Por André Marques
Pessoal, voltei a escrever sobre a F1... Estava esperando o julgamento da equipe Ferrari pra postar isso aqui, e depois do veredicto, estou livre para escrever.
Em primeiro lugar, quem acompanha algum esporte, o mínimo que espera é que além da competição em si, exista um vencedor, e que este seja aquele que mereceu o resultado, e um belo, mas um enorme exemplo disso, é o jogo de ontem entre Brasil e Argentina no mundial de basquete, onde nossa seleção, jogando muito, perdeu pra uma Argentina que foi bem superior no aproveitamento de arremessos.
No caso da Ferrari, que a partir de agora vocês jamais vão ver eu escrever o nome dessa equipe novamente, o resultado da corrida da Alemanha, realizado no dia 25 de julho, a equipe (que passarei a chamar assim agora) Vergonha Vermelha, deu a ordem: Felipe, Alonso is faster than you. Com isso, repetiu o triste episódio do GP da Áustria no ano de 2002, onde todos os presentes no Autódromo de A1 Ring vaiaram o pódio daquela corrida e Schumacher todo sem graça puxou Rubinho pro lugar mais alto e lhe deu o troféu... Mas isso foi demagogia pura, pois se ninguém tivesse vaiado, ele sairia na boa e comemoraria muito aquela vitória, sem contar que no rádio ficava pressionando a equipe pra que Rubens Barrichello deixasse ele ultrapassar.
A Vergonha Vermelha se justifica dizendo que investe demais na categoria e que tem todo o direito de dar ordens à seus pilotos, que ela tem de atender interesses de patrocinadores (Santander, por exemplo, que veio com o espanhol), e por aí vai... Mas eu pergunto, e a desportividade, fica aonde? Aonde fica o espírito da competição, o ideal de se correr pra vencer e ser campeão?
Essa atitude começou na verdade, com Didier Pironi e Gilles Villeneuve, onde o primeiro descumpriu uma ordem da Vergonha Vermelha e ultrapassou Gilles, que enfurecido reclamou, e o curioso, proferiu aos sete ventos que jamais falaria com o companheiro novamente, e quis o destino, que na corrida seguinte, em Zolder na Bélgica, Villeneuve estava tentando superar o tempo de Pironi quando tocou a roda traseira de um carro que ia mais lento, e seu carro se espatifou, matando o talentosíssimo piloto canadense.
Voltemos a atitude da Vergonha Vermelha; que aliás é ridícula, pois chama o telespectador de palhaço, ridicularizando aquele que acorda cedo pra ver um de seus esportes favoritos, aquele que estuda o esporte a fim de compreender melhor tudo que o envolve, aquele que tem paixão pelo automobilismo em si... E a Vergonha Vermelha vem jogando fora seu nome mundo afora. Do espisódio de 2002 em diante, eu passei a torcer contra a Vergonha Vermelha, mas agora, além de torcer contra a equipe, torcerei contra o Felipe Massa por conta desse episódio, pelo menos enquanto ele estiver nessa equipe.
Me despeço desse texto. Não sem antes convocar vossa opinião. Você acha correto o que a equipe fez?
Meus amigos do Futebol e Variedades, fico por aqui, e meu próximo texto, já adianto, será sobre a corrida de Monza, no domingo próximo e que contará com Emerson Fittipaldi como comissário. Abraços e até lá...
André Marques
Pessoal, voltei a escrever sobre a F1... Estava esperando o julgamento da equipe Ferrari pra postar isso aqui, e depois do veredicto, estou livre para escrever.
Em primeiro lugar, quem acompanha algum esporte, o mínimo que espera é que além da competição em si, exista um vencedor, e que este seja aquele que mereceu o resultado, e um belo, mas um enorme exemplo disso, é o jogo de ontem entre Brasil e Argentina no mundial de basquete, onde nossa seleção, jogando muito, perdeu pra uma Argentina que foi bem superior no aproveitamento de arremessos.
No caso da Ferrari, que a partir de agora vocês jamais vão ver eu escrever o nome dessa equipe novamente, o resultado da corrida da Alemanha, realizado no dia 25 de julho, a equipe (que passarei a chamar assim agora) Vergonha Vermelha, deu a ordem: Felipe, Alonso is faster than you. Com isso, repetiu o triste episódio do GP da Áustria no ano de 2002, onde todos os presentes no Autódromo de A1 Ring vaiaram o pódio daquela corrida e Schumacher todo sem graça puxou Rubinho pro lugar mais alto e lhe deu o troféu... Mas isso foi demagogia pura, pois se ninguém tivesse vaiado, ele sairia na boa e comemoraria muito aquela vitória, sem contar que no rádio ficava pressionando a equipe pra que Rubens Barrichello deixasse ele ultrapassar.
A Vergonha Vermelha se justifica dizendo que investe demais na categoria e que tem todo o direito de dar ordens à seus pilotos, que ela tem de atender interesses de patrocinadores (Santander, por exemplo, que veio com o espanhol), e por aí vai... Mas eu pergunto, e a desportividade, fica aonde? Aonde fica o espírito da competição, o ideal de se correr pra vencer e ser campeão?
Essa atitude começou na verdade, com Didier Pironi e Gilles Villeneuve, onde o primeiro descumpriu uma ordem da Vergonha Vermelha e ultrapassou Gilles, que enfurecido reclamou, e o curioso, proferiu aos sete ventos que jamais falaria com o companheiro novamente, e quis o destino, que na corrida seguinte, em Zolder na Bélgica, Villeneuve estava tentando superar o tempo de Pironi quando tocou a roda traseira de um carro que ia mais lento, e seu carro se espatifou, matando o talentosíssimo piloto canadense.
Voltemos a atitude da Vergonha Vermelha; que aliás é ridícula, pois chama o telespectador de palhaço, ridicularizando aquele que acorda cedo pra ver um de seus esportes favoritos, aquele que estuda o esporte a fim de compreender melhor tudo que o envolve, aquele que tem paixão pelo automobilismo em si... E a Vergonha Vermelha vem jogando fora seu nome mundo afora. Do espisódio de 2002 em diante, eu passei a torcer contra a Vergonha Vermelha, mas agora, além de torcer contra a equipe, torcerei contra o Felipe Massa por conta desse episódio, pelo menos enquanto ele estiver nessa equipe.
Me despeço desse texto. Não sem antes convocar vossa opinião. Você acha correto o que a equipe fez?
Meus amigos do Futebol e Variedades, fico por aqui, e meu próximo texto, já adianto, será sobre a corrida de Monza, no domingo próximo e que contará com Emerson Fittipaldi como comissário. Abraços e até lá...
André Marques
2 comentários:
Perfeito, Andre. Vc falou tudo, não tenho nada a acrescentar.
E ta decretado: a partir de agora vamos nos dirigir a equipe italiana assim aqui no FV: Vergonha Vermelha.
Abração!
O SEU BLOG TINHA O MEU LINK , EU ACHO QUE QUANDO VC MUDOU O BLOG VC PERDEU SE PUDER COLOCA, O SEU JA ESTA NO MEU BLOG www.blogdotorcedor.blogspot.com
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