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Na boa, pra que?


Por Wilson Hebert

Vimos nos últimos dias a mais absoluta demonstração de prepotência, egoísmo, desequilíbrio e insensatez por parte do tal de Jerry Jones, pastor de uma pequena igreja na Florida, quando ilustrou sua falta de tolerância religiosa dizendo que queimaria o Alcorão em protesto durante o 11 de setembro desse ano.

O fato já comprovou, sem deixar nenhuma sombra de dúvida, que este senhor primeiro quis aparecer, falando a primeira besteira que lhe veio à mente para, quem sabe, angariar mais fiéis para a sua igreja. Segundo que a sua sanidade mental não vai nada bem. Mas trata-se de um ser que não vale nem muito a pena perder tempo falando sobre. É um doente.

O assustador mesmo é (mais uma vez) o comportamento do governo norte-americano. Lendo a notícia publicada no site G1, num primeiro momento parece que o perigo de mais um atentado terrorista já seria algo comum, banalizado. Depois, dada a frieza com que tratam a eminência de mais um ato que pode culminar com a morte de centenas de inocentes (como aconteceu na derrubada das World Trade Center), temos a impressão que o governo fala de algo que não lhe diz respeito diretamente.

Segue os trechos retirados dessa matéria:

O secretário-geral da Interpol, Ronald Noble, disse que advertiu aos Estados membros que "se o propósito de queimar o Alcorão (...) for realizado como está planejado, há fortes probabilidades de que ocorram depois ataques violentos contra gente inocente".

Precisa de alerta pra saber que a babaquice falada pelo pastor foi instigar a onça com vara curta?

O governo Barack Obama está discutindo se vai convocar o pastor para lhe pedir que cancele os planos de queimar o Alcorão, informou o Pentágono nesta quinta-feira.

"Essa possibilidade está atualmente em discussão no governo", disse o porta-voz do Pentágono, Geoffrey Morrell, quando questionado se chamariam o líder de uma pequena igreja na Flórida.

Quer dizer que primeiro se faz um alerta dizendo que esse possível ato pode trazer conseqüências trágicas e mediante a isso o governo ainda perde tempo discutindo se vão tomar alguma medida?

E caso tomem alguma medida, será apenas a convocação do pastor para lhe pedir que não queime o Alcorão? E se ele não aceitar o pedido?

Pobres somos nós cidadãos, independente da pátria, que vemos repercussão para idiotices como essas enquanto coisas mais importantes ficam relegadas a segundo plano e vemos também (no caso o povo dos EUA) governos totalmente omissos na hora de se resolver tal ilegalidade moral.

E não duvidem. Se houver a queima do livro sagrado para os muçulmanos por parte do pastor débil mental e o conseqüente atentado terrorista, teremos pronunciamento comovente na Casa Blanca...

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