Por Caio Spechoto
Nessa primeira postagem vou passar o que acho sobre o que é feito sob classificação de rock atualmente. Não, não é egocentrismo. A idéia é que esse texto seja quase um editorial, para que a parcialidade contida nos próximos não seja disfarçada.
É legal observarmos que da década de 90, mais ou menos, pra cá, temos cada vez mais artistas influenciados quase que somente pelos roqueiros do passado. Os ritmos do blues, jazz, country etc, tão escancarados em Chuck Berry, Lynyrd Skynyrd e outros, vão sendo, dia a dia, deixados de lado pela maioria dos músicos contemporâneos de destaque.
Muitas vezes, vejo essa influência não tanto como admiração pelos antigos ídolos, mas como uma forma mais garantida de ter sucesso. Afinal, conforme evoluíram os meios de comunicação, a música se tornou um produto e, como tal, precisa ser vendida. Imitar o que já foi consagrado, fugir de ritmos tidos como ultrapassados... Tudo pode ser uma forma de pagar gravadoras, produtores e todo o pessoal envolvido num disco.
Lógico, som comercial não é novidade e nem sinônimo de porcaria. Vide os Beatles. O que incomoda é a baixa perspectiva da alguma nova “invenção”. Essa é um dos principais motivos pelos quais tenho certo preconceito com o rock atual e cultuo os clássicos.
Acho que isso já é suficiente para que meus textos posteriores façam mais sentido. Até a próxima postagem, que Dio esteja com todos vocês.
Ah, pra não dizerem que sou eu que amo o passado e que não vejo que o novo sempre vem, essa música é relativamente recente e bem legal:
4 comentários:
Eu acho que o problema nao eh falta de invenção, eh falta de liberdade, e essa liberdade eh exatamente pela necessidade de ser comercial.
Antes as bandas nao tinham essa obrigação de ser comercial como eh hoje, por isso tinham mais liberdade para inovar e para ser original.
Mas por outro lado tem muito zé ruela tb que se acha musico, o cara nao tem nada a acrescentar quando da uma entrevista, imagina quando resolve compor alguma coisa, ai fica dificil ainda querer que esse cara seja original, ja que ele eh um nada.
Abração e boa sorte ao novo colunista!
curti o baby come home
Saudações vascainas!
Adriano,
Na minha opinião, os clássicos também não são diferentes dos sons comerciais. O que, na minha concepção, acontecia, é que na época os músicos ainda procuravam a tal receita e sociedade não tinha sofrido a massificação que aconteceu com o advento da internete, por exemplo. A ausencia, ou menos influência, dessa massificação também deixava os gostos das pessoas variados, tendo mercado para novidades.
Acho que não fui muito claro, mas talvez dê pra entender.
Sacou a minha? Concorda? Não? Por que?
Saudações corinthianas pra você o camarada vascaíno.
MENOR influência *
Postar um comentário