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Chegou o momento para a Holanda?


Jan Jongbloed; Arie Haan, Willem van Hanegem, Wim Jansen e Ruud Krol; Johan Neeskens, Johan Cruyff e Rob Rensenbrink; Johnny Rep, Wim Rijsbergen e Wim Suurbier.

Esses nomes foram os responsáveis por um momento importante na história do futebol. Foram eles os protagonistas do que conhecemos como revolução tática de 74, quando uma seleção, utilizando uma vestimenta de cor laranja, provou ao mundo do futebol que era possível primar pelo vigor físico, se especializar numa estratégia diferente e jogar, jogar bem, vencer e convencer de forma mecânica.

Enquanto o cinema vivia a onde revolucionária provocada em 1971 pelo filme Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, com uma história mais aprofundada e detalhada sem o simplismo dos tradicionais contos de mocinho contra o vilão, o futebol via, três anos depois através da seleção da Holanda, que era possível um time jogar sem o simplismo dos homens de ataque e homens de defesa. Naquela equipe, todos atacavam e todos defendiam.

Encantando a todos, holandeses chegaram à final daquele ano diante da temida seleção alemã. Mas a força germânica acabou prevalecendo e a vitória, num jogo super disputado, acabou vindo no placar de 2x1.

Jan Jongbloed; Jan Poortvliet, Ruud Krol, Wim Jansen e Arie Haan; René van de Kerkhof, Willy van de Kerkhof e Rob Rensenbrink; Johan Neeskens, Johnny Rep e Ernie Brandts.

Quatro anos depois, mesmo sem o seu grande craque de 74 (e de todos os tempos), Johan Cruyff, a Holanda com esses 11 jogadores citados acima, novamente mostrava ao mundo um futebol obediente taticamente, eficiente na parte física e, sobretudo, técnico. Pela segunda vez seguida chegava a grande final da Copa do Mundo.

Mas quis o destino que, mesmo não sendo a Alemanha, holandeses pegassem a Argentina de Fillol, Mario Kempes, Daniel Passarela e Cia tendo no comando o inteligentíssimo César Luis Menotti. Para muitos que viveram a época, os 3x1 a favor da Albiceleste acabou sendo injusto por tudo aquilo que a Laranja Mecânica vinha apresentando (naquela altura) há dois mundiais.

Depois disso nunca mais a Holanda chegava à final de uma Copa do Mundo. Nunca mais até hoje, 6 de julho de 2010, na Copa mais diferente de todas.

Stekelenburg; Gregory van der Wiel, Mathjisen, Heitinga, Giovanni van Bronckhorst; de Jong, Mark van Bommel, Robben, Sneijder, Kuyt; Robin van Persie. Esses deverão entrar em campo no dia 11 de julho para enfrentarem Espanha ou Alemanha (o que seria a reedição de uma final engasgada na terra dos bordéis com vitrine).

Pela terceira vez a Holanda forma um time para estampar um capítulo na sua brava história futebolística. Uma história com trechos de superação, qualidade, técnica e vitórias, mas que para todos os amantes do (bom) futebol ainda falta algo: um título.

Dizem que uma grande seleção, com uma tradição gigante, não pode sobreviver sem grandes conquistas. Mas ninguém possui respaldo o bastante para negar que a Holanda seja uma das maiores do planeta, apesar de nunca ter levantado uma Copa do Mundo. Chegou o momento?

Um comentário:

Luís Felipe Barreiros disse...

Estou torcendo para a Alemanha ou Espanha, mas, a Holanda tem feito bonito e pode ganhar seu primeiro mundial.

Abraço!
porforadogramado.blogspot.com