Doze de julho de mil novecentos e noventa e oito. Este foi um dia trágico para o povo brasileiro, apaixonados ou não pelo futebol. A grande maioria via, através das imagens transmitidas pela Rede Globo de Televisão, ao som das palavras de Galvão Bueno, uma inesquecível, dolorosa e, sobretudo, incompreensível derrota. Por outro lado, víamos a França de Zinedine Zidane confirmar a glória de um super craque.
A partir daí, criou-se a ‘mania’ de se receitar a forma ideal de se disputar uma Copa do Mundo. Com a saída de Zagallo do comando técnico da Seleção, vários nomes foram postos em seu lugar, um a um. Vanderlei Luxemburgo. Emerson Leão. Candinho. Nenhum estava dando certo. Nenhum estava conseguindo pôr em prática a tal receita milagrosa aliada às vitórias necessárias. Até que uma espécie da salvador da pátria surgiu, e ele atendia pelo nome de Luiz Felipe Scolari.
Felipão, para os mais íntimos da bola, não quis saber de receita encomendada. Ele foi lá e plantou a dele. Nascia o que passamos a conhecer como “Família Scolari”. O resultado disso tudo, é que Galvão pôde gritar junto a milhões de brasileiros o nosso pentacampeonato.
A Confederação Brasileira de Futebol, responsável por receitar o futebol da Seleção Brasileira, como se este fosse um “objeto gastronômico”, afrouxava na fidelidade ao que seria tido como ideal para uma Copa do Mundo. Na disputa de 2006, tivemos a volta do tetracampeão Carlos Alberto Parreira. Com ele, vinha junto o “Quadrado Mágico”, que trazia consigo a pose de super star, a festividade, a algazarra. O tudo posso, porque tudo faço. E fez... Mais um vexame.
Mano Menezes, antes de qualquer coisa, precisa abrir bem seus olhos. Ele armou sua barraca na beirada de um precipício, onde lá no fundo, existe um vulcão, que a qualquer momento pode lançar chamas sobre o novo técnico do excrete canarinho.
Da mesma forma que aconteceu com seu antecessor, Dunga, está acontecendo com o ex-treinador do Corinthians. Existe uma cartilha a ser seguida. E no seu rodapé está escrito: caminho do sucesso. Mas que sucesso?
Os métodos a serem adotados, a ideologia a ser traçada e apresentada foi justamente fomentada por um político no meio futebolístico, cujo qual todos (ou quase todos) acreditam não seguir aquilo que seria apontado como correto. Ou será que o senhor Ricardo Teixeira é um exemplo de dirigente?
Mas independente de qualquer coisa, ele comanda. E nesta posição ele exige uma renovação urgente. Isso diante de todos, os mais e os menos informados. Mas por de trás de tudo isso, também existem contratos publicitários, relações que podem chegar até a promiscuidade em busca do lucro, assinaturas de gavetas, vontades obscuras, e por aí vai. E para complicar mais ainda essa engrenagem, teremos mais uma Copa do Mundo. Disputada no nosso país.
O degrau subido por Mano Menezes na sua carreira pode ser traiçoeiro. Os sorrisos na hora do acerto podem virar “negociações” durante o processo e um chute na bunda somado a uma imagem amplamente queimada perante a tudo e a todos, caso o resultado desejado não seja obtido. E isso, independente da tal receita ter sido seguida. Foi exatamente o que aconteceu com Dunga. Ele aplicou a ordem pedida para 2010 após a bagunça de 2006. E a maioria dos torcedores brasileiros deu graças a Deus quando anunciado o seu desligamento do cargo. Teixeira agradeceu pelo profissional ter seguido o que foi pedido por ele, chefe? Não!
A Seleção Brasileira, antes de ser um time de futebol, é uma fábrica do acúmulo de capital, do enriquecimento de uns e outros. O comandante técnico, assume o papel de testa de ferro. Profissionalmente, Mano Menezes precisa mirar a próxima Copa do Mundo com o sinal de alerta bem aceso, sabendo que ele está lhe dando com velhas raposas do empreendimento futebolístico.
Se Mano quebrar a corrente do faturamento, terá seu estômago comido, a exemplo do que aconteceu com Dunga. No Grêmio e no Corinthians, o treinador escolhido após o ‘não’ de Muricy mostrou que tem capacidade e competência e, principalmente, que conhece futebol. Agora ele vai precisar demonstrar, além da inteligência para se armar um time, a esperteza de trabalhar lado a lado com algo que chega próximo a uma máfia, cercado de leões famintos, no meio da selva.
Mano Menezes, todo o cuidado e sorte são poucos ao que te espera na Copa do Mundo a ser realizada no Brasil. Boa sorte!
A partir daí, criou-se a ‘mania’ de se receitar a forma ideal de se disputar uma Copa do Mundo. Com a saída de Zagallo do comando técnico da Seleção, vários nomes foram postos em seu lugar, um a um. Vanderlei Luxemburgo. Emerson Leão. Candinho. Nenhum estava dando certo. Nenhum estava conseguindo pôr em prática a tal receita milagrosa aliada às vitórias necessárias. Até que uma espécie da salvador da pátria surgiu, e ele atendia pelo nome de Luiz Felipe Scolari.
Felipão, para os mais íntimos da bola, não quis saber de receita encomendada. Ele foi lá e plantou a dele. Nascia o que passamos a conhecer como “Família Scolari”. O resultado disso tudo, é que Galvão pôde gritar junto a milhões de brasileiros o nosso pentacampeonato.
A Confederação Brasileira de Futebol, responsável por receitar o futebol da Seleção Brasileira, como se este fosse um “objeto gastronômico”, afrouxava na fidelidade ao que seria tido como ideal para uma Copa do Mundo. Na disputa de 2006, tivemos a volta do tetracampeão Carlos Alberto Parreira. Com ele, vinha junto o “Quadrado Mágico”, que trazia consigo a pose de super star, a festividade, a algazarra. O tudo posso, porque tudo faço. E fez... Mais um vexame.
Mano Menezes, antes de qualquer coisa, precisa abrir bem seus olhos. Ele armou sua barraca na beirada de um precipício, onde lá no fundo, existe um vulcão, que a qualquer momento pode lançar chamas sobre o novo técnico do excrete canarinho.
Da mesma forma que aconteceu com seu antecessor, Dunga, está acontecendo com o ex-treinador do Corinthians. Existe uma cartilha a ser seguida. E no seu rodapé está escrito: caminho do sucesso. Mas que sucesso?
Os métodos a serem adotados, a ideologia a ser traçada e apresentada foi justamente fomentada por um político no meio futebolístico, cujo qual todos (ou quase todos) acreditam não seguir aquilo que seria apontado como correto. Ou será que o senhor Ricardo Teixeira é um exemplo de dirigente?
Mas independente de qualquer coisa, ele comanda. E nesta posição ele exige uma renovação urgente. Isso diante de todos, os mais e os menos informados. Mas por de trás de tudo isso, também existem contratos publicitários, relações que podem chegar até a promiscuidade em busca do lucro, assinaturas de gavetas, vontades obscuras, e por aí vai. E para complicar mais ainda essa engrenagem, teremos mais uma Copa do Mundo. Disputada no nosso país.
O degrau subido por Mano Menezes na sua carreira pode ser traiçoeiro. Os sorrisos na hora do acerto podem virar “negociações” durante o processo e um chute na bunda somado a uma imagem amplamente queimada perante a tudo e a todos, caso o resultado desejado não seja obtido. E isso, independente da tal receita ter sido seguida. Foi exatamente o que aconteceu com Dunga. Ele aplicou a ordem pedida para 2010 após a bagunça de 2006. E a maioria dos torcedores brasileiros deu graças a Deus quando anunciado o seu desligamento do cargo. Teixeira agradeceu pelo profissional ter seguido o que foi pedido por ele, chefe? Não!
A Seleção Brasileira, antes de ser um time de futebol, é uma fábrica do acúmulo de capital, do enriquecimento de uns e outros. O comandante técnico, assume o papel de testa de ferro. Profissionalmente, Mano Menezes precisa mirar a próxima Copa do Mundo com o sinal de alerta bem aceso, sabendo que ele está lhe dando com velhas raposas do empreendimento futebolístico.
Se Mano quebrar a corrente do faturamento, terá seu estômago comido, a exemplo do que aconteceu com Dunga. No Grêmio e no Corinthians, o treinador escolhido após o ‘não’ de Muricy mostrou que tem capacidade e competência e, principalmente, que conhece futebol. Agora ele vai precisar demonstrar, além da inteligência para se armar um time, a esperteza de trabalhar lado a lado com algo que chega próximo a uma máfia, cercado de leões famintos, no meio da selva.
Mano Menezes, todo o cuidado e sorte são poucos ao que te espera na Copa do Mundo a ser realizada no Brasil. Boa sorte!
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