Por Wilson Hebert
Ney Franco não, Abel Braga tão pouco e Paulo Autuori menos ainda. A bola da vez na Vila Belmiro é Levir Culpi. A diretoria do Santos começa a se demonstrar desesperada, pois a Libertadores não vai esperar o Peixe se decidir. Mas caso acerte com o Culpi, não é tão provável que aconteça uma melhora significativa. Ainda mais de imediato.
O atual técnico do Cerezo Osaka não é um profissional de ponta no Brasil, além de manter características ultrapassadas, que por vezes, acabam sendo prejudiciais no futebol dinâmico da atualidade. Conclusão: não é o mais indicado, apesar de não haver tantas (ou quase nenhuma) opções no mercado.
E para o próprio, trocar o Japão pelo caldeirão santista é pior ainda.
"Levir Culpi já falou, em algumas oportunidades, que trabalhar no Japão é melhor do que no Brasil. Os salários são bons, a Liga é organizada, o país tem bom nível cultural e… Pasmem: os clubes japoneses cumprem os contratos com seus treinadores."
Trecho em itálico retirado do blog do Lédio Carmona, no Globoesporte.com.
Se no Japão ele tem garantias, apoio e ótimo ambiente profissional, pra que voltar para o Brasil e assumir uma equipe onde ele precisará vencer e convencer a todos que possui capacidade para continuar nos jogos seguintes?
Essa vinda seria a troca do Certo pelo Duvidoso. No português mais claro, seria uma tremenda burrice. Na Vila ele não vai ter garantias de cumprimento de contrato, vai receber menos, enfrentará pressão maior e ainda precisará lutar contra o seu histórico de não ser um vencedor no futebol brasileiro.
Levir Culpi, fique onde você está fazendo uma carreira mais sólida.
Diretoria do Santos, da próxima vez, acertem com um substituto antes de demitir um treinador.
Wilson Hebert – Assuntos gerais
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