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Lembranças do GP da Hungria - atuações de Jenson Button e Paul Di Resta e muito mais


Por Leandrus


O rei do pulo do gato – Jenson Button venceu na Hungria de uma forma que lhe é muito peculiar desde que entrou na McLaren: aproveitando a chuva e condições adversas para ousar na estratégia e inesperadamente pular na dianteira. Foi assim que se sobressaiu na Austrália e na China em 2010, e também foi assim que conquistou o GP do Canadá nesse ano.

Sinceramente, essa forma de ganhar provas me deixa levemente incomodado, pois as vezes há a sensação de que o inglês tem dificuldades para vencer em situações normais, em que tudo que é preciso é sentar a bota e ultrapassar seus adversários. Porém, não há como negar que Button é um mestre na arte de dar o pulo do gato. Azar de quem não tem essa virtude ou não sabe poupar equipamento como Jenson, talvez o piloto que melhor saiba fazer isso na F-1 atual.


Vettel não se importa – Já é a terceira vez seguida que Sebastian Vettel não vence em 2011 – logo ele, que havia vencido seis dos oito primeiros GPs. Porém, alguém acredita que ele deva se preocupar com isso?

Nas últimas três provas não vencidas por Vettel, o alemão apareceu duas vezes no pódio e conquistou 48 dos 75 pontos possíveis. Além disso, o fato de haver três vencedores diferentes (Alonso, Hamilton e Button) fez com que ninguém monopolizasse os pontos e surgisse como uma ameaça ao seu título. Para melhorar, o 2º colocado do campeonato, Mark Webber, só conquistou 40 pontos nesse meio tempo e perdeu ainda mais contato com seu companheiro de equipe. Resultado? Sebastian continua tranquilo na liderança, a 85 pontos do vice-líder e ainda certíssimo de que terá o bicampeonato em mãos se for constante e não cometer besteiras homéricas. Sinceramente, uma tarefa muito fácil.


Hungaroboring – Já tive a oportunidade de assistir algumas corridas antigas disputadas na Hungria e me lembro de apenas duas realmente boas: a de 1990 e a de 2006 (coincidentemente, a primeira vitória de Jenson Button). As outras geralmente foram verdadeiras procissões ou então apenas razoáveis, como a de 2010. A desse ano foi boa - porém, é bom que se diga que, embora a maioria das pessoas tenham gostado muito dela, este blogueiro não a achou tão espetacular.

Na verdade, o começo de prova com pista molhada deu a impressão de que teríamos boas emoções, mas as coisas foram ficando mornas quando os trechos começaram a secar. Houve mais alguma dose de tensão quando alguns pingos voltaram a cair, mas nada demais. Com poucos pontos de ultrapassagem, com bons momentos apenas em que o asfalto estava molhado e sem proporcionar vantagem para o Kers e a asa móvel, Hungaroring provou que ou tudo fica animado com a presença da chuva ou então o circuito fará jus ao seu apelido: Hungaroboring (boring significa chato, entediante).


A recuperação de Paul Di Resta – Um dos destaques da prova em Hungaroring foi Paul Di Resta. O escocês largou em 11º, imprimiu um bom ritmo de prova e conseguiu chegar em 7º, sendo o primeiro entre aqueles que não pilotam para nenhuma das três grandes escuderias e merecendo elogios de Jackie Stewart. Um alento para quem precisava reagir.

Após duas ótimas atuações nas duas primeiras corridas que lhe renderam dois pontos, Di Resta foi muito elogiado e fez com que muitas críticas fossem direcionadas a Adrian Sutil, que não conseguia acompanhar seu companheiro. Só que o alemão reagiu e começou a dar um banho no novato ao conquistar 18 pontos nas últimas provas. Era um resultado injusto com o escocês, que vinha sendo vítima de vários acidentes e até mesmo de pit stops desastrados (o que o deixou sem pontos na Inglaterra quando estava em 6º). A atuação sem erros na Hungria, no entanto, deixou-o com 8 pontos na tabela e veio reparar a justiça que vinha ocorrendo.


Oi? – Rodando nos boxes, Jerome D’Ambrosio? Taí uma coisa que nunca havia visto...

Leandrus - Automobilismo

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