Não há outra conclusão a se tirar a não ser de que Flamengo x Vasco fizeram um bom jogo, mas que teve nas três penalidades os momentos altos do clássico. Um que aconteceu e não foi marcado em favor do Flamengo. Um que não aconteceu e foi marcado. Os dois do Vasco aconteceram, foram marcados, mas...
Algo de estranho acontece com Dodô. Após ter começado a temporada muito bem, fazendo gols, ganhando música da torcida, o atacante acumula atuações lamentáveis. Neste domingo, apesar dos méritos do goleiro Bruno, duas cobranças bem deficitárias, principalmente a primeira, onde mais pareceu um recuo para o arqueiro.
Do lado rubro-negro, após falar e fazer besteiras, mostrando ser um fiasco nos microfones, Bruno mostrou que dentro de campo sabe exercer bem seu ofício. Foi, sem sombra de dúvidas, o mais importante na vitória do Fla, ao garantir, em baixo das traves, que o Vasco não convertesse seus dois penais.
Foi uma partida para retratar, com clareza, como Vagner Mancini vem se perdendo. O time sem Carlos Alberto fica quase inoperante, engessado, sem mobilidade do meio com o ataque. O jovem Philippe Coutinho se desdobra como pode, corre, busca jogo, toca, chuta. Mas não há como depositar toda a responsabilidade, em todos os jogos, em cima da nova promessa de craque da Colina.
A justificativa que poderia ser usada, até de forma verdadeira, é quanto à limitação técnica do plantel vascaíno. Mas mesmo assim o técnico comete alguns erros. Um exemplo é deixar Rafael Carioca na reserva. Talvez, seja ele o melhor volante vascaíno, que além de trazer maior proteção a questionável defesa formada por Fernando, Gustavo e Titi, também aumentaria absurdamente a qualidade na saída de bola, um dos pontos fracos do time.
Do lado da Gávea, as vitórias vão sendo a válvula de escape desse time mais que desgastado. Por enquanto está tudo bem, pois os resultados estão acontecendo conforme o esperado. Mas vai precisar perder? Nessa semana que se inicia, o time viaja novamente, dessa vez para o Chile, para jogar pela Libertadores. Poupar atletas no próximo fim-de-semana (mesmo sendo outro clássico) é mais do que necessário. Embora tenha jogado bem pela Taça Rio, é evidente que uma hora faltará fôlego para os jogadores.
As falhas e as virtudes apresentadas pelos rubro-negros não foram nenhuma novidade. Rapidez na hora do contragolpe, boa movimentação ofensiva e vulnerabilidade na zaga, permitindo espaços para a invasão. A sorte, é que do outro lado havia um atacante sem tranqüilidade para fazer o que lhe cabe, que são gols.
Melhor para Adriano, que em duas chances, colocou uma nos fundos da rede. E em meio a tantos acontecimentos extra-campo, uma questão é importante ficar no ar para encerrar esse post. Se uma briga com a namorada (ou noiva, enfim) acontecesse com outro jogador, menos famoso, será que colocariam suas qualidades dentro de campo em dúvida?
Algo de estranho acontece com Dodô. Após ter começado a temporada muito bem, fazendo gols, ganhando música da torcida, o atacante acumula atuações lamentáveis. Neste domingo, apesar dos méritos do goleiro Bruno, duas cobranças bem deficitárias, principalmente a primeira, onde mais pareceu um recuo para o arqueiro.
Do lado rubro-negro, após falar e fazer besteiras, mostrando ser um fiasco nos microfones, Bruno mostrou que dentro de campo sabe exercer bem seu ofício. Foi, sem sombra de dúvidas, o mais importante na vitória do Fla, ao garantir, em baixo das traves, que o Vasco não convertesse seus dois penais.
Foi uma partida para retratar, com clareza, como Vagner Mancini vem se perdendo. O time sem Carlos Alberto fica quase inoperante, engessado, sem mobilidade do meio com o ataque. O jovem Philippe Coutinho se desdobra como pode, corre, busca jogo, toca, chuta. Mas não há como depositar toda a responsabilidade, em todos os jogos, em cima da nova promessa de craque da Colina.
A justificativa que poderia ser usada, até de forma verdadeira, é quanto à limitação técnica do plantel vascaíno. Mas mesmo assim o técnico comete alguns erros. Um exemplo é deixar Rafael Carioca na reserva. Talvez, seja ele o melhor volante vascaíno, que além de trazer maior proteção a questionável defesa formada por Fernando, Gustavo e Titi, também aumentaria absurdamente a qualidade na saída de bola, um dos pontos fracos do time.
Do lado da Gávea, as vitórias vão sendo a válvula de escape desse time mais que desgastado. Por enquanto está tudo bem, pois os resultados estão acontecendo conforme o esperado. Mas vai precisar perder? Nessa semana que se inicia, o time viaja novamente, dessa vez para o Chile, para jogar pela Libertadores. Poupar atletas no próximo fim-de-semana (mesmo sendo outro clássico) é mais do que necessário. Embora tenha jogado bem pela Taça Rio, é evidente que uma hora faltará fôlego para os jogadores.
As falhas e as virtudes apresentadas pelos rubro-negros não foram nenhuma novidade. Rapidez na hora do contragolpe, boa movimentação ofensiva e vulnerabilidade na zaga, permitindo espaços para a invasão. A sorte, é que do outro lado havia um atacante sem tranqüilidade para fazer o que lhe cabe, que são gols.
Melhor para Adriano, que em duas chances, colocou uma nos fundos da rede. E em meio a tantos acontecimentos extra-campo, uma questão é importante ficar no ar para encerrar esse post. Se uma briga com a namorada (ou noiva, enfim) acontecesse com outro jogador, menos famoso, será que colocariam suas qualidades dentro de campo em dúvida?
2 comentários:
WH, na minha opinião o Bruno é o melhor goleiro em atividade no Brasil atualmente. Não vejo nenhum goleiro melhor q ele hoje. O vitor, fabio fizeram um excelente 2009, mas do 2º semestre de 2009 pra cá, o bruno é o melhor. Merece a vaga do Doni.
SRN
Certamente a atuação dos goleiros Bruno e Fernando Prass fizeram a diferença no clássico. Ambos impediram oportunidades de gols que deixariam o clássico mais emocionante. O resultado magro 1x0 mostrou a boa atuação de ambos os goleiros e em algumas situações a má de alguns atacantes.
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