Som puro, sem efeitos sonoros. Influência do punk setentista misturado com o hardcore. Letras em tom de revolta contra as imposições da burguesia estadunidense. Um grupo de músicos declaradamente de extrema esquerda. Muita, mas muita presença de palco e, sobretudo, respeito com o seu público.
Os fãs brasileiros da banda Rage Against The Machine que nunca tiveram a oportunidade de ver seus ídolos tocarem no nosso país ganharam um grande presente para 2010. Pela primeira vez, Zach de La Rocha e Cia. tocarão em solo tupiniquim. A excelente idéia de trazê-los partiu dos organizadores do SWU Music and Arts, evento que acontecerá em Itu, São Paulo, nos dias 9, 10 e 11 de outubro.
E cabe aqui o registro da história da banda norte-americana, que além de manter um estilo original e uma musicalidade ímpar envolvendo o vocal sempre em tom de protesto de De La Rocha com a habilidade inconfundível das guitarras de Tom Morello, também carrega consigo um legado de lutas político-sociais, o que faz com que seus apreciadores, além de escutarem música de qualidade, também se interem por assuntos de importância para a sociedade.
Um resumo sobre a trajetória da banda denota seu início em meados de 1991, o que de cara, já mostrava para a sociedade dos Estados Unidos que na música também se podia discutir temas polêmicos e importantes, mas que por vezes acabava sendo rebaixado à segundo plano por não ser de interesse da burguesia do país, como direito aos imigrantes.
Em 2000 uma separação que parecia ser definitiva. Zach declarava haver uma dificuldade em dar seguimento ao trabalho por não haver mais entrosamento entre os componentes da banda, o que afetaria também a interação com as causas políticas. Do outro lado, Morello dizia a imprensa não concordar, mas compreender o lado do vocalista, mas que os músicos seguiriam juntos. E assim foi. Participaram de um projeto ao lado de Chris Cornell, ex-vocal do Saundgarden, denominado como Audioslave.
Tempos, shows e cd’s lançados depois, Cornell anunciava o desligamento da banda por, além de desentendimentos, haver uma grande diferença musical entre ele e os músicos. Em 2007 Zach de La Rocha e seus ex-companheiros começavam a se reunir aleatoriamente para shows eventuais, o que culminou na tão sonhada volta do RATM.
Algumas causas defendidas pelo RAGE
Os fãs brasileiros da banda Rage Against The Machine que nunca tiveram a oportunidade de ver seus ídolos tocarem no nosso país ganharam um grande presente para 2010. Pela primeira vez, Zach de La Rocha e Cia. tocarão em solo tupiniquim. A excelente idéia de trazê-los partiu dos organizadores do SWU Music and Arts, evento que acontecerá em Itu, São Paulo, nos dias 9, 10 e 11 de outubro.
E cabe aqui o registro da história da banda norte-americana, que além de manter um estilo original e uma musicalidade ímpar envolvendo o vocal sempre em tom de protesto de De La Rocha com a habilidade inconfundível das guitarras de Tom Morello, também carrega consigo um legado de lutas político-sociais, o que faz com que seus apreciadores, além de escutarem música de qualidade, também se interem por assuntos de importância para a sociedade.
Um resumo sobre a trajetória da banda denota seu início em meados de 1991, o que de cara, já mostrava para a sociedade dos Estados Unidos que na música também se podia discutir temas polêmicos e importantes, mas que por vezes acabava sendo rebaixado à segundo plano por não ser de interesse da burguesia do país, como direito aos imigrantes.
Em 2000 uma separação que parecia ser definitiva. Zach declarava haver uma dificuldade em dar seguimento ao trabalho por não haver mais entrosamento entre os componentes da banda, o que afetaria também a interação com as causas políticas. Do outro lado, Morello dizia a imprensa não concordar, mas compreender o lado do vocalista, mas que os músicos seguiriam juntos. E assim foi. Participaram de um projeto ao lado de Chris Cornell, ex-vocal do Saundgarden, denominado como Audioslave.
Tempos, shows e cd’s lançados depois, Cornell anunciava o desligamento da banda por, além de desentendimentos, haver uma grande diferença musical entre ele e os músicos. Em 2007 Zach de La Rocha e seus ex-companheiros começavam a se reunir aleatoriamente para shows eventuais, o que culminou na tão sonhada volta do RATM.
Algumas causas defendidas pelo RAGE
Boicote ao Arizona – Nesse ano de 2010, Zach de La Rocha idealizou e liderou um protesto de artistas – que depois teve a participação de Sonic Youth, Massive Attack e Kanye West – contra a polêmica lei SB 1070 que dava poder à polícia do Estado do Arizona de prender todo e qualquer SUSPEITO de ser um imigrante ilegal.
Zach chegou a publicar na internet um texto que seguiu para petição junto à justiça dos EUA que dizia que todos os artistas participantes do manifesto não fariam shows e sequer pisariam no Arizona enquanto a lei não fosse revista. Ainda segundo suas palavras, tal decisão levaria o Estado a viver uma pré-era dos direitos civis e ele também lamentava que essa vontade partisse do mesmo lugar onde houve uma resistência em reconhecer o dia de Martin Luther King Jr. como feriado nacional.
Protesto conta a organização americana de censura (PMRC) – Lá em 1993 o RATM chamou a atenção da sociedade. Durante uma turnê pelos Estados Unidos com os rappers do House of Pain, mais precisamente em show na Filadélfia, os integrantes da banda permaneceram durante 25 minutos nus, sem tocar nada, em silêncio total, com uma fita adesiva na boca e as iniciais P-M-R-C riscadas no peito. O protesto contra a censura no país rendeu muita repercussão, o que levou ao senado a necessidade de se rever certas situações ligadas à liberdade de expressão.
Festival anti-nazismo –Tomando cada vez mais o caminho do crescimento enquanto banda, o RATM vestiu a camisa do protesto de forma cada vez mais intensa e chegou em Londres, na Inglaterra, organizando um festival contra o movimento nazista. Os ingressos para os shows acabaram rapidamente. O sucesso foi estrondoso e fez os vídeos das apresentações tocarem incansavelmente na MTV-USA, o que rendeu a presença da banda na lista dos top da Billboard por 89 semanas seguidas.
E se fomos listar aqui todas as causas defendidas pelo Rage Against The Machine, faremos um texto com 500 páginas no Word. Praticamente todas as turnês, os shows, os cd’s e até mesmo os pronunciamentos no palco, entre uma música e outra, trazem alguma mensagem séria e profunda de cunho social. Desde a defesa de líderes populares a reivindicação para causas que afetam os menos favorecidos, encontraremos a presença do RATM.
E também cabe aqui um desejo. Como já foi devidamente tratado nesse blog, em 2011, ou seja, ano que vem, teremos a volta do nosso Rock in Rio. Ao senhor Roberto Medina. Não seria nada mal termos uma banda como a de Zach de La Rocha tocando no maior festival de rock da América Latina.
Abaixo um vídeo-protesto da música Testify contra o governo Bush, considerado pelo próprio vocalista da banda um dos seus principais inimigos enquanto ser humano.
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