Por Leandrus
Um dos grandes baratos de acompanhar a GP2, uma das principais categorias de base do automobilismo, é dar uma olhada nos jovens pilotos que em breve estarão na F1. Só para se ter uma ideia, quase todos os seus campeões - Nico Rosberg (2005), Lewis Hamilton (2006), Timo Glock (2007), Nico Hulkenberg (2009) e Pastor Maldonado (2010) - logo entraram no campeonato de Bernie Ecclestone. O vencedor deste ano, Romain Grosjean, tem grandes chances de entrar em tal categoria no ano que vem. E acredite: ele merece uma vaga por lá.
Escrever tal coisa pode parecer loucura. Romain Grosjean é aquele mesmo sujeito que teve uma passagem horrorosa na Renault em 2009, quando teve de substituir Nelsinho Piquet no meio da temporada. Batia e errava tanto que ninguém acreditava que ele pudesse ser o piloto principal do programa de desenvolvimento da equipe de Flavio Briatore. Porém, a verdade é que o Grosjean daquela época em nada se parece com o atual.
Suas conquistas nos últimos dois anos mostram o quanto mudou. Em 2010, conquistou a AutoGP mesmo tendo disputado 4 etapas a menos que seus principais concorrentes. Nesse ano, o francês, praticamente sem sustos, venceu a GP2 com facilidade, sem ter o melhor carro e mostrando uma maturidade enorme, além de uma elogiável capacidade de saber o momento de decidir uma corrida. Aquele jovem imaturo e capaz de cometer erros ridículos deu lugar a um piloto de encher os olhos, extremamente dominante e com a situação sempre sob controle. Não à toa, conseguiu o que parecia impossível: ter seu nome ventilado no circo da F1 após ter recentemente fracassado na categoria.
Além de finalmente ter mostrado todo o seu talento, a entrada de Grosjean na F1 no ano que vem viria para reparar uma injustiça. É verdade que o francês cometia erros infantis enquanto esteve na categoria em 2009, mas muita coisa conspirava contra o rapaz: a Renault estava em crise por causa do Cingapuragate, sua equipe virava suas todas as atenções para Fernando Alonso e seu carro era extremamente difícil de ser guiado (o mesmo bólido que queimou a carreira de vários jovens que passaram pela Renault só conseguia ser domado por um piloto genial como Alonso). Um carro decente seria a grande chance de mostrar seu talento, ainda mais agora que está com o status de joia que finalmente foi lapidada.
O atual campeão da GP2 vem sendo muito cogitado para entrar na Lotus Renault no ano que vem. O problema é que a concorrência é pesada: Robert Kubica pode voltar em 2012, Vitaly Petrov ajuda muito a equipe financeiramente e Bruno Senna, além do suporte financeiro, vem se mostrando uma grata surpresa por ter ido bem na Bélgica e na Itália, além de ter conquistado a simpatia dos seus chefes e mecânicos. Ainda assim, não seria surpreendente vê-lo por lá no ano que vem: afinal, Grosjean é o queridinho de Eric Boullier, chefe da escuderia e também da Gravity, que gerencia a carreira de vários pilotos, inclusive a do francês. Por isso e pelo título desse ano, sou obrigado a arriscar o palpite: ele estará em um dos carros da equipe que recentemente o ignorou no ano que vem.
Escrever tal coisa pode parecer loucura. Romain Grosjean é aquele mesmo sujeito que teve uma passagem horrorosa na Renault em 2009, quando teve de substituir Nelsinho Piquet no meio da temporada. Batia e errava tanto que ninguém acreditava que ele pudesse ser o piloto principal do programa de desenvolvimento da equipe de Flavio Briatore. Porém, a verdade é que o Grosjean daquela época em nada se parece com o atual.
Suas conquistas nos últimos dois anos mostram o quanto mudou. Em 2010, conquistou a AutoGP mesmo tendo disputado 4 etapas a menos que seus principais concorrentes. Nesse ano, o francês, praticamente sem sustos, venceu a GP2 com facilidade, sem ter o melhor carro e mostrando uma maturidade enorme, além de uma elogiável capacidade de saber o momento de decidir uma corrida. Aquele jovem imaturo e capaz de cometer erros ridículos deu lugar a um piloto de encher os olhos, extremamente dominante e com a situação sempre sob controle. Não à toa, conseguiu o que parecia impossível: ter seu nome ventilado no circo da F1 após ter recentemente fracassado na categoria.
Além de finalmente ter mostrado todo o seu talento, a entrada de Grosjean na F1 no ano que vem viria para reparar uma injustiça. É verdade que o francês cometia erros infantis enquanto esteve na categoria em 2009, mas muita coisa conspirava contra o rapaz: a Renault estava em crise por causa do Cingapuragate, sua equipe virava suas todas as atenções para Fernando Alonso e seu carro era extremamente difícil de ser guiado (o mesmo bólido que queimou a carreira de vários jovens que passaram pela Renault só conseguia ser domado por um piloto genial como Alonso). Um carro decente seria a grande chance de mostrar seu talento, ainda mais agora que está com o status de joia que finalmente foi lapidada.
O atual campeão da GP2 vem sendo muito cogitado para entrar na Lotus Renault no ano que vem. O problema é que a concorrência é pesada: Robert Kubica pode voltar em 2012, Vitaly Petrov ajuda muito a equipe financeiramente e Bruno Senna, além do suporte financeiro, vem se mostrando uma grata surpresa por ter ido bem na Bélgica e na Itália, além de ter conquistado a simpatia dos seus chefes e mecânicos. Ainda assim, não seria surpreendente vê-lo por lá no ano que vem: afinal, Grosjean é o queridinho de Eric Boullier, chefe da escuderia e também da Gravity, que gerencia a carreira de vários pilotos, inclusive a do francês. Por isso e pelo título desse ano, sou obrigado a arriscar o palpite: ele estará em um dos carros da equipe que recentemente o ignorou no ano que vem.
Leandrus - Automobilismo
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