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Muricy, o sobrevivente do mata-mata das opiniões


Por Wilson Hebert

2001 – Campeonato Pernambucano (Sport)
2002 – Campeonato Pernambucano (Sport)
2003 – Campeonato Gaúcho (Internacional)
2004 – Campeonato Paulista (São Caetano)
2005* – Campeonato Gaúcho (Internacional)
2006 – Campeão Brasileiro (São Paulo)
2007 - Campeão Brasileiro (São Paulo)
2008 - Campeão Brasileiro (São Paulo)
2009 – Pausa
2010 – Campeão Brasileiro (Fluminense)
2011 – Campeão Paulista e da Libertadores (Santos)

*Em 2005 só não foi campeão brasileiro graças a manobra acontecida naquele ano envolvendo Corinthians, MSI e esquema de arbitragem.

Na boa, vai contestar o que desse cara?

Nessa quarta-feira a noite vimos a consagração de um treinador brasileiro que entrou no hall dos maiores técnicos de futebol do nosso país. Vencedor de campeonatos com todos os regulamentos possíveis, em vários times. Não tem uma ou outra justificativa a ser usada que não seja sua competência. A situação do Santos 2011 retrata por si só seu poder de observação e controle de uma equipe.

Após sua saída do Fluminense, uma chuva de críticas (inclusive partindo deste blogueiro, cujas quais permanecem mantidas). Se fosse um cara fraco, se entregaria e encontraria dificuldades para buscar força e dar a volta por cima. Mas ‘volta por cima’ em termos, pois ele saía das Laranjeiras após deixar um troféu de Campeão Brasileiro. Se ainda não há estrutura no tricolor carioca, pelo menos houve a reconquista da honra, onde Muricy Ramalho teve MUITA responsabilidade.

E chegando ao Santos, encontrou um time cheio de craques, porém com comando zero. Pobre do Marcelo Martelotte, que estava segurando uma bomba e, por não ter experiência nenhuma e só querer ajudar, não teve culpa de entregar ao Muricy um time quase eliminado da Libertadores, num momento onde todos os outros brasileiros já haviam dado “tchau” pra competição”.

Foi o casamento perfeito de problemas para o homem mostrar quão vale a sua competência e habilidade. Um técnico questionado mais um time que começava a colocar o pé na dúvida. Lógico que o Santos é um time que, com os jogadores que possui, torna o trabalho do treinador um tanto mais “tranqüilo”. Ué, mas não era ele que não ganhava Libertadores?

Portanto, confirmando mais uma vez entre dezenas de vezes, Muricy mostrou sua capacidade ao levantar mais uma taça. A mais importante da carreira. Até o momento. Quem ainda insistir em questioná-lo, se é que alguém vá ter a cara-de-pau para tal, podemos desconfiar sobre seu suposto conhecimento futebolístico, pois uma lição a ser aprendida é que não se coloca dúvidas sobre fatos, sobre conquistas, sobre títulos, sobre competência. Resumindo, não se deve colocar dúvidas sobre Muricy Ramalho, o melhor técnico brasileiro da atualidade e que tudo indica, continuará sendo por alguns anos ainda.

Por Wilson Hebert – Futebol Brasileiro
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Um comentário:

Jhennifer Fraga disse...

Apesar de ter tido uma saída bastante polêmica no Fluminense,gosto muito do Muricy,ele é um excelente técnico.

Abraços!
http://fluminensetricolorguerreiro.blogspot.com/