Mais uma vez abro as portas do “Futebol, Música e Etc.” para publicar um texto do meu amigo Efraim Fernandes. Dessa vez, ele traz o relato de um, que pode figurar entre os melhores shows que o Rio de Janeiro recebeu esse ano. A banda R.E.M.
Segue abaixo o post importado do blog Frames Por Segundo:
Por Efraim Fernandes
Agradecimentos e conscientização político-ideológica também não ficaram de fora entre uma canção e outra. Os pagantes gritavam “Obama, Obama!”. Não demorou muito e um rápido comentário sobre o atual presidente Norte-Americano, Barack Obama, e imagens dele ao telão. Discursou brevemente da importância que ele trará e da quebra de paradigmas, afinal é um homem negro agora no comando do mais poderoso país do mundo.
Mais ao final os grandes sucessos como Supernatural Superserious, Losing My Religion, Everybody Hurts, tida por muitos como a música mais triste do mundo, e fechando a noite Man On The Moon. Antes de deixarem o palco mais uns acenos ao público, um elogio e outro a Fernando Magalhães, o amor em tocar para o público brasileiro e a vontade de retornar. Com luzes, fumaça e ótima música houve um rápido movimento dos olhos que trará memória de um show que não será apagada. Yeah, an evening of Rock 'n' Roll, Babe!!!
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Por Efraim Fernandes
Após oito anos de infindável espera é trazido ao Brasil um dos maiores grupos do Rock ‘n’ Roll internacional, R.E.M, que tocou neste sábado dia 08 de novembro de 2008 no HSBC Arena, na Barra da Tijuca. Mas como de praxe, uma banda de abertura que ficou por conta do instrumentista do Barão Vermelho, Fernando Magalhães, e músicos bem pontuais no horário, começando exatamente às 21: 30 horas.
O número de público foi modesto no início e Magalhães troca umas palavras e brinca com todos em dizer que como não era lá um bom vocalista preferiu permanecer mesmo na guitarra. Aliás, competentíssimo é o músico e sua banda que fizeram lembrar acordes característicos de Satriani.
Ainda durante a apresentação uma surpresa para quem estava na arquibancada à esquerda do palco. Mesmo no escuro a careca de Michael Stipe é inconfundível que foi dar uma espiadinha no palco e trocar umas palavras com o engenheiro de som.
A apresentação termina à la Beatles. Foi a clássica Twist And Shout. Poucos minutos depois a pista da arena enche e as luzes apagam. Ao centro do palco Stipe aparecendo sem aviso, acompanhado de Mike Mills e Peter Buck num jogo de luzes incessante abrindo com Living Well Is The Best Revenge.
Ah, o set list! Mesmo aqueles que não conheciam o repertório puderam ficar tranqüilos já que houve os hits que com certeza todos já ouviram, como What’s The Frequency, Kenneth?, Drive, Ignoreland, Imitation Of Life e The One I Love. O público entra em sintonia, grita, canta refrões, sua e até mesmo chora. Os highlights do show foram ver Michael com seus trejeitos típicos, as danças desengonçadas, e claro, ouvir o público acompanhar o refrão das canções.
Um ponto fortíssimo a favor do R.E.M. foram as imagens no telão. Um câmera man transitava a frente do palco lançando tudo gravado imediatamente ao telão, mais os efeitos de vídeo, imagens dos clipes e figuras bidimensionais como de games oitentistas. Some esses efeitos a presença de palco do grupo e o resultado foi um show de deixar fãs satisfeitos. Mas a galera foi mesmo ao delírio com a icônica It’s The End Of The World As We Know It e em uníssono cantam o refrão.
O número de público foi modesto no início e Magalhães troca umas palavras e brinca com todos em dizer que como não era lá um bom vocalista preferiu permanecer mesmo na guitarra. Aliás, competentíssimo é o músico e sua banda que fizeram lembrar acordes característicos de Satriani.
