copa continua no FME, que aproveita para fortalecer a mensagem que a maior competição do planeta tenta passar. Confira abaixo:
Fator primordial para a derrota
Não existe a hipótese de se criticar a competência da seleção brasileira ou holandesa. Por ora, deixemos de lado o que as duas (que são excelentes) fizeram até a última quinta e analisaremos o jogo desta sexta-feira.
No primeiro tempo o Brasil mostrou que poderia vencer a Holanda. Jogou bem, impôs seu ritmo e foi superior. Tanto que saiu de campo com o placar favorável. Já no segundo tempo, quem mostrou sua força e sua competência foi a Laranja. Mas houve um fator primordial para essa derrota que não pode ser ignorado.
Os brasileiros não voltaram apenas nervosos para o campo. Eles voltaram descontrolados. E isso não foi apenas um azar ou um descuido, mas sim um erro. Faltou o bom senso de se saber que era uma Copa do Mundo, jogo decisivo e, principalmente, contra um adversário forte que sabia o ponto fraco da nossa Seleção.
Esse ponto fraco não era o goleiro, não era a zaga, não era o meio campo, não era o ataque, não era o Dunga, não era o presidente Lula e nem muito menos o Galvão Bueno. Era a falta de esperteza em saber lidar com as provocações.
Coréia do Norte e Portugal se defenderam o quanto puderam. Não perderam seus jogos contra o excrete canarinho, ok. Mas não ganharam. O Chile tentou atacar e perdeu feio. Mas foi outra derrotada que desmistificou essa falha: a Costa do Marfim.
Evidentemente que os holandeses e muitas outras seleções assistiram ao jogo entre Brasil x Costa do Marfim. Mesmo vencendo e jogando bem, ficou provado por A + B que com a “devida” provocação os comandados de Dunga (a exemplo do seu comandante) ficam com os nervos a flor da pele e, sendo assim, não conseguem render tudo que podem. Bert van Marwijk foi inteligente e preparou seu time para explorar esse ponto fraco, desde o primeiro minuto de jogo.
Erros subsequentes
Infelizmente a mina de ouro brasileira para os adversários, apontada acima, não atingiu apenas aos jogadores, mas também ao técnico Dunga (que se mostrou eficiente no cargo de treinador, mas dentro de campo era mais, pois sabia lidar até com essa específica adversidade).
O “Futebol, Música, Etc.” sempre apostou e defendeu o atual (que está virando ex) técnico da Seleção. Mas isso não cegou este blog (e este blogueiro) a ponto de deixar incapaz de reconhecer o momento para se elogiar e para se criticar. No jogo contra a Holanda, Dunga errou. Ponto.
Ficou completamente perceptível o nervosismo exacerbado do treinador do lado de fora de campo (exatamente como aconteceu contra Costa do Marfim), ainda no primeiro tempo quando, aparentemente, tudo estava sob controle. No intervalo houve o contato entre técnico e jogador no vestiário. Não mandamos equipe à África do Sul para cobrir a seleção e, portanto, não estivemos presente na reunião durante o intervalo do jogo. Entretanto, o que se viu foi um comportamento todo mudado na volta do segundo tempo.
Dunga não passou tranqüilidade. Pelo contrário. Passou mais nervosismo. Facilitou a execução da arma secreta (mas que nem era tão secreta assim) por parte dos holandeses.
Felipe Melo
Não podemos deixar a raiva, o ódio, a chateação, o desapontamento, o calor do jogo, ou seja lá o sentimento que for pela derrota, aflorar na hora de fazermos os julgamentos. Felipe Melo não foi ‘o culpado’. Ele foi apenas mais um. A expulsão foi conseqüência e não causa. Afinal, isso é futebol.
Desde sempre, quem acompanha a Seleção Brasileira sabe que o meia da Juventus é o mais esquentado do time (fato que ficou mais comprovado numa entrevista por telefone com PVC, da ESPN, onde o jogador se aborreceu e desligou seu aparelho no meio da pergunta do jornalista).
O time estava nervoso, desequilibrado, parecendo não conseguir controlar suas atitudes. Obviamente, cada ser humano ali dentro tem o seu grau de desequilíbrio. Felipe Melo tem o dele e deu no que deu. Caberia ao comandante retirá-lo de campo. Mas, como dito, o comandante também estava infectado pela praga do descontrole.
Júlio Cesar
Dificilmente erraria sua saída no gol de empate, se Felipe Melo não subisse junto. O erro não foi técnico e sim de falta de comunicação. Ponto.
Estratégia de jogo no segundo tempo
Pelo que vimos, não existiu. E ficou impossível rebuscar alguma estratégia sendo que ninguém, do lado brasileiro (nem o treinador), tinha calma para uma ação simples: o raciocínio.
A partir disso, não cabe julgar as alterações, se deveria repor o meio campo, se deveria fortalecer o ataque, se deveria mudar jogador que estava em campo de posição. O erro foi antes e mais amplo.
E também não vale o oportunismo de se criticar a convocação. Novamente recapitulando. O “Futebol, Música, Etc.” sempre apostou e defendeu o atual (que está virando ex) técnico da Seleção. Mas isso não cegou este blog (e este blogueiro) a ponto de deixar incapaz de reconhecer o momento para se elogiar e para se criticar. Assim como muitos brasileiros havia a vontade de ver Ronaldinho Gaucho na convocação final. Mas sua ausência não foi o motivo da derrota.
Com os jogadores que estavam em campo, era sim possível vencer o jogo. No primeiro tempo vimos isso. Mas o emocional não permitiu.
A partir de agora
Esse post pode ter ficado repetitivo, sempre batendo nessa mesma tecla. Mas por isso ele apresenta tal introdução. Essa é a opinião deste blogueiro que vos escreve. E nada, além disso. Você, caro leitor, pode concordar ou discordar.
Dunga não vai continuar como técnico da seleção, fato afirmado pelo próprio. Quem vier pela frente não pode vir com a missão de consertar o que foi feito no atual trabalho. Definitivamente, isso não combina com o futebol. Não combina com uma seleção do nível da brasileira.
O que é preciso é estabelecer uma meta, um objetivo e segui-lo até o fim, não deixando de lado também a confiança. O Brasil tem que pensar em vencer e tão somente isso. E perder, faz parte do espetáculo.
O clima de Copa continua no FME, que aproveita para fortalecer a mensagem que a maior competição do planeta tenta passar. Confira abaixo:
2 comentários:
não vou me estender sobre o assunto, apenas vou dizer que o Brasil não perdeu essa copa hoje, mas sim no dia da convocação, quando abriu mão da qualidade, pra morrer abraçado com seu time de operários...
abraço!!
O Brasil já estava pedindo para sair há muito tempo...
Abraço!
http://porforadogramado.blogspot.com/
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