Por Wilson Hebert
Quando não houver saída... Quando não houver mais solução... Ainda há de haver saída... Nenhuma idéia vale uma vida... Quando não houver esperança... Quando não restar nem ilusão... Ainda há de haver esperança... Em cada um de nós... Algo de uma criança...
Essa composição de Sergio Britto, da excelente banda Titãs, retrata, de forma adaptada, uma realidade do futebol brasileiro, que incomoda o torcedor esvaziando os estádios e deixando o entusiasmo de outrora quase nulo, para não dizer perdido. O Campeonato Brasileiro de 2010 é a prova viva deste fato.
Fluminense, Corinthians e Cruzeiro. Três torcidas que ainda sonham com o título nacional neste ano. Botafogo, Atlético-PR e Grêmio. Outras três que mantém vivíssimas as chances de classificação para a Libertadores (caso nenhum brasileiro conquista a Sulamericana). Mas essa característica não costuma protagonizar o futebol tupiniquim, de várias equipes grandes, com uma disputa equilibrada e empolgante, mas que na fase atual sofre pela falta de ânimo.
Santos, Internacional (já classificados para a TLA do ano que vem), São Paulo, Palmeiras, Vasco e Flamengo estão praticamente de férias nessa competição, já que são paulinos, palmeirenses e vascaínos possuem vaga certa para o segundo campeonato continental da temporada e o Fla vem jogando sem nenhum interesse para garantir a quase certa última vaga .
Ao olhar para o futuro próximo, os torcedores dessas equipes estarão diante dos Estaduais, primeira competição de cada um em 2011, que vem empolgando cada vez menos. Na sequência, Copa do Brasil para uns (que só tem algum apelo das quartas-de-final em diante, para os que não são eliminados) e Libertadores para poucos.
A temporada do futebol brasileiro tem se resumido cada vez mais numa chatice e numa burocracia sem tamanho. Antes, mesmo que o seu time não conquistasse nada, o torcedor poderia acompanhar alguma emoção com a equipe dos outros, mas agora nem isso. A disputa rodada a rodada pelo título desse ano, por exemplo, está tão chata quanta a última disputa pela presidência da república que vivenciamos, até porque os postulantes não são lá essas coisas...
Como diz a música deste post, quando não houver solução, nem esperança e não restar nem ilusão, ainda haverá saída. Que a CBF mude logo esse calendário apertado e insuportável, senão o que vai acabar serão os lucros, porque ninguém mais vai querer continuar pagando R$ 30,00 ou mais em estádios sem seguranças e alguns até sem estrutura, para assistir uma pelada.
PS: A foto é de um bebê torcedor do Benfica, que nesse domingo perdeu pro Porto por 4x0. Mas bem que podia ser torcedor de algum time brasileiro...
Quando não houver saída... Quando não houver mais solução... Ainda há de haver saída... Nenhuma idéia vale uma vida... Quando não houver esperança... Quando não restar nem ilusão... Ainda há de haver esperança... Em cada um de nós... Algo de uma criança...
Essa composição de Sergio Britto, da excelente banda Titãs, retrata, de forma adaptada, uma realidade do futebol brasileiro, que incomoda o torcedor esvaziando os estádios e deixando o entusiasmo de outrora quase nulo, para não dizer perdido. O Campeonato Brasileiro de 2010 é a prova viva deste fato.
Fluminense, Corinthians e Cruzeiro. Três torcidas que ainda sonham com o título nacional neste ano. Botafogo, Atlético-PR e Grêmio. Outras três que mantém vivíssimas as chances de classificação para a Libertadores (caso nenhum brasileiro conquista a Sulamericana). Mas essa característica não costuma protagonizar o futebol tupiniquim, de várias equipes grandes, com uma disputa equilibrada e empolgante, mas que na fase atual sofre pela falta de ânimo.
Santos, Internacional (já classificados para a TLA do ano que vem), São Paulo, Palmeiras, Vasco e Flamengo estão praticamente de férias nessa competição, já que são paulinos, palmeirenses e vascaínos possuem vaga certa para o segundo campeonato continental da temporada e o Fla vem jogando sem nenhum interesse para garantir a quase certa última vaga .
Ao olhar para o futuro próximo, os torcedores dessas equipes estarão diante dos Estaduais, primeira competição de cada um em 2011, que vem empolgando cada vez menos. Na sequência, Copa do Brasil para uns (que só tem algum apelo das quartas-de-final em diante, para os que não são eliminados) e Libertadores para poucos.
A temporada do futebol brasileiro tem se resumido cada vez mais numa chatice e numa burocracia sem tamanho. Antes, mesmo que o seu time não conquistasse nada, o torcedor poderia acompanhar alguma emoção com a equipe dos outros, mas agora nem isso. A disputa rodada a rodada pelo título desse ano, por exemplo, está tão chata quanta a última disputa pela presidência da república que vivenciamos, até porque os postulantes não são lá essas coisas...
Como diz a música deste post, quando não houver solução, nem esperança e não restar nem ilusão, ainda haverá saída. Que a CBF mude logo esse calendário apertado e insuportável, senão o que vai acabar serão os lucros, porque ninguém mais vai querer continuar pagando R$ 30,00 ou mais em estádios sem seguranças e alguns até sem estrutura, para assistir uma pelada.
PS: A foto é de um bebê torcedor do Benfica, que nesse domingo perdeu pro Porto por 4x0. Mas bem que podia ser torcedor de algum time brasileiro...
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