Essa quinta-feira serviu para confirmar que uma “verdade” que ronda o futebol há anos, não passa de uma falácia. Mas isso já começou a ser percebido na terça-feira, com a eliminação da França. Hoje, parte do mundo futebolístico foi pego de “surpresa” com a eliminação italiana.
E são casos com particularidades semelhantes, pois as duas seleções já entraram pra essa Copa sabendo quais serão os técnicos substitutos. Laurent Blanc na França e Cesare Prandelli – que na última temporada treinou a Fiorentina – na Itália. E além de já saberem do fim da linha nos seus trabalhos, Domenech e Lippi conviveram com alguns problemas de relacionamento.
Na terra da bota a própria imprensa italiana já esperava pelo pior, mesmo nas entrelinhas, demonstrando total discordância com a convocação do treinador, que na tentativa de renovar a seleção apontada por muitos como envelhecida (apesar de atual campeã), deixou importantes nomes de fora como o de Totti.
Pelos lados dos atuais vice-campeões a crise foi mais atenuante. Não era apenas a imprensa ou gente de fora da equipe como o astro Zinedine Zidane. Era dentro do elenco. O atacante Anelka chegou a discutir e xingar o técnico, sendo cortado. O lateral Evra discutiu com membros da comissão técnica e ficou em situação delicada com o comandante. E todas essas atitudes sendo compactuada pelo restante dos jogadores.
Com todos esses problemas ficou provado que camisa, peso, tradição e história não possuem força nenhuma dentro de campo. Os franceses sequer conseguiram vencer África do Sul e México (o Uruguai pelo menos é bi-campeão mundial) e saíram da Copa sem nenhuma vitória, com chances remotas na terceira rodada. E os italianos, que precisavam apenas de um empate contra a Eslováquia, nem isso conseguiram.
Sem time, sem tática, sem técnica e, principalmente, sem um craque. Henry no banco foi a maior das incoerências de Raymond Domenech, que já pecou por não ter convocado Benzema, a maior revelação francesa dos últimos anos. Caso parecido com o de Marcello Lippi, que como já dito, não levou Totti e titubeou ao colocar Pirlo de titular – que quando entrou em campo contra Eslováquia, mudou o jogo ao lado de Quagliarella.
O que se pode dizer é que nessa Copa de 2010 vimos seleções com peso de campeãs mundiais jogando como iniciantes. Nervosas, com situação complicada e se portando como times pequenos. Agora só resta reiniciar novos trabalhos do zero, dando ênfase nas tais renovações de elenco, mas sem cometer loucuras. Isso pode custar caro, como já custou na Copa africana.
Au revoir! Addio!
E são casos com particularidades semelhantes, pois as duas seleções já entraram pra essa Copa sabendo quais serão os técnicos substitutos. Laurent Blanc na França e Cesare Prandelli – que na última temporada treinou a Fiorentina – na Itália. E além de já saberem do fim da linha nos seus trabalhos, Domenech e Lippi conviveram com alguns problemas de relacionamento.
Na terra da bota a própria imprensa italiana já esperava pelo pior, mesmo nas entrelinhas, demonstrando total discordância com a convocação do treinador, que na tentativa de renovar a seleção apontada por muitos como envelhecida (apesar de atual campeã), deixou importantes nomes de fora como o de Totti.
Pelos lados dos atuais vice-campeões a crise foi mais atenuante. Não era apenas a imprensa ou gente de fora da equipe como o astro Zinedine Zidane. Era dentro do elenco. O atacante Anelka chegou a discutir e xingar o técnico, sendo cortado. O lateral Evra discutiu com membros da comissão técnica e ficou em situação delicada com o comandante. E todas essas atitudes sendo compactuada pelo restante dos jogadores.
Com todos esses problemas ficou provado que camisa, peso, tradição e história não possuem força nenhuma dentro de campo. Os franceses sequer conseguiram vencer África do Sul e México (o Uruguai pelo menos é bi-campeão mundial) e saíram da Copa sem nenhuma vitória, com chances remotas na terceira rodada. E os italianos, que precisavam apenas de um empate contra a Eslováquia, nem isso conseguiram.
Sem time, sem tática, sem técnica e, principalmente, sem um craque. Henry no banco foi a maior das incoerências de Raymond Domenech, que já pecou por não ter convocado Benzema, a maior revelação francesa dos últimos anos. Caso parecido com o de Marcello Lippi, que como já dito, não levou Totti e titubeou ao colocar Pirlo de titular – que quando entrou em campo contra Eslováquia, mudou o jogo ao lado de Quagliarella.
O que se pode dizer é que nessa Copa de 2010 vimos seleções com peso de campeãs mundiais jogando como iniciantes. Nervosas, com situação complicada e se portando como times pequenos. Agora só resta reiniciar novos trabalhos do zero, dando ênfase nas tais renovações de elenco, mas sem cometer loucuras. Isso pode custar caro, como já custou na Copa africana.
Au revoir! Addio!
2 comentários:
campeão e vice de 2006 eliminados na primeira fase...qual seria a explicação para este fato?? falta de renovação, soberba, intrigas, creio que um pouco de tudo...sem grandes opções entre seus selecionados, ambos fizeram questão de deixar de fora jogadores qualificados como Totti, Del Piero, Benzemá e Nasri...e o preço foi caro demais para os ambos os treinadores que voltam pra casa como os grandes fracassos do mundial..
abraço!!
Acredito que foi um erro grande as seleções irem para o mundial sabendo que teriam mudanças na comissão técnica após o mundial, sem título ou não. Isso desmotiva qualquer treinador, e também os jogadores, que sabem que tem um tempo limitado nas mãos do técnico.
Abraço.
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