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Agora sim, GRENAL na Libertadores


Por Wilson Hebert

O técnico Renato Gaúcho já afirmou em entrevista ao Globoesporte.com que seu trabalho esse ano no Grêmio trouxe de volta o orgulho do torcedor gremista. Mas não foi apenas isso. Do início para o fim do primeiro turno, a realidade era a de fuga do rebaixamento. O ídolo do Imortal chegou para arrumar a casa... E arrumou. Deixou a equipe no G4.

O futebol vive nos reservando histórias fantásticas e essa pode ser acrescentada a esse importante hall. Quantas pessoas não viviam criticando Renato Gaúcho enquanto técnico? (Eu). Ademais, a quantas ouvíamos por aí que ídolo, depois de aposentado, não deveria se meter em assuntos do time para não queimar sua imagem ou, se achando acima do bem e do mal, enfiar os pés pelas mãos? O eterno goleador do Tricolor dos Pampas rasgou todas essas teorias.

Tudo bem que a campanha não foi nada tranqüila. Muito pelo contrário. O caminho percorrido desde lá debaixo na tabela até a parte de cima teve muitos percalços, que foram vencidos, também, graças ao excelente momento vivido pelo atacante Jonas, que se tornou artilheiro do Brasileiro 2010. Mas o fato que fica é que o time mudou totalmente de atitude e passou a jogar como um legítimo time gaúcho, principalmente no Olímpico, fazendo valer a força do mando de campo.

E para temperar mais ainda a dramaticidade gaúcha, antes das férias, jogadores, torcedores e diretores ainda tiveram que torcer contra o Goiás para sacramentarem a vaga na Libertadores de 2011. O título da Sul-Americana conquistado pelo Independiente foi bastante comemorado nas ruas de Porto Alegre, até com queima de fogos. Um final de temporada digno.

De acordo com a rivalidade existente com o Internacional (que pode ser campeão mundial novamente), os colorados também possuirão motivos para comemorar essa derrota do Goiás. É lógico que existirão aqueles que independente de qualquer coisa, só querem o mal para o rival. Mas também haverá os que pensam maior: agora poderemos presenciar um GRENAL no maior torneio do continente.

Já pensaram nesse clássico gaúcho (um dos mais acirrados – senão o mais acirrado – do Brasil) num jogo de mata-mata de uma importância tal qual a da Taça Libertadores da América?

Wilson Hebert de Souza – Assuntos gerais

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