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Agora sim.



Polêmicas do jogo anterior a parte, ficou bem visível que o Cruzeiro possui totais condições de fazer seu papel nessa Taça Libertadores da América. Primeiro é preciso entender o espírito da arbitragem dessa competição, principalmente quando se joga na casa do adversário. Depois, é necessário se concentrar em jogar seu futebol. Quando isso acontece, ainda mais no Mineirão, o resultado é o que o vídeo acima demonstra.

Logo no início da partida o Colo Colo demonstrou uma falha à esquerda do seu setor defensivo. Na mesma rapidez, Thiago Ribeiro teve a percepção para cair naquele setor fazendo, inclusive, a movimentação para receber a bola e marcar o primeiro gol.

Um jogador de frente, que joga caindo pelos lados, tem que fazer dessa sua principal virtude. Foi assim no jogo do Internacional, com o Emelec dando total espaço no seu lado esquerdo, mas faltou movimentação do ataque colorado. E o adversário dos mineiros também repetiu essa falha. Sempre deixando espaço em um dos lados da sua defesa. Na jogadas dos gols, isso fica nítido. Daí, a importância do camisa 11 da Raposa.

No gol dos chilenos, total displicência do lateral Jonathan. Uma disputa de bola completamente perigosa, contra dois oponentes em plena linha de fundo na defesa cruzeirense. O que se tinha a fazer era dar um chute pra longe. Num jogo de tamanha importância, nem sempre sair de um lance desse jogando bonito, é o mais indicado.

Evidenciando a falha defensiva do Colo Colo, o Cruzeiro efetivou a jogada do segundo gol exatamente pelo mesmo lado onde Thiago Ribeiro havia aberto o placar no primeiro tempo. E quanto ao pênalti, também não restam dúvidas do agarrão na hora da disputa da bola no alto.

E que potência de Kleber para a cobrança dos dois penais da partida... Um legítimo gladiador em ação.


No terceiro gol dos brasileiros, nem é preciso comentar sobre qual lado aconteceu a jogada... E como se não bastasse a deficiência tática dos chilenos, ainda deixaram transparecer outro agravante: também há imensa dificuldade em resolver um lance com bola alçada. É impressionante como os zagueiros do Colo Colo tem duas oportunidades para tirar a bola da área e não o fazem. Deixaram-na viva e praticamente imploraram para tomar mais um gol.

Quando enfim, os mineiros tentaram invadir a área adversária pelo centro, pênalti claro. Um empurrão clássico, daqueles da escola básica de arbitragem. Não há nem o que discutir. Se para os cruzeirenses, houve injustiça no jogo da Argentina, a arbitragem marcou favoravelmente aos azuis quando tinha que marcar em Belo Horizonte.

A fragilidade recorrente num esquema deficitário que tinha como objetivo segurar as investidas dos donos de casa, não pode tirar os méritos da vitória do time comandado por Adilson Batista. Se for mantida essa “esperteza tática” aliada à boa movimentação do setor ofensivo, provavelmente não haverá nenhuma dificuldade contra o Deportivo Itália (próximo confronto) que para alegria da torcida azul de Minas, parece ter um time mais inferior ao batido na noite desta quarta no Mineirão.

** Nas próximas horas, publicaremos as análises das estréias de Corinthians e Flamengo na Libertadores.

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