A África está viva!
Foi o embate entre duas seleções que estão crescendo no futebol, evoluindo, caminhando a passes certos rumo ao crescimento. Gana e EUA cumpriram com o protocolo de uma realização de oitavas de final de Copa do Mundo. E não se trata apenas de entrar em campo enfileirado e depois cantar o hino. Trata-se sim de fazer uma partida digna, vistosa, disputada, grande (até na duração) e equilibrada.
Aos norte-americanos, que ainda convivem no futebol com uma palavra que não condiz com a cultura daquele povo, a “derrota”, os parabéns! Mostraram ao mundo como se faz para não perder a dignidade nem mesmo quando se é derrotado. Saíram de cabeça erguida. Talvez não da forma como queriam, ou esperavam, mas com uma lição passada pelos jogadores aos seus compatriotas: no futebol, mesmo sem vencer a todo o momento, podemos sair vitoriosos. Os EUA estão crescendo, e no esporte onde as partidas tem o maior teor de disputa do planeta, isso é positivo.
Já do lado dos africanos, onde todo o continente se concentra agora em torno de Gana, ainda há um caminho a ser percorrido. Atualmente se transformou na melhor seleção da África. Alguns poderiam não ter essa opinião, quando dias antes de se iniciar o certame colocavam a Costa do Marfim em tal posto (como este que vos escreve). Mas não dá para ir contra os resultados da Copa do Mundo. Os ganeses são os que foram mais longe.
A Copa Africana de Nações fora conquistada por esta seleção nos anos de 1963, 1965, 1978 e 1982, além de quatro vices, como o desse ano. A Copa da África Ocidental foi vencida nos meados de 1982, 1983, 1984, 1986 e 1987. Dos Jogos Olímpicos veio o bronze em 1992, mesma medalha conquistada em 1978 e 2003 nos Jogos Pan-Africanos.
Mais recentemente, em esfera mundial, mostrou suas forças em 2006, se classificando para a Copa do Mundo e chegando as oitavas. E para confirmar que não foi um feito em vão, muito menos seu limite, foi campeã mundial sub-20 no ano passado, mostrando que no futuro próximo, talvez daqui a mais quatro anos, seus resultados podem ser ainda mais surpreendentes.
Hoje os Estrelas Negras eliminaram a potência mundial da economia. Amanhã ou depois podem estar eliminando alguma potência futebolística. Alguém duvida? Itália e França já mostraram que da parte dos “potentes”, isso não é impossível...
Foi o embate entre duas seleções que estão crescendo no futebol, evoluindo, caminhando a passes certos rumo ao crescimento. Gana e EUA cumpriram com o protocolo de uma realização de oitavas de final de Copa do Mundo. E não se trata apenas de entrar em campo enfileirado e depois cantar o hino. Trata-se sim de fazer uma partida digna, vistosa, disputada, grande (até na duração) e equilibrada.
Aos norte-americanos, que ainda convivem no futebol com uma palavra que não condiz com a cultura daquele povo, a “derrota”, os parabéns! Mostraram ao mundo como se faz para não perder a dignidade nem mesmo quando se é derrotado. Saíram de cabeça erguida. Talvez não da forma como queriam, ou esperavam, mas com uma lição passada pelos jogadores aos seus compatriotas: no futebol, mesmo sem vencer a todo o momento, podemos sair vitoriosos. Os EUA estão crescendo, e no esporte onde as partidas tem o maior teor de disputa do planeta, isso é positivo.
Já do lado dos africanos, onde todo o continente se concentra agora em torno de Gana, ainda há um caminho a ser percorrido. Atualmente se transformou na melhor seleção da África. Alguns poderiam não ter essa opinião, quando dias antes de se iniciar o certame colocavam a Costa do Marfim em tal posto (como este que vos escreve). Mas não dá para ir contra os resultados da Copa do Mundo. Os ganeses são os que foram mais longe.
A Copa Africana de Nações fora conquistada por esta seleção nos anos de 1963, 1965, 1978 e 1982, além de quatro vices, como o desse ano. A Copa da África Ocidental foi vencida nos meados de 1982, 1983, 1984, 1986 e 1987. Dos Jogos Olímpicos veio o bronze em 1992, mesma medalha conquistada em 1978 e 2003 nos Jogos Pan-Africanos.
Mais recentemente, em esfera mundial, mostrou suas forças em 2006, se classificando para a Copa do Mundo e chegando as oitavas. E para confirmar que não foi um feito em vão, muito menos seu limite, foi campeã mundial sub-20 no ano passado, mostrando que no futuro próximo, talvez daqui a mais quatro anos, seus resultados podem ser ainda mais surpreendentes.
Hoje os Estrelas Negras eliminaram a potência mundial da economia. Amanhã ou depois podem estar eliminando alguma potência futebolística. Alguém duvida? Itália e França já mostraram que da parte dos “potentes”, isso não é impossível...
Um comentário:
Isso mesmo WH, concordo com você sobre o que disse no último páragrafo, e não duvido que isso possa acontecer.
A seleção de Gana vem de uma base boa dos anos anteriores, você lembrou bem da conquista do mundial sub-20, quando ganhou do Brasil.
Contra Uruguai acho difícil, pois a Celeste cresceu muito nesse mundial depois de se classificar aos "trancos e barrancos" ano passado. E sem contar na boa fase de Suarez e Forlan.
É o que há...
Abraço.
André - O Peixe =P
http://esportetotalbh.blogspot.com/
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