health

[cinema][bleft]

Technology

business posts

Três Vezes Amor

Por Efraim Fernandes

Bom, antes de começar essa postagem me foi dada a idéia de classificar os filmes que posto. Aqui vai então a ordem crescente em quatro notas: Nem Fudendo, Legalzinho, Mandou Ver e Essé Fooodaaa! Legal né? Bom... vamo pro filme agora!

Normalmente eu torço o nariz quando se trata de comédias românticas, porque esse gênero é bem previsível. Mas confesso que após ver dez minutos de Três Vezes Amor (Definitely, Maybe), escrito e dirigido por Adam Brooks, eu já estava interessado na vida de Will Hayes (Ryan Reynolds).

Ele é pai de uma menina astuta chamada Maya, interpretada por Abigail Breslin de Pequena Miss Sunshine (eu sei, eu sei. Um paizão de uma garota de dez anos esperta. Clichê, tenho de admitir!). O cara está para se divorciar e a filhota não aceita nada bem esse fato e começa a questionar a vida amorosa dele. Em uma noite antes de dormir ela pede insistentemente que conte como ele conheceu a mãe dela. Então narra a história de quando se mudou para a cidade de Nova Iorque e das três mulheres que marcaram sua vida, uma delas mãe de Maya. Mas para tornar tudo mais interessante ele troca alguns nomes e acontecimentos para entretê-la para que no final ela saiba quem é a sua mãe na história. É ai que o filme ganha força e foge da mesmice.

Sua vinda à cidade se deu em 1992, época em que adentrava na carreira de assessor político na campanha de Bill Clinton. Ele era jovem, ambicioso e idealista deixando a então namorada Emily (Elizabeth Banks), a primeira mulher que do conto que marcou a vida dele para ir para cidade maçã. Uma curiosidade é que com o passar dos anos vemos o desenvolvimento de telefones celulares, chegada da internet, referências às músicas como de Kurt Cobain, etc.

Nesse frenesi de manter em equilíbrio a carreira que conhece a teimosa e também idealista April (Isla Fisher). Bem filosófica e até em contraponto ao pensamento do rapaz. Posteriormente vem Summer (Rachel Weisz) com quem se relaciona por intermédio de Kevin Kline, que dá o ar da graça, mas sem muito peso. Ela é jornalista escrevendo sobre política e a relação se deu de forma natural, graças aos interesses que compartilham.

Se numa comédia romântica a preocupação é manter a química certa entre um casal, então essas três mulheres maravilhosas do filme atingiram a nota máxima de interação com Reynolds. Elas fazem parte de capítulos ou vivências diferentes da existência Hayes, contudo se complementam de forma coesa. Mas dentre as beldades, a afinidade de Reynolds com Breslin se sobressai na relação pai e filha, o que torna tudo mais saboroso e intrigante. A personalidade de cada uma dessas mulheres é bem definida e o desenrolar da história que conta para a garotinha dá margem a algumas interpretações de como tudo pode acabar. Mas nem tudo é como se apresenta.

Essa com certeza não é uma comédia romântica que vomita na sua cara aquele descarado e falso ‘e viveram felizes para sempre’ do final. O filme é um quebra cabeça muito bem montado e desenvolvido. Três Vezes Amor é sobre vulnerabilidade de um cara que viveu derrotas esmagadoras e vitórias brilhantes. Até que enfim Ryan Reynolds está deixando de fazer produções babacas e se firmando nessa indústria. Seu próximo papel de destaque será em X-Men Origins: Wolverine, como Deadpool. Dá-lhe garoto!

Classificação: Mandou Ver!

2 comentários:

Anônimo disse...

Cara essas suas notas ai ficaram bem maneiras, dou nota Essé fooodaaa pra notas, mas pro filme como não sou muito chegado em comedias romanticas dou um legalzinho, abraço
Saudações do Gremista Fanático

André Rocha disse...

Verei.

Valeu pela dica, Efraim!

Abraços!