Por Leandrus
No próximo domingo, a Espanha - mais especificamente o entediante circuito da Catalunha - abrigará a quinta corrida da atual temporada da Fórmula 1. O vencedor desta prova no ano passado foi Mark Webber, que aproveitou o resultado positivo para iniciar uma grande recuperação após um início bem fraco de campeonato.
Curiosamente, Webber volta ao circuito numa situação não tão diferente de quando desembarcou na Espanha em 2010. É verdade que, embora tenha tido um começo levemente irregular, sua posição na classificação geral não é tão ruim: com 55 pontos e duas aparições no pódio, o australiano está na 3ª colocação na tabela. O problema é a disparidade na comparação de suas atuações com as de seu companheiro de equipe.
Sebastian Vettel está literalmente trucidando Webber, que não conseguiu terminar uma prova a frente do jovem piloto, tampouco largar a frente do mesmo. Na liderança do campeonato, o atual campeão mundial já abriu uma diferença de 38 pontos para seu companheiro de equipe. E enquanto o alemão já venceu 3 das 4 provas até aqui disputadas, o maior brilhareco do australiano foi ter saído da 18ª para a 3ª posição no GP da China. É realmente muito pouco para quem já se mostrou tão combativo contra um adversário que muito provavelmente entrará para a galeria de gênios da F-1.
Explicações para o desempenho abaixo das expectativas de Webber em relação a Vettel são difíceis de se achar. Uma tese inicial poderia ser a de que Sebastian finalmente se mostra imbatível por, até agora, errar bem menos do que ano passado; isso, porém, não explica porque Webber, além de não seguir seu companheiro, não conseguiu chegar nem menos ao pódio na Austrália e na Malásia. Nessa situação, o normal seria ao menos terminar perto de Vettel, nem que fosse em segundo, a muitos segundos do alemão; no entanto, não foi isso o que aconteceu.
Por isso, é mais provável acreditar que Webber realmente está desconfortável dentro da equipe. Após entrar em atrito com Vettel e membros da Red Bull no ano passado, o ex-piloto da Jaguar e da Williams pode ter perdido força dentro da equipe. E se ele não chega a ser deixado de lado como um segundo piloto qualquer, também não consegue recebe tanta atenção pelo fato de Vettel ser a menina dos olhos da escuderia. Perdendo prestígio entre a turma dos energéticos, talvez o seu rendimento na pista tenha ido pelo mesmo caminho.
De qualquer forma, Webber precisa se concentrar para se recuperar, nem que isso requeira um mínimo de isolamento dentro da Red Bull. É bom lembrar que o australiano tem um verdadeiro foguete em mãos, e não conseguir bons resultados com esse carro, nem que seja apenas vitórias ocasionais, não é uma situação muito legal. Ele, por exemplo, mal tem conseguido bater Lewis Hamilton. Então, que a reedição das atuações do ano passado - sobretudo da primeira metade do campeonato - voltem logo, antes que prejudique mais ainda sua situação no campeonato e na equipe.
Leandrus - Automobilismo
Sigam o FV no twitter: @fut_variedades
Curiosamente, Webber volta ao circuito numa situação não tão diferente de quando desembarcou na Espanha em 2010. É verdade que, embora tenha tido um começo levemente irregular, sua posição na classificação geral não é tão ruim: com 55 pontos e duas aparições no pódio, o australiano está na 3ª colocação na tabela. O problema é a disparidade na comparação de suas atuações com as de seu companheiro de equipe.
Sebastian Vettel está literalmente trucidando Webber, que não conseguiu terminar uma prova a frente do jovem piloto, tampouco largar a frente do mesmo. Na liderança do campeonato, o atual campeão mundial já abriu uma diferença de 38 pontos para seu companheiro de equipe. E enquanto o alemão já venceu 3 das 4 provas até aqui disputadas, o maior brilhareco do australiano foi ter saído da 18ª para a 3ª posição no GP da China. É realmente muito pouco para quem já se mostrou tão combativo contra um adversário que muito provavelmente entrará para a galeria de gênios da F-1.
Explicações para o desempenho abaixo das expectativas de Webber em relação a Vettel são difíceis de se achar. Uma tese inicial poderia ser a de que Sebastian finalmente se mostra imbatível por, até agora, errar bem menos do que ano passado; isso, porém, não explica porque Webber, além de não seguir seu companheiro, não conseguiu chegar nem menos ao pódio na Austrália e na Malásia. Nessa situação, o normal seria ao menos terminar perto de Vettel, nem que fosse em segundo, a muitos segundos do alemão; no entanto, não foi isso o que aconteceu.
Por isso, é mais provável acreditar que Webber realmente está desconfortável dentro da equipe. Após entrar em atrito com Vettel e membros da Red Bull no ano passado, o ex-piloto da Jaguar e da Williams pode ter perdido força dentro da equipe. E se ele não chega a ser deixado de lado como um segundo piloto qualquer, também não consegue recebe tanta atenção pelo fato de Vettel ser a menina dos olhos da escuderia. Perdendo prestígio entre a turma dos energéticos, talvez o seu rendimento na pista tenha ido pelo mesmo caminho.
De qualquer forma, Webber precisa se concentrar para se recuperar, nem que isso requeira um mínimo de isolamento dentro da Red Bull. É bom lembrar que o australiano tem um verdadeiro foguete em mãos, e não conseguir bons resultados com esse carro, nem que seja apenas vitórias ocasionais, não é uma situação muito legal. Ele, por exemplo, mal tem conseguido bater Lewis Hamilton. Então, que a reedição das atuações do ano passado - sobretudo da primeira metade do campeonato - voltem logo, antes que prejudique mais ainda sua situação no campeonato e na equipe.
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