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Sorín


Tornar-se ídolo de duas torcidas que fazem parte de nações que são rivais no futebol. Tarefa nada fácil. Mas Sorín foi além, juntou os seus dois times de coração, o Argentino Juniors (time que começou a carreira) e o Cruzeiro (onde terminou a carreira nessa última quarta) para fazer uma bela festa no Mineirão.

E não foi apenas um amistoso festivo, mas sim, um evento com os méritos justos a um grande ala/lateral-esquerda que este que vos escreve já viu jogar. Aqueles que compareceram, além de ver o encerramento de uma brilhante carreira, também puderam acompanhar um show da banda Skank e uma pelada entre artistas e demais celebridades.

Juan Pablo Sorín teve uma carreira movimentada. Foram várias camisas vestidas e muitas lesões interrompendo a boa continuação das temporadas. No River Plate da Argentina, por exemplo, ele atuou da segunda metade de 1996 até o ano de 1999. Conquistou três Aperturas (1996, 1997 e 1999); um Clausura (1997); uma Libertadores (1996) e uma Supercopa Libertadores (1997).

Mas antes de atuar na equipe porteña, o craque argentino havia disputado uma temporada pela Juventus, onde acabou fazendo parte da equipe campeã da Liga dos Campeões da UEFA em 1996. Mas o jogador não foi muito utilizado.

Outros clubes da Europa defendidos por Juampi, como é conhecido na Argentina, foram a Lazio, o Barcelona, o Paris Saint-Germain, o Villareal e o Hamburgo SV. No PSG ele conquistou uma Copa da França.

Na Seleção da Argentina, não há como não lembrar das escapadas de Sorín pela esquerda. Pela sua vasta cabeleira, era fácil identificá-lo em campo. Se tratava de um jogador inconfundível em todos os quesitos. E também costumava fazer seus gols sempre ajudando a levar a Argentina à vitória.

Pela Seleção foram 76 jogos e 12 gols, com participação nos Mundiais de 2002 e 2006. Nas categorias de base ganhou o Mundial Sub-20 de 1995, assim como o Pan-Americano do mesmo ano.

Mas foi no Cruzeiro que o próprio jogador classifica as temporadas como as mais importantes da sua carreira. Uma idolatria e respeito conquistados junto a torcida celeste. De fato, os méritos estavam sendo devidamente reconhecidos. Nessa relação mútua de consideração, Sorín também obteve algumas glórias vestindo a camisa azul de Minas.

Pelo clube mineiro, o ídolo argentino levantou o troféu da Copa do Brasil (2000), duas Copa Sul-Minas (2001 e 2002), um Supercampeonato Mineiro (2002) e o Campeonato Mineiro desse ano.

Na noite de 4 de novembro, aos 33 anos, Sorín resolveu encerrar essa trajetória vitoriosa no futebol, devido a uma lesão que já vem se arrastando há algum tempo. E assim ele definiu o último ato da sua vida futebolística:

“É um momento incrível acabar assim, com festa solidária. Uma festa com minha esposa, com minha filha, com meus amigos é uma coisa que nunca vou esquecer. Uma despedida brincando, com muita felicidade, como sempre foi meu jeito no futebol.” Trecho retirado do Globoesporte.com



[Fotos: Agência O Globo]

FME News

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E não deixem de acompanhar o Futebol Recordação no blog Pitacos do Bodaum. Chegou a vez do Brasileirão de 1982 e o segundo título do Flamengo. Fique atento!

4 comentários:

Gremista Fanático disse...

Cara realmente de admirar toda essa festa feita na despedida do Sorin, e as palavras dele com certeza deve ter emocionado muito gente no estadio ontem, ainda não vi nada sobre o jogo, vou procurar ver porque é sempre bom ver coisas desse tipo de profissionais exemplares, é uma pena mesmo que ele tenha sofrido varias lesoes porque tambem o vi jogar e quando esteve em alta ele alucinava, parabens Sorin pela sua brilhante carreira, abraços WH.

Saudações do Gremista Fanático

Blog do Vascão disse...

O Sorin conceguiu retirar o preconceito que alguns poucos brasileiros tem contra os Argentinos, provando que foi um cara profissional, e que é bom carater.

Abraço
Jeferson

PabloMelo disse...

conceguiu ¬¬ tinha q ser vascaino, enfim, O Sorin m lmbra vc Wilson, Argentino, cabeleira grande e pegador =x heuheuheu, mas otima matéria, ñ sabia o apelido dele na Argentina, agora fikei sabendo... bela matéria parabéns...

André Peixoto disse...

Cara, sensacional seu texto.

O Sorín é um dos meus ídolos, esse é um jogador que gostaria que jogasse em meu time todos os anos. Ele demonstra toda raça de um argentino, e ter ele como ídolo me faz muito feliz. Toda vez que vejo seus gols, alguma entrevista dá muita saudade de vê-lo jogar, era fã do seu futebol.

Abraço.

Dá-lhe Sorín!