Por Caio Spechoto
Sim, a passagem deles no Brasil foi um dos fatores que me levou a escrever isso, mesmo que com umas semanas de atraso.
Na minha humilde opinião, uma das melhores que surgiu nos últimos quinze anos. Provar que os caras são bons? Quem está comandando das baquetas na atual turnê é ninguém menos que Mike Portnoy. Banda que tem um dos melhores bateristas da história não pode ser ruim. Porém, o (ex)gênio do Dream Theater só assumiu essa posição no A7X depois da morte de Jimmy "The Rev" Sullivan (que também era excelente baterista). Discutamos um pouco sobre o som desses esquisitos...
O primeiro álbum dos caras, “Sounding the Seventh Trumpet”, não é lá tão famoso nem brilhante, mostra músicos ainda em fase de maturação (pudera, tinham por volta de dezenove anos quando gravaram). Tem uns poucos arranjos de piano e vocais bastante gritados, que foram se rareando com o tempo. As viradas de Sullivan e as guitarras em bom plano, entretando, já eram notórias. Tem umas duas ou três músicas legaizinhas e Darkness Surrounding, que é muito massa.
“Waking the Fallen”, segundo disco, ainda tem muito do primeiro, principalmente na questão dos vocais. É nesse cd, também, que Synyster Gates começa a se afirmar como um grande solista. Second Heartbeat e Unholy Confessions despontam como tema de rodas punk. A primeira, inclusive, é uma das mais empolgantes que já ouviram esses ouvidos que a terra há de comer, com arranjos e solo de guitarra incríveis. I Won`t to see you tonight e Radiant Eclipse, ainda, são muito boas e o resto do set-list não destoa.
A partir daqui a banda toma um rumo que se aproxima (um pouco) do hard-rock. As músicas passam a ser mais elaboradas e os vocais ficam menos gritados. Bom, apresento-lhes o “City of Evil”. São muitas músicas excelentes em um só álbum. Bat Country, a mais carismática do disco, Seize the Day, num estilo mais baladinha (com um lindo solo), M.I.A., com os integrantes esbanjando técnica. Porém, as mais marcantes, sem dúvida, são Burn it Down e Beast and the Harlot. Essas duas são um retrato claro do quanto se dão bem bateria e guitarra no A7X. A última, inclusive, teve o riff do refrão eleito um dos melhores do século por uma revista especializada. Sou fã de Synyster Gates, portanto, suspeito para falar, mas nesse cd o solista prova para todos que é um dos melhores guitarristas pós-2000.
Na gravação seguinte, auto-intitulada, aparecem aquelas que são, sem dúvidas, as faixas que mais arrebanham fãs para o grupo: A Little Piece of a Heaven e Afterlife. Scream também está em ótimo plano. O que chama a atenção, dessa vez, são alguns arranjos de instrumentos bastante exóticos ao estilo e, em algumas músicas, os backing`s absurdos de, pasmem, The Rev.
Sullivan morre no final de 2009. Seu substituto, para gravar “Nightmare” e tocar durante a turnê, é Mike Portnoy. Não dá para ter certeza de muita coisa sobre a repercução desse álbum, que foi lançado há alguns meses. Faixa por faixa, é muito bom, principalmente a que dá nome ao cd e Welcome to the Family. Algo notório nesse disco (e no clipe de Nightmare) são as homenagens ao finado Jimmy.
Algum fã mais xiita que ver isso pode me apedrejar por não ter citado alguma música em particular ou o “Diamonds in the Rough”, que foi gravado paralelamente ao auto-intitulado. Mas mesmo deixando isso de lado, o post já ficou muito maior do que eu gostaria. Avenged é uma banda ótima e não tão famosa no Brasil, excelente para quem quer ouvir algo diferente.
Um comentário:
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