Por Leandrus
No começo do ano, muita coisa boa parecia destinada à Bia Figueiredo. Além de ter conquistado a simpatia de muita gente após uma performance exuberante no Desafio Internacional das Estrelas, ela conseguiu um contrato para disputar uma temporada inteira na F-Indy. Porém, desde então tudo não tem ido lá muito bem.
Até agora, sua temporada tem sendo decepcionante. Na 22ª posição no campeonato, Bia pouco brilha. Sem mostrar algum brilhareco, sua pilotagem não chama a atenção de ninguém, geralmente larga nas últimas posições e se queima completamente ao às vezes andar atrás de pilotos como o fraquíssimo inglês James Jakes e o não mesmo apagado colombiano Sebastián Saavedra. E se ela tem como desculpa o fato de não possuir um carro muito bom em mãos – sua equipe, a Dreyer & Reinbold, se esforça para ser uma escuderia mediana – sua situação se complica quando seus resultados são comparados aos de seus companheiros.
Seu companheiro, Justin Wilson, está na 18º posição na classificação geral. Ele não correrá mais em 2011 devido ao acidente que sofreu nos treinos para a última prova, em Mid-Ohio, mas ainda serve como parâmetro para comparações. Embora poucas posições e apenas 42 pontos os separem na pontuação (lembre-se que a pontuação por corridas na Indy é bem farta), o desempenho do inglês é claramente melhor: seu melhor resultado foi um 5º lugar em Edmonton; além disso, chegou no top-10 em outras três ocasiões. Enquanto isso, o melhor resultado de Ana Beatriz foi apenas um 11º lugar em Toronto.
Pode-se dizer que muito disso tenha ocorrido devido ao fato de Wilson ser bem mais experiente do que a brasileira. Então, comparemos o resultado dela com o de Simon Pagenaud, francês que apareceu na mesma Dreyer & Reinbold duas vezes nessa temporada. Aqui, a situação é ainda mais complicada: quando ele substituiu Bia em Barber, na 2ª prova do campeonato, terminou na 8ª posição, melhor do que qualquer resultado dela na temporada; quando substituiu Wilson em Mid-Ohio, chegou em 13º, enquanto sua companheira foi apenas em 17º. Ter tido resultados inferiores ao de um piloto que mal e poucas vezes sentou no carro da equipe não é lá uma coisa muito agradável de se ver.
É difícil encontrar motivos para a atuação abaixo da crítica de Bia. Seu desempenho no já citado Desafio Internacional das Estrelas no ano passado, quando trucidou gente de muito mais gabarito, provou que ela tem talento. Além disso, suas temporadas na Indy Lights nos fizeram imaginar que teria um bom futuro pela frente da Indy. O problema, então, deve ser a dificuldade para se encontrar na categoria. O automobilismo, no entanto, não dá muito tempo para as pessoas passarem por períodos de adaptação. Ou seja: ou ela melhora logo ou periga ficar sem vaga para o ano que vem – e se isso ocorrer, suas pretensões nos circuitos norte-americanos ficam bem prejudicadas.
Leandrus - Automobilismo
Até agora, sua temporada tem sendo decepcionante. Na 22ª posição no campeonato, Bia pouco brilha. Sem mostrar algum brilhareco, sua pilotagem não chama a atenção de ninguém, geralmente larga nas últimas posições e se queima completamente ao às vezes andar atrás de pilotos como o fraquíssimo inglês James Jakes e o não mesmo apagado colombiano Sebastián Saavedra. E se ela tem como desculpa o fato de não possuir um carro muito bom em mãos – sua equipe, a Dreyer & Reinbold, se esforça para ser uma escuderia mediana – sua situação se complica quando seus resultados são comparados aos de seus companheiros.
Seu companheiro, Justin Wilson, está na 18º posição na classificação geral. Ele não correrá mais em 2011 devido ao acidente que sofreu nos treinos para a última prova, em Mid-Ohio, mas ainda serve como parâmetro para comparações. Embora poucas posições e apenas 42 pontos os separem na pontuação (lembre-se que a pontuação por corridas na Indy é bem farta), o desempenho do inglês é claramente melhor: seu melhor resultado foi um 5º lugar em Edmonton; além disso, chegou no top-10 em outras três ocasiões. Enquanto isso, o melhor resultado de Ana Beatriz foi apenas um 11º lugar em Toronto.
Pode-se dizer que muito disso tenha ocorrido devido ao fato de Wilson ser bem mais experiente do que a brasileira. Então, comparemos o resultado dela com o de Simon Pagenaud, francês que apareceu na mesma Dreyer & Reinbold duas vezes nessa temporada. Aqui, a situação é ainda mais complicada: quando ele substituiu Bia em Barber, na 2ª prova do campeonato, terminou na 8ª posição, melhor do que qualquer resultado dela na temporada; quando substituiu Wilson em Mid-Ohio, chegou em 13º, enquanto sua companheira foi apenas em 17º. Ter tido resultados inferiores ao de um piloto que mal e poucas vezes sentou no carro da equipe não é lá uma coisa muito agradável de se ver.
É difícil encontrar motivos para a atuação abaixo da crítica de Bia. Seu desempenho no já citado Desafio Internacional das Estrelas no ano passado, quando trucidou gente de muito mais gabarito, provou que ela tem talento. Além disso, suas temporadas na Indy Lights nos fizeram imaginar que teria um bom futuro pela frente da Indy. O problema, então, deve ser a dificuldade para se encontrar na categoria. O automobilismo, no entanto, não dá muito tempo para as pessoas passarem por períodos de adaptação. Ou seja: ou ela melhora logo ou periga ficar sem vaga para o ano que vem – e se isso ocorrer, suas pretensões nos circuitos norte-americanos ficam bem prejudicadas.
Leandrus - Automobilismo
Um comentário:
Leandro de que ?
Vc entende de automobilismo ? Está acompanhando os acontecimentos de dentro dos box ?
Já conversou com o chefe de equipe para saber dos problemas e o que acha de BIa ?
Cara...vá comentar futsal !!!!
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