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A diminuição dos clubes. Capítulo 2.


Por Wilson Hebert

Este post vem enumerado como segundo capítulo porque já tratamos aqui mesmo sobre o assunto, relacionando os clubes brasileiros e a dependência das vendas dos seus atletas para os times europeus, configurando, em vários momentos, a principal renda durante uma temporada. Mas com Adriano (no Flamengo) e recentemente o Neymar, estamos vendo outro tipo de dependência: a dos jogadores estrela que se impõem ao futebol do Velho Mundo.

Quando o Imperador, na Itália, chorou, entrou em depressão, ficou indeciso, voltou ao Brasil e amanheceu um belo dia no rubro-negro carioca, todos sabiam que aquilo não era uma simples contratação de um jogador, mas sim um atleta que havia feito um “esforço” tremendo para voltar ao seu ex-clube. Uns diriam que tudo foi planejado, outros diriam que foi a volta por cima. Mas isso não importa na nossa avaliação, pois o que estamos salientando é como o camisa 10 do hexa flamenguista chegou, permaneceu e saiu com moral da Gávea.

Analisando à grosso modo, veremos que essa situação do menino da Vila é a mesmíssima ocorrida com o clube mais popular do país. Como o jovem craque viu o Santos ficar em suas mãos no momento de se decidir sua ida ou permanência, a decisão, de ficar, acabou lhe cedendo um status muito acima da dos companheiros, primeiro pelo futebol, e segundo pela moral em ter recusado uma grandiosa oferta, que este que vos escreve nunca tinha visto um jogador recusar.

Mas para a infelicidade de todos os lados envolvidos, era muito poder para pouca personalidade. Praticamente um garoto respondendo, determinando e definindo o futuro de uma instituição, que teve o maior de todos no mais apaixonante esporte do planeta.

Após ter feito a besteira de xingar Dorival Júnior – e o capitão do time -, caberia a Neymar uma atitude de homem. Assumir a culpa pelo ocorrido, pedir desculpas pessoais ao seu comandante e, sobretudo, controlar a situação, intermediar a relação entre técnico e diretoria fazendo com que o comandante que conquistou dois títulos nessa temporada pelo clube, não perdesse seu emprego (injustamente).

Mas no resumir dos fatos, o Santos mostrou que agora teve que se envergar aos pés de seu craque-mor, que não é um homem, mas sim um moleque. E restará esperar os próximos capítulos. Se ele resolver xingar o presidente santista, certamente teremos eleições em caráter de urgência...

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