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Como o mundo está.

Às vezes me julgo incapaz quando tento compreender o mundo. Não, esta não é uma afirmação de alguém que necessite ler um livro de auto-ajuda. Pelo menos, eu não preciso, porque acho esse tipo de literatura insuportável. A frase inicial nada mais é do que uma conclusão que eu alcanço se levarmos em conta algumas notícias que estão sendo veiculadas na mídia ultimamente.

A população brasileira, principalmente no Rio e em São Paulo, está sendo há algum tempo espectadora de dois casos nada (ou pelo menos não deveriam ser) comuns. O país, que vem sendo arrasado por uma epidemia causado por um mosquito, ainda encontra espaço midiático para tomar conhecimento de um crime ainda misterioso, mas que já é o mais chocante do país até o momento.

Em São Paulo, os peritos do Instituto Médico Legal, segundo relatos da Folha Online, chegaram à conclusão que a menina Isabella teria sido asfixiada antes de ser arremessada. Os advogados dos principais acusados (o pai e a madrasta) entraram na justiça com um pedido de hábeas corpus para que aguardem a sentença em liberdade.

Já no Rio de Janeiro, a país vê o maior estrago que uma doença transmitida por um mosquito pode causar. Já foram mais de 57 mil pessoas infectadas e 68 mortes em todo o Estado. Os focos para procriação de lava e desenvolvimento do mosquito é, principalmente, a água parada. E mais um caso sem explicação foi divulgado também no Rio de Janeiro. Uma menina de 17 anos esfaqueou a mãe até a morte. O motivo? A menina queria ir a um show da banda Calypso com o carro da vitima, que não havia emprestado. Após cometer esse crime, a menina foi ao show.

Não quero me utilizar do clichê que diz “o mundo está perdido” e nem dizer que toda a humanidade é uma porcaria, porém, também acredito que esses casos não podem ser vistos como algo normal. E não se trata de uma medida política ou uma campanha que se faça como “se beber não dirija” para chegamos ao seu fim, vai muito mais além, pois é uma ferramenta que necessita de certo manuseio, mas que se encontra no fundo da alma, portanto, depende do consentimento de cada um.

Como eu disse no inicio do post: “Às vezes me julgo incapaz quando tento compreender o mundo” e sei que por mais que o idealizemos, não conseguiremos estabelecer uma perfeição. Mas sei também, que os seres humanos possuem uma responsabilidade muito maior que qualquer outra coisa, portanto, se não conseguimos um mundo perfeito, que façamos a nossa parte, e tenhamos um comportamento ideal sempre se utilizando do bom senso nas nossas decisões.






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2 comentários:

Vinicius Grissi disse...

Realmente a coisa anda feia. Este crime em São Paulo me parece uma das coisas mais inexplicáveis da história da humanidade. Qual o sentido da morte? Tenha sido o pai ou qualquer outra pessoa, o que uma menina de 6 anos poderia ter feito para merecer morrer desta forma? Com certeza nada! É triste ver esta situação, mas isto não acontece só no Brasil.

André Rocha disse...

Wilson, essas coisas atrozes sempre existiram, só que hoje a mídia é onipresente e onipotente. Ela cria, fomenta e espalha a notícia no espectro que ela deseja e com o enfoque que ela quer para vendê-la como um produto.

Por onde anda Suzane e os irmãos assassinos de seu pai?

Qual será o próximo escândalo ou crime hediondo para que o alarde se repita?

Um grande abraço!