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Vale a pena um clube de futebol ter patrocínio estatal?


Depois de 25 anos o Flamengo acabou com o casamento mais duradouro entre um time brasileiro de futebol e um patrocinador. Foi uma relação conturbada. Nos últimos anos, eram recorrentes as dificuldades financeiras que o clube se via obrigado a enfrentar graças às cotas de patrocínios retidas. Como se tratava de uma empresa estatal, o rubro-negro ficava impedido de receber o dinheiro por não apresentar a certidão de pagamento dos impostos. As conseqüências eram muitas e complicadas. Uma delas era o atraso de salário dos atletas de todas as modalidades que tinham a patrocínio da Petrobras.

Hoje foi anunciado que o clube pode fechar parceria com a Cosan que pretende anunciar a marca Esso no mercado brasileiro. Um patrocínio de frente de camisa privado. Coisa acontecerá pela primeira vez na centenária história do Fla. Sem dúvidas será um novo horizonte financeiro. Mesmo com os perrengues relacionados aos impostos, o Flamengo receberá sem nenhum problema suas cotas, seja lá qual for a empresa privada a patrocinar o clube.

Na contramão rubro-negra temos o Vasco da Gama. Nós próximos meses, o clube pode fechar com a Eletrobrás um patrocínio que trás uma boa quantia, porém...

Á exemplo do Flamengo, o Vasco é um clube que possui grande dívida com o Governo Federal. São intermináveis valores de impostos, entre outros, que dão a certeza de que uma quitação á curto prazo é algo praticamente impossível. Com isso, podemos dar como certo, os mesmos problemas que atormentavam a Gávea, dessa vez atormentando São Januário.

Entretanto, com o recente histórico administrativo do Gigante da Colina, presidido pelo ex-deputado Eurico Miranda, há de se reconhecer uma dificuldade, e até mesmo um bloqueio, em conseguir negociações com grandes corporações nacionais privadas a fim de se fechar uma parceria que respeite os valores pretendidos pela diretoria vascaína.

Mediante ao problemático casamento entre Flamengo e Petrobras - que teve momentos felizes como um dos mais rentáveis patrocínios do futebol brasileiro e crises, como os sucessíveis atrasos no envio das cotas – e a possibilidade de patrocínio do Vasco com a Eletrobrás podendo reviver todo o histórico vivido pelo seu rival, chegamos a seguinte indagação: Vale a pena um clube de futebol (que possui dívidas com o Governo) firmar uma parceria com uma empresa estatal?


E não percam!
Em breve, uma novidade que vai dar o que falar no "Futebol, Música e Etc"

4 comentários:

Persio Presotto disse...

a história do futebol brasileiro mostra que receber apoio governamental, independente da esfera, não é bom negócio. usam o clube como marketing político e só. abs, pp

Fernando Gonzaga disse...

deve haver uma maneira sim...havendo transparidade na gestão e talvez uma S.A. paralela ao clube para desfrutar destes recursos talvez seja possível...o que não podemos é perder a esperança de que um dia, o futebol irá se tornar rentável tal como o futebol europeu...

abraço!!

Jefferson freire disse...

Wilson o casamento Fla/Petrobrás era o mais antigo do mundo. Mas aqui no Brasil o patrocímio com uma estatal não é viável, não pelo dinheiro investido, mas por causa da dívidas dos clubes. Hoje no Brasil, nenhum clube poderia receber a cota de patrocínio sem pagar algum imposto atrsado. Vide o "exemplo" Sao Paulo que nos últimos anos foi o clube q mais se endividou com o governo.

Abços

Brahma disse...

Sempre achei um absurdo que um time fosse patrocinado por uma empresa estatal.Ontem na epoca do Flamengo,e hoje, coerentemente, com o Vasco.
Abraço