Rodízio dos técnicos

Estevam Soares não é um top. Não tem nenhuma credencial de trabalho anterior que confirme um grande feito num grande clube. Entretanto, há algo que chama atenção a seu favor. Ele quis ir para o Botafogo. Pagou sua própria multa rescisória para se transferir para o Rio de Janeiro. Além da sua capacidade e conhecimento, ele pode conseguir um denominador positivo graças a sua vontade.

O Coritiba, por sua vez, herdou um técnico atencioso e estudioso. Ney Franco, ao que se percebe, tem muita vontade de vencer dentro do futebol. No ano passado, fez um grande feito no Bota, tirando o time da parte debaixo da tabela e subindo posições importantes. Esse é o desejo do Coxa. Há grande possibilidade de conseguir.

No caso do Vitória, demitiu um bom treinador, mas que realmente já não tinha condições de permanecer. Começou um trabalho muito bem, mas depois “perdeu a mão”. Trazendo o Mancini de volta, reedita um casamento que tinha tudo para ser longo e de sucesso. É o time ideal para o novo técnico. Longe da pressão dos grandes centros futebolísticos do Brasil, ele pode ter o que precisa para se tornar mais maduro como treinador. Só resta saber se o Vitória pode se dar ao luxo de ser uma espécie de laboratório.