Ainda durante a apresentação uma surpresa para quem estava na arquibancada à esquerda do palco. Mesmo no escuro a careca de Michael Stipe é inconfundível que foi dar uma espiadinha no palco e trocar umas palavras com o engenheiro de som.
A apresentação termina à la Beatles. Foi a clássica Twist And Shout. Poucos minutos depois a pista da arena enche e as luzes apagam. Ao centro do palco Stipe aparecendo sem aviso, acompanhado de Mike Mills e Peter Buck num jogo de luzes incessante abrindo com Living Well Is The Best Revenge.
Ah, o set list! Mesmo aqueles que não conheciam o repertório puderam ficar tranqüilos já que houve os hits que com certeza todos já ouviram, como What’s The Frequency, Kenneth?, Drive, Ignoreland, Imitation Of Life e The One I Love. O público entra em sintonia, grita, canta refrões, sua e até mesmo chora. Os highlights do show foram ver Michael com seus trejeitos típicos, as danças desengonçadas, e claro, ouvir o público acompanhar o refrão das canções.
Um ponto fortíssimo a favor do R.E.M. foram as imagens no telão. Um câmera man transitava a frente do palco lançando tudo gravado imediatamente ao telão, mais os efeitos de vídeo, imagens dos clipes e figuras bidimensionais como de games oitentistas. Some esses efeitos a presença de palco do grupo e o resultado foi um show de deixar fãs satisfeitos. Mas a galera foi mesmo ao delírio com a icônica It’s The End Of The World As We Know It e em uníssono cantam o refrão.
Partituras foram jogadas ao alto, a gaita arremessada a quem pudesse pegar, sentimento colocado em cada palavra e olhar altivo do vocalista, ou mesmo com a mão no peito e olhos fechados quando pula e vai ao chão como num único movimento. Stipe e Mills descem do palco e fazem a alegria de alguns com um simples toque de mão. O contato cara a cara foi feito pelo lead man da banda que teve um leve tapinha na careca de um fã, e o baixista cumprimentava todos da primeira fileira da pista vip. Contudo, aqueles que apreciavam o show ao lado esquerdo, nas arquibancadas, não tiveram o mesmo gosto como os demais a quem Michael Stipe a todo o tempo acenava e talvez se dando conta disso que Mills foi ate lá dar um alô.
Agradecimentos e conscientização político-ideológica também não ficaram de fora entre uma canção e outra. Os pagantes gritavam “Obama, Obama!”. Não demorou muito e um rápido comentário sobre o atual presidente Norte-Americano, Barack Obama, e imagens dele ao telão. Discursou brevemente da importância que ele trará e da quebra de paradigmas, afinal é um homem negro agora no comando do mais poderoso país do mundo.
Mais ao final os grandes sucessos como Supernatural Superserious, Losing My Religion, Everybody Hurts, tida por muitos como a música mais triste do mundo, e fechando a noite Man On The Moon. Antes de deixarem o palco mais uns acenos ao público, um elogio e outro a Fernando Magalhães, o amor em tocar para o público brasileiro e a vontade de retornar. Com luzes, fumaça e ótima música houve um rápido movimento dos olhos que trará memória de um show que não será apagada. Yeah, an evening of Rock 'n' Roll, Babe!!!
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6 comentários:
er...não gosto muito dessa banda x) mas parece que o show realmente foi bom ;D
beijos
Show de bola, bem maldita futebol clube, bem rock and roll, bem rio de janeiro, e um post bem futebol musica e etc...só que pelo fernandes, coerente, coeso e em sintonia com o blog, que é excelente!abs, leandro
De fato Wilson... foi um puta show... E dia 29, QUEEN!!!!
Cara realmente eu não conhecia essa banda, só de nome, mas fui conferir a musica triste e tem razão ela é uma bela canção mas porem triste. Abraço.
Faltou "Shine Happy People" no show.
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