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Sexta-Feira 13

Por Efraim Fernandes

Quais as regras básicas e universais em um filme de terror? Posso citar algumas, como não ir a lugares estranhos e desertos (principalmente em matas densas), não ficar sozinho, não transar (droga!), não sair de férias com um grupo de amigos loucos e mulheres maravilhosas loucas por sexo (droga de novo!), não fumar maconha (essa eu dispenso mesmo), não estar no escuro e por ai vai... Essa é a fórmula base da cine-série Sexta-Feira 13, que retorna em grande estilo numa mistura de remake dos primeiros dois filmes originais, mas que ao mesmo tempo é uma reinvenção da mitologia do maior assassino serial das telonas.

Apesar dos elementos clichês, como sons repentinos e altos, ou momentos em que você diz “Isso ai vai dar merda”, é impossível não se assustar. As duas introduções estão ai para provar isso, uma durante os créditos e a outra logo depois.

A história tem como mocinho Jared Padalecki (o Sam Winchester de Supernatural) interpretando Clay em busca da irmã desaparecida, parte do grupo que desaparece na segunda introdução. Como as autoridades desistiram de procurar por ela e os amigos, ele mesmo parte para investigação, chegando até mesmo ser desencorajado por um dos policiais de Camp Crystal Lake. Quando nos damos conta, mais um grupo de adolescentes farreando prontinhos para serem mortos. Destaque para Aaron Yoo e Arlen Escarpeta! O destino deles e de Clay se junta no sombrio lar de Vorhees.

Mas vamos ao que interessa: as mortes. Um diferencial deste episódio para todos os outros é que Jason Vorhees está mais realista. Uma das coisas que deixavam os fãs enlouquecidos, pelo menos a mim, é que enquanto as vítimas corriam pelas próprias vidas, o homem da máscara de hockey somente dava poucos passos lentos e já estava de cara matando-os. Se isso era motivo de medo, agora com essa versão 2.0, ele está mais mortal.

Ele é o matador perfeito. Viver anos em Crystal Lake o torna um adversário sublime, afinal quem melhor do que ele para caçar? Ele monta armadilhas para ursos, caça com arco e flecha, usa de ferramentas pontiagudas, e tem a clássica peixeira na mão.

Enquanto os valentões em autofirmação querem confrontar o predador em seu habitat, Clay quer evitar embate e sair de lá o mais rápido possível. Ponto pra ele, afinal seria lógico cair no tapa com um cara de dois metros e quase cem quilos com corpos pendurados nos ombros? Ai que Padalecki difere de seu personagem em Supernatural, mesmo que ainda faça as mesmas expressões que o cultuado Sam Winchester. Entendam bem, ele não é um ator limitado, mas foi comedido no que diz respeito a atuação em um filme de horror.

A trilha sonora de Steve Jablonsky, discípulo de Hans Zimmer, e os ângulos de câmera de Marcus Nispel (responsável pelo remake de O Massacre da Serra Elétrica) corroboram para uma maior tensão na história. Aquele zoom fechado com certa profundidade de campo traz uma boa dose de claustrofobia, e a iluminação entre os galhos na floresta ou a lâmpada que se move em vai-e-vem remete o que está por vir. Tudo muito óbvio, certamente. Mas não nos esqueçamos que no fim das contas o que é interessante não é exatamente o que vai acontecer, mas sim como as coisas irão proceder.

É isso ai galera. O retorno ao bom terror old school, graças a Platinum Dunes e roteiro de Damian Shannon e Mark Swift, e produção de Michael Bay. Mulheres, seios à mostra, iluminação baixa, sons repentinos, e muita, muita gritaria. Boa sorte a Derek Mears, o novo Jason Vorhees, e muitos anos de matança!

Classificação: Mandou ver!

2 comentários:

Anônimo disse...

Posha alta nostalgia agora relembrando quando eu era pequeno e assistia aos filmes sexta feira 13, morria de medo, hahahahaha, boa pedida pra quem gosta de filme de terror, esse e um legitimo mandou ver. abraço.
Saudações do Gremista Fanático

Anônimo disse...

Tô louca para ver esse filme *--* talvez vá nesse fim de semana x)



beijão