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Um pedido quase impossível.



Esse pedido quase impossível vai para os diretores do Flamengo, mais notadamente o presidente em exercício, Delair Dumbrosck. É explícito que as palavras serenidade, senso, raciocínio, inteligência, e tantas outras com significados semelhantes ou associáveis, são quase proibidas na Gávea. Mas de forma insistente, vamos fazer uma análise rubro-negra baseada em alguns fatos.

O técnico Cuca, na sua segunda passagem pelo Flamengo, disputou 39 partidas tendo um aproveitamento de 59,8%. Foram 19 vitórias, 13 empates e sete derrotas. Somado a esses números, há também a conquista do Campeonato Carioca, que por mais desvalorizado que seja, é algo mais positivo do que já ter uma derrota no início do ano, o que só serviria para antecipar as habituais crises flamenguistas.

Na Copa do Brasil, com os jogadores que tinha até então, ficou demonstrado que numa comparação com as outras equipes do país, o Fla não deixava muito a desejar e tinha a capacidade de mostrar um futebol que se não fosse o ideal, também não era dos piores. Entretanto, o clube passou por alguns acontecimentos.

Desentendimentos internos, brigas, discussões, atitudes que aumentaram ainda mais o fogaréu eleitoral da Gávea e como se não bastasse, a saída do jogador mais importante do elenco na temporada: Ibson. Nas últimas partidas, Cuca vem sendo obrigado a se reinventar para escalar seu time. Só no último jogo contra o Barueri (1x1), foram seis desfalques, o que obrigou o treinador a relacionar uma grande quantidade de juniores para a partida.

A promessa absurda de demitir o treinador caso a equipe não vencesse, como não venceu, soa mais como medida eleitoral do que outra coisa. E já surge um nome como "favorito" a substituir o atual técnico: Vagner Mancini.

Que não existe planejamento algum nisso tudo, todo mundo já sabe. Que a disputa do Campeonato Brasileiro é encarada com muita empolgação, emoção e sem nenhuma razão e raciocínio por parte dos dirigentes do Fla, todos também já devem estar cansados de saber. Mas não é possível, que após dois anos de uma singela evolução em não mais cair no vício da troca rotativa e frequente de técnico, o Flamengo volte a ter tal prática.

Quem entende um pouco de futebol, percebe que existem casos em que o time está completamente bagunçado e sem nenhum padrão de jogo, e isso costuma ser culpa do técnico, mas apesar do rubro-negro não estar jogando tão bem, é preciso levar em conta os outros problemas, que são bem mais relevantes.

Um apoio, uma base de sustentação e a certeza de que há um trabalho sério por trás, poderia ser muito mais valioso e útil para o Flamengo e para o Cuca, do que simplesmente mandar um profissional com qualidade no seu trabalho reconhecida e trazer mais uma nova experiência, que até o momento não provou nada na função de técnico.

[Foto: Lancenet]

2 comentários:

Saulo disse...

Cuca vai se complicar mais na próxima partida contra o Santos, na Vila.

Fernando Gonzaga disse...

o Cuca é o menos culpado pelos resultados negativos...os dirigentes tumultuam o hambiente, tá cheio de neguinho fazendo corpo mole, o Adriano treina quando quer, e a culpa do treinador!!! dá um tempo pro cara....pode pegar o Ney Franco de volta e deixa o Cuca lá em General Severiano que eu agradeço...

abraço!!!