Por Leandrus
A Hispania é aquela típica equipe da Fórmula 1 de dar pena. É de longe a pior do grid, mal possui dinheiro para bancar seus custos e muitas vezes parece não ter chances de se desenvolver. Fadada ao fracasso, se mantiver o mesmo retrospecto do ano passado em 2011, estará muito cotada para entrar no hall das piores equipes da história da categoria.
Hoje, com muito atraso, a escuderia anunciou o seu outro piloto: Vitantonio Liuzzi será o companheiro do fraco e inesperadamente ressuscitado Narain Karthikeyan. O italiano, de certa forma, deve até agradecer por continuar na F-1: ele desperdiçou a melhor chance da carreira após ter feito corridas ruins e ter cometido vários erros pela Force India em 2010 - tanto que foi considerado um dos piores do ano e foi chutado da equipe sem muita cerimônia e com o contrato ainda em vigor. Com 30 anos e sem muitas perspectivas de crescer como piloto, seria difícil arranjar uma vaga em outro lugar.
O problema de Liuzzi é justamente correr pela Hispania. E aí fica a pergunta: qual a motivação de um piloto para correr por uma equipe tão problemática? Embora Colin Kolles, chefe da equipe, diga que "Tonio" será útil para ajudar no desenvolvimento do carro, a escuderia possui condições tão precárias que mal se pode acreditar que isso seja possível de acontecer. Nunca é demais lembrar que os espanhóis nem apresentaram o carro que será utilizado nesse ano, algo que até mesmo as outras nanicas - Lotus e Marussia - já fizeram.
Sinceramente, só corre pela Hispania quem quer desesperadamente continuar na categoria. Mostrar talento por lá é muito difícil: o ano de 2010 mostrou que nem o maior dos temporais ajuda a demonstrar habilidade com num carro daqueles. Ou o piloto é muito teimoso para não aceitar que o automobilismo não se restringe à F-1, ou quer deixar registrado na história que um dia já fez uma temporada completa por lá, ou sabe que, devido às suas limitações, correr por qualquer equipe bizarra já é lucro. Karthikeyan, que havia pilotado um F-1 pela última vez em 2007 e depois havia vagado por diversos campeonatos, se encaixa perfeitamente na última definição.
Liuzzi, excelente piloto de karts - ele venceu o Campeonato Mundial de Kart em 2001, e deixa boa impressão nas disputas promovidas por Felipe Massa no final do ano - não precisava disso, pois tem o mínimo de competência para conquistar bons postos em outras categorias. Assim como também não precisa Christian Klien, outro bom piloto e que volta e meia tem seu nome ligado à Hispania. Atualmente, essa é uma equipe somente para quem não se importa em correr sempre atrás, lutar contra muitos problemas e mal alcançar os outros carros de times pequenos, sabendo que não há perspectiva de um futuro melhor. Só vai para lá quem não se importa tanto em sofrer.
Hoje, com muito atraso, a escuderia anunciou o seu outro piloto: Vitantonio Liuzzi será o companheiro do fraco e inesperadamente ressuscitado Narain Karthikeyan. O italiano, de certa forma, deve até agradecer por continuar na F-1: ele desperdiçou a melhor chance da carreira após ter feito corridas ruins e ter cometido vários erros pela Force India em 2010 - tanto que foi considerado um dos piores do ano e foi chutado da equipe sem muita cerimônia e com o contrato ainda em vigor. Com 30 anos e sem muitas perspectivas de crescer como piloto, seria difícil arranjar uma vaga em outro lugar.
O problema de Liuzzi é justamente correr pela Hispania. E aí fica a pergunta: qual a motivação de um piloto para correr por uma equipe tão problemática? Embora Colin Kolles, chefe da equipe, diga que "Tonio" será útil para ajudar no desenvolvimento do carro, a escuderia possui condições tão precárias que mal se pode acreditar que isso seja possível de acontecer. Nunca é demais lembrar que os espanhóis nem apresentaram o carro que será utilizado nesse ano, algo que até mesmo as outras nanicas - Lotus e Marussia - já fizeram.
Sinceramente, só corre pela Hispania quem quer desesperadamente continuar na categoria. Mostrar talento por lá é muito difícil: o ano de 2010 mostrou que nem o maior dos temporais ajuda a demonstrar habilidade com num carro daqueles. Ou o piloto é muito teimoso para não aceitar que o automobilismo não se restringe à F-1, ou quer deixar registrado na história que um dia já fez uma temporada completa por lá, ou sabe que, devido às suas limitações, correr por qualquer equipe bizarra já é lucro. Karthikeyan, que havia pilotado um F-1 pela última vez em 2007 e depois havia vagado por diversos campeonatos, se encaixa perfeitamente na última definição.
Liuzzi, excelente piloto de karts - ele venceu o Campeonato Mundial de Kart em 2001, e deixa boa impressão nas disputas promovidas por Felipe Massa no final do ano - não precisava disso, pois tem o mínimo de competência para conquistar bons postos em outras categorias. Assim como também não precisa Christian Klien, outro bom piloto e que volta e meia tem seu nome ligado à Hispania. Atualmente, essa é uma equipe somente para quem não se importa em correr sempre atrás, lutar contra muitos problemas e mal alcançar os outros carros de times pequenos, sabendo que não há perspectiva de um futuro melhor. Só vai para lá quem não se importa tanto em sofrer.
Leandrus - Automobilismo
Um comentário:
Pois é. Estar na F1, pelo jeito, é algo q esses caras do fundão amam. Não tem como encontrar uma explicação señ essa. Cansaremos de ver Tonio e Narain no fundão nesse ano. Na verdade a única corrida de q vão participar em condições normais vai ser o mano a mano.
Seria legal a Hispania melhorar.. mas sinceramente, acho difícil pela debilidade na direção do time.
ABS!!
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