Por Wilson Hebert
Não tem desemprego, não existem doenças, não há transportes ruins, menos ainda falta de segurança. Infraestrutura e saneamento básico podemos colocar de lado. Burocracia e corrupção deixamos pra depois. Quando falamos DO problema deste país, é obrigação de cada um lembrar imediatamente da EDUCAÇÃO. É preciso dizer que a partir da EDUCAÇÃO teremos melhores condições de resolver todos estes problemas citados anteriormente?
Agora, e tão somente por agora, iremos ouvir alguns burburinhos. Pais chiando por algum possível descaso e alunos muito chateados, em sua maioria, pelo simples fato de ter que fazer novo exame. As pessoas não estão preocupadas com o real problema. Elas estão se incomodando por exatos pormenores.
Numa matéria publicada no Jornal da Globo da última sexta-feira, que vai ao ar lá pela meia-noite, apontava-se um considerável número de estudantes que escolheram espanhol como idioma estrangeiro para sua prova do ENEM, cerca de 40%, quando na verdade, o inglês é o idioma estrangeiro oficial do ensino básico brasileiro. Daí, “especialistas” descobriram a pólvora ao chegarem a conclusão que ‘talvez’ o inglês das salas de aula não sejam lá essas coisas. Sério?!
E não seria preciso ser nenhum profeