Escrito por Efraim Fernandes
Mesmo com as críticas negativas que o filme recebeu e da reclamação do senhor explode-explode Michael Bay a Paramount quanto à fraca divulgação do mais novo blockbuster do pedaço, uma coisa é inegável: o diretor faz jus à reputação que porta.
Quanto a essa reclamação, Bay pode ficar mais tranqüilo já que o mais novo trabalho do piromaníaco diretor quase bateu O Cavaleiro das Trevas como o filme a alcançar a marca de 200 milhões de dólares mais rápido. Sem falar que o longa estreou em 58 países e desde seu debute, dia 23 de junho, já alcançou a cifra de 363, 2 milhões de dólares no mundo!!! Imagina se houvesse uma forte campanha aos olhos do diretor.
Antes de começar, um aviso a você, leitor, é que o texto a seguir pode conter spoilers. Continua ai? Beleza.
Mesmo com as críticas negativas que o filme recebeu e da reclamação do senhor explode-explode Michael Bay a Paramount quanto à fraca divulgação do mais novo blockbuster do pedaço, uma coisa é inegável: o diretor faz jus à reputação que porta.
Quanto a essa reclamação, Bay pode ficar mais tranqüilo já que o mais novo trabalho do piromaníaco diretor quase bateu O Cavaleiro das Trevas como o filme a alcançar a marca de 200 milhões de dólares mais rápido. Sem falar que o longa estreou em 58 países e desde seu debute, dia 23 de junho, já alcançou a cifra de 363, 2 milhões de dólares no mundo!!! Imagina se houvesse uma forte campanha aos olhos do diretor.
Antes de começar, um aviso a você, leitor, é que o texto a seguir pode conter spoilers. Continua ai? Beleza.
Há dois anos Shia Labeouf era um nome a se guardar. Hoje, ele é um jovem de 23 anos vivendo na crista da onda de Hollywood, assim como a belíssima Megan Fox. Ela, no primeiro filme era só decotes, um belo par de olhos, barriguinha tanquinho, caras e bocas. Na seqüência não poderia deixar de ser diferente, vide a cena em que a nossa raposinha está montada numa turbinada moto, trabalhando numa oficina mecânica. Mais sexista do que isso, impossível. A ordem é atrair o máximo de público possível – entendam como homens, mesmo.
Vamos à pergunta central. Revenge of the Fallen é melhor que o primeiro filme?
A resposta é sim. Porém, isso vai gerar discussões já que se vê na tela a todo o momento as coisas extraordinárias da aventura de 2007, só que em maior escala. Mas isso não quer dizer coisa boa, já que o ponto negativo é tudo estar em demasia. Logo, as ‘falhas’ do primeiro filme podem ser mais gritantes na segunda parte. Uma reclamação de alguns eram as lutas entre os robozões muito rápidas e pouco nítidas. Neste não é diferente. Porém, Bay concentrou-se um pouco mais nas expressões faciais e gesticulações dos robozões, e quer saber? Ponto pra ele!
O filme tem lá seus excessos, é uma verdade. Por exemplo, entrou para o livro dos recordes por conter em uma cena a maior proporção de explosões já feita num longa metragem. E mais, as constantes piadas entre os robôs gêmeos - que tiveram um toque peculiar com a dublagem especialmente feita para nós, os brasileiros -, o pequeno robozinho com desejos sexuais pela ‘deusa guerreira’ Mikaela, e por ai vai.
O filme tem lá seus excessos, é uma verdade. Por exemplo, entrou para o livro dos recordes por conter em uma cena a maior proporção de explosões já feita num longa metragem. E mais, as constantes piadas entre os robôs gêmeos - que tiveram um toque peculiar com a dublagem especialmente feita para nós, os brasileiros -, o pequeno robozinho com desejos sexuais pela ‘deusa guerreira’ Mikaela, e por ai vai.
Tem a cena em que vemos a bunda de John Turturro antes de ‘comandar’ uma invasão a nada mais e nada menos que ao museu Smithsonian com três adolescentes e uma arma de choque, acabando por desacordar todos os seguranças e despertar Jetfire, o Decepticon ancião vira-casaca, sem serem pegos!
Mas o ponto certeiro da película é o aprofundamento na mitologia dos seres autômatos de Cybertron. Descobrimos logo de cara, na introdução, que a Terra já foi visitada há dezessete mil anos por eles. Como em Transformers, a narração em off de Optimus Prime, dublada competentemente e de imponência por Guilherme Briggs, que já nos brinda um clima de preparação. Sam vira alvo dos robôs do mal, principalmente de Fallen ansiando por vingança contra Optimus - daí o título do filme -, e quer o garoto já que tem na mente todo o necessário para encontrar as origens do mundo deles, e a busca pelo Energon, a fonte de energia nunca antes vista.
O mundo agora sabe da existência dos robôs alienígenas, e o governo e militares acobertam tudo da melhor maneira que podem. Os Autobots nos últimos dois anos ajudam os militares do tio Sam e uma força militar internacional, eliminando Decepticons remanescentes nas várias locações do globo terrestre.
Enquanto o planeta sofre dessa paranóia, Sam se prepara para ir à faculdade e encara um modo paralelo de manter a relação fragilizada com Mikaela. Mais o que nunca duvidamos é que ele realmente é um cara normal. No quarto, seja o de casa ou da faculdade, pôsteres da banda The Smiths e dos filmes Bad Boys II e Cloverfield, sem falar nos pais corujas e bitolados do garoto. Um outro momento é a discussão da relação do casal, logo após a casa dos Witwicky ser destruída por Bumblebee na tentativa dele de salvar seu protegido que, aliás, já traz roupagem de ‘final round’ com a trilha instrumental e o grito “Bumblebee!”
Depois, a câmera circunda o casal se despedindo com aquela música emocionante já evidenciando clímax, como se estivesse na conclusão do filme, quando na verdade nem se passara 15 minutos de história. Falando em clímax, isso é uma coisa que vemos constantemente na aventura. É só começar uma luta entre os robôs e Steve Joblonsky não economiza na trilha sonora instrumental.
Seja um embate na floresta entre Prime e Megatron, ou mais ao final acompanhado de seguidas explosões em meio às areias escaldantes em White Sands, que serviu como locação do Egito.
Um outro ponto que corrobora com as más críticas são as pequenas forçações de barra. Ao chegar à faculdade, Sam tem como colega de quarto Leo (Ramon Rodriguez), que escreve para o blog sobre conspirações do governo. O tema recorrente do verdade.com eram alienígenas e a luta que travaram no fim primeiro filme e as recentes atividades em Xangai - uma grande cena de ação no começo.
O maior concorrente de Leo é o site do Robô Guerreiro, e, devido a uma conveniência do roteiro o tal concorrente é ninguém menos que John Turturro, reprisando o papel de Simmons, ex-agente do Setor 7. Agora trabalhando como açougueiro e morando com a mãe. Quando ninguém mais pode ajudar o protagonista, Simmons entra para ajudá-lo.
Mas é ai que há o alivio cômico na dupla Turturro e Rodriguez, ou nas cenas em que Sam vai surtando quando vê os símbolos antigos a cerca da origem dos transfomers, como na aula de Astronomia.
Porque tirar o chapéu para Michael Bay? Ele fez algo até então nunca realizado em um filme, de novo! Conseguiu permissão para filmar nas Pirâmides do Egito e na Esfinge nunca antes com tamanha proximidade, sem falar nas locações do Oriente Médio, suas formações rochosas e antigos templos, que são um belo atrativo na narrativa.
Os momentos finais são de deixar a boca aberta. Foi o que literalmente ocorreu comigo, principalmente quando Sam está a ter a experiência extracorpórea. Cena belíssima de texturas, cores, luzes e sombras.
Apesar dos pesares, Michael Bay é o mestre dos blockbusters, e o roteiro de Alex Kurtzman, Roberto Orci e Ehren Kruger, com a produção Lorenzo di Bonaventura e produção executiva de Steven Spielberg, traz um conto em que só precisamos nos acomodar na poltrona e desligar o cérebro. Tudo o que temos há fazer é curtir todos os mais de quarenta robôs, beijos apaixonados ao pôr-do-sol, silhuetas dos corpos ao horizonte, corridas em slow motions, ação em meio a uma cortina de areia atravessada por luzes, efeitos visuais, artilharia pesada e explosões do início ao fim. “Autobots, vamos rodar!”
4 comentários:
Se eles queriam atrair os homens com a Megan Fox atuando, informo que já conseguiram me atrair, vou assistir só pra ver essa cena ai da moto, rsrsrs. abraço.
Saudações do Gremista Fanático
Na leitura do post deu pra observar que Transformers tem muitos pontos altos, mas dois me chamaram atenção:
A grande sequencia de explosões. Apesar de ser um excesso, isso mostra que o filme prima pela ação e isso ajuda a manter o telespectador atento ao filme.
O outro, são as filmagens nas pirâmides do Egito. O diretor foi ousado e isso é um grande ponto positivo.
Belo post, Efra.
Abraço a todos os leitores!
Wilson, a megan é show, mas não vi o filme ainda. o pretendo assistir apenas por ter o steve spielberg na produção. tudo que ele faz soa como fantásticamente bom! E gosto do estilo de ação do filme. muito bom post. continua com os dedos afiados , nobbre flamenguista1 abs, leandro Estamos com um novo quadro no MFC, na rádio, que agora esta na net em www.ofluminense.com.br, no horário de sempre, as 21 hs de segunda...o quadro é Radioblog , com apresentação de jefferson guerreiro... e fala de um blog toda semana1 abs, leandro
Não vi o filme, mas quela foto da mulher na moto, me fez ter vontade de ver agora mesmo...rs
Abção
Postar um comentário