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Iron Maiden. Heavy Metal & futebol!



Durante a semana que terminou ontem, os brasileiros puderam curtir uma das maiores bandas de heavy metal de todos os tempos, o Iron Maiden. Foram três shows, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Pude ver vídeos do show que aconteceu no Palestra Itália, além de centenas de fotos, e realmente não há como negar que tenha sido algo extremamente gratificante para quem lá esteve. Com certeza foram apresentações antológicas e emblemáticas para os fãs da “Donzela”, que esperavam seu retorno ao país desde 2004. A banda trouxe uma temática bem clássica, relembrando as turnês Powerslave (1984-85) e Somewhere in Time (1986-87).

Os músicos são os mesmos há alguns duráveis anos, com Dickinson nos vocais, Harris no baixo, Nicko McBrain na bateria e os guitarristas Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers. E sobre a performance desses músicos cinqüentões, podemos dizer que eles apresentam uma vitalidade incrível. O comandante Dickinson, que além de pilotar nos vôos da banda, mantém um agudo vocal quase inabalável. No rock/metal, é um dos poucos que cuida bastante da voz, a fim de não perder a força que tem nas cordas vocais.

São mais de trinta anos de existência, 14 álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, 14 vídeos e diversos singles, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido cerca de 100 milhões de álbuns em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de power metal, thrash Metal, speed metal e death metal e são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet, Slayer, Angra, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater e Umphrey's McGee.

A nova turnê do Maiden, que está se iniciando, está sendo um passeio pela história da banda, com os holofotes voltados principalmente para os anos 80, tanto na escolha do set list como na montagem dos palcos, tendo como base a produção no estilo egípcio da turnê Powerslave.

De acordo com o compositor e baixista do grupo Steve Harris, vir para o Brasil consiste numa das principais etapas da turnê de "Somewhere Back In Time":

"É um nos nossos lugares preferidos desde que viemos pela primeira vez ao País, em 1985, para a turnê mundial de Slavery. São fãs muito apaixonados, o que nos motiva sempre. Até hoje acredito ter sido um de nossos maiores shows em termos de público. Tivemos todo o apoio e estrutura que uma banda poderia desejar", relembra Harris.

(O baixista Steve Harris e o guitarrista Janick Gers)

A filha do músico, a cantora Lauren Harris, foi a responsável por abrir as apresentações da banda durante a passagem pelo Brasil e abrirá também na seqüência da turnê.

"Somewhere Back In Time" começa na Índia, em fevereiro do ano que vem, e passará pela Austrália, Japão e México. Após a estada de uma semana em solo tupiniquim, inteiramente organizada pela Mondo Entretenimento, as apresentações seguem pela Argentina, Chile, Porto Rico, passando por Nova York e finalizando a primeira etapa da maratona em Toronto, no dia 16 de março. Até lá, a banda espera atingir mais de 400 mil fãs em 10 países. Ao todo, o grupo terá voado mais de 5 mil milhas.

A segunda fase da turnê começa em maio de 2008 com shows em diversas cidades do Canadá e Estados Unidos. A terceira e última etapa da via-sacra do metal acontece nos principais estádios e festivais da Europa. A expectativa é ter tocado para cerca de 1,5 milhão de pessoas ao fim de um ano e meio de turnê.

(Os guitarristas Dave Murray e Adrain Smith)


Confira abaixo, quais foram as músicas tocadas pela banda na estada em nosso país:

"Aces high"
"2 Minutes to midnight"
"Revelations"
"Trooper"
"Wasted years"
"Number of the beast"
"Can I play with madness"
"Rime of the ancient mariner"
"Powerslave"
"Heaven can wait"
"Run to the hills"
"Fear of the dark"
"Iron maiden"
"Moonchild"
"The clairvoyant"
"Hallowed be thy name"


****************

IRON MAIDEN E O FUTEBOL

(O time de futebol de Steve Harris)

Steve Harris, que alem de fundador, baixista e principal compositor da banda, também encontra tempo para nas horas vagas ser um apaixonado pelo futebol. Ele foi ao Morumbi conferir o clássico entre Palmeiras e Corinthians, que acabou com a vitória do Verdão. Como o jogo aconteceu momentos antes do show, Harris viu só a primeira etapa.

Além de conferir a partida válida pelo campeonato Paulista, Harris havia participado de uma pelada organizada por ele próprio. Veio junto com ele e com o restante da banda, o seu time de futebol para enfrentar um combinado de músicos de outras bandas como Andréas do Sepultura, Roger do Ultraje a Rigor, além do jornalista Bernado Araújo do jornal O Globo, Ronaldo ex-goleiro do Corinthians entre outros. O time de Harris aplicou uma goleada de 7 a 0, sendo que o baixista deixou sua marca duas vezes.

O desgaste físico no campo de futebol, de nada atrapalhou o desempenho do líder do Maiden. Harris, Dickinson, o baterista Nicko McBrain e os guitarristas Dave Murray, Adrain Smith e Janick Gers, deram demonstrações que não só o estilo da banda é o metal, mas eles também parecem ser de metal. Foram duas horas sem qualquer sinal de cansaço.

Para o vocalista Bruce Dickinson, todo o esforço é válido para compensar o público brasileiro, que para ele é especial:

“Esta noite é muito especial. Estamos tocando músicas que não tocávamos há anos. Cada vez que voltamos ao Brasil, o público é maior e mais quente”. Relatou Dickinson após o show no Parque Antarctica, lembrando que os ingressos foram todos vendidos (em apenas dez dias).

*Fotos: portal G1.



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2 comentários:

Diego Louzada disse...

o Iron Maiden eh vascaíno..ehehehe
abraço!

Efraim Fernandes disse...

Perdão as minhas palavras sem educação, mas Iron Maiden é do CARALHO! Pena que não fui ai show! Mas ano que vem tem mais!