Parabéns, Coritiba!

Nesse post, iremos reproduzir um texto homenageando os 100 anos de existência do campeoníssimo brasileiro de 1985, Coritiba Foot Ball Club.

Post retirado da coluna de Sebástian Tabajara para o site Coxanautas. Confira que vale a pena.

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Jogando em pequenos campos pelo Paraná, pelo Brasil e pelo mundo, que acompanhamos à distância nosso amado Coritiba, como se nossos pais, filhos, esposas, maridos, namorados (as) e amores estivessem em viagem. Mas em cada jogo em casa, nos preparamos, vestimos nossa melhor roupa, nosso manto sagrado alviverde, como se estivéssemos nos embelezando para reencontrar nossos entes queridos.

E lá, em nossa casa, no lindo e monumental Couto Pereira, vibramos como nunca, a cada passe certo, a cada arrancada, a cada chute, a cada lance perigoso e explodimos em alegria nos gols de nosso querido e amado, sempre e grande Coritiba! De norte a sul está brilhando Coxa-Branca!

Falar do Coritiba não é fácil! Destes 100 anos, convivi apenas 25 nas dependências desta maravilhosa casa no Alto da Glória. Desde 1985, quando meu pai colorado trouxe-me de Santa Catarina para ver seu Internacional empatar em 0x0 com o Coritiba, mal sabia ele que estaria tornando seu filho barriga-verde, num legítimo Coxa-Branca. O namoro foi intenso, pois a torcida estava maravilhosa naquela tarde de domingo ensolarado. E o namoro foi correspondido prontamente, com o título Brasileiro. Contra tudo e contra todos, deu Cori, Cori, Cori... Coritiba!

Coritiba, Coritiba! Quantas alegrias! Na minha adolescência, vi seu timaço de 1988 e 1989 com tantos craques, Tostão, Chicão, Carlos Alberto, Oswaldo, Kazu... Invadi o seu gramado na final do Paranaense de 1989. Sofri contigo seus seis anos de ostracismo na segunda divisão, quando alguém vaticinou que acabaria com o Coritiba!

Mas o Coritiba é imenso, muito maior do que o arrogante supunha. E eu estava lá quando subimos, com Alex e Pachequinho vencendo o Atético por 3x0! Vi aquela goleada no Atletiba por 5x1. Chorei quando ganhamos o Festival Brasileiro de 1997 contra o Botafogo nos pênaltis, em tarde de Basílio. Segurei no colo meu filho de 6 anos durante os 95 minutos de jogo no Pinheirão, quando Cléber e Darci nos deram o empate em 2x2 contra o Paraná Clube e o título de 1999, após dez anos.

Também me entristeci quando perdemos o Atletiba no Couto por 4x1 e nem sequer te vi vencendo o Atletiba na Arena por 2x1, com lindo gol de chapéu de Leonardo. Mas viajei pelo Brasil para te ver em Paranaguá, Joinville, Florianópolis, Porto Alegre e onde pude ir. E te vi Campeão Invicto em 2003 com Fernando, Roberto Brum, Adriano, Tcheco e Marcel, Bicampeão na Arena em 2004 com Tuta, Luís Mário e Aristizábal, sorri e chorei nas finais do Brasileirão 1998 com Régis, Baresi, Célio Lúcio, Rubens Jr, Struway, João Santos, Macedo, Cléber, Sinval e Sandoval, na final da Copa Sul-Minas 2001, na semifinal da Copa dos Campeões 2001, na Libertadores e Sulamericana 2004.

Vi o sonho do quase em três semifinais da Copa do Brasil em 1991, 2001 e 2009, a mais dolorosa de todas, com Marcos Aurélio, Ariel e o craque Marcelinho Paraíba no ano do Centenário!

Mas também vi você Campeão com Henrique, Keirrison e Henrique Dias no último minuto em 2007, 5 meses depois campeão de novo na Arena em 2008, com Carlinhos Paraíba, K9 e o iluminado Henrique Dias! Ó glorioso, como é bom te ver, Campeão de novo!

Enfim, presente ou distante, nestes 25 anos dos 36 de minha vida estive contigo, Coritiba, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença! E com você, não é paixão, é amor! Por isso, Coritiba, eu confesso: Coxa, eu te amo! E assim será eternamente.

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Por Sebastian Tabajara, colunista do site Coxanautas.

O “Futebol, música, etc” parabeniza o Coritiba Foot Ball Club pelos seus 100 anos bem vividos e contempla seus torcedores, por fazer belas festas, como o Green Hell, em sua casa, o estádio Major Antonio Couto Pereira. Enfim. Que o Cori ainda tenha muitos anos de vida e muitas conquistas. A nação coxa branca merece!