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Casos do Cotidiano – A falência do Orkut e o deserto do MSN


Por Wilson Hebert

Na vida, tudo tem o seu momento de se tornar obsoleto, na internet não é diferente. Hoje, quando você conhece alguém e pretende manter contato via redes sociais, já virou motivo de vergonha perguntar se a pessoa tem Orkut. É como se o seu celular tocasse e você puxasse aquele “tijolão” do bolso. Já o famoso Messenger ainda não se tornou antigo, mas muitas pessoas já estão enjoando “de ficar online”...

O Orkut, que sempre foi o site de relacionamento preferido dos brasileiros, teve o anúncio da sua morte com as comunidades caindo em desuso. Atualmente as pessoas pouco as freqüentam, e quando freqüentam, é uma ou outra. Mas não é só mais isso. No aniversário da maioria dos usuários entrevistados pelo FV (cujos quais as datas estavam marcadas no perfil), o número de scrap dando os parabéns caiu consideravelmente. E na parte de “atualizações dos amigos”, nunca se viu tão pouca novidade...

Já o Messenger, que tinha o livre rótulo de aplicativo de bate-papo, fosse o papo que fosse, está tomando um viés profissional, sendo muito mais útil em ambientes de trabalho do que para “assuntos fúteis só para passar o tempo”. Uma tendência acontecida para os telefones, que é a falta de paciência, principalmente dos jovens, de ficar falando, falando e falando, agora está sendo passada pro MSN.

Mas nada disso acontece à toa. O Twitter e o Facebook estão aí para demarcarem a renovação das redes sociais. Tudo o que você já tinha na dupla MSN e Orkut, você tem no “Face”: conversa instantânea, interação com os amigos e acesso as suas atualizações. E mais, você também pode compartilhar pensamentos, opiniões, notícias, publicar uma foto logo após ser tirada pelo celular, além dos jogos, que atraem de forma mais abrangente os seus usuários.

E o Twitter, que ainda não se popularizou no Brasil como nos países da Europa e dos Estados Unidos, promove uma aproximação nunca antes vista não só com as notícias em total tempo real, mas também com os famosos, podendo até um anônimo se meter numa conversa ou discussão entre artistas que até pouco tempo pareciam inacessíveis, além claro, de já ser reconhecido como uma excelente fonte de notícias para os jornalistas.

O que podemos concluir é que o Orkut praticamente perde um dos seus principais e últimos públicos, que é o brasileiro, que depois de muito atraso passa a se estabelecer na rede social de mundo. E o MSN, se ainda não está preparado para dar o seu adeus, começa a não ser mais “o primeiro programa a se acessar assim que se liga o computador”, na opinião de muitos.

Wilson Hebert – Casos de Cotidiano
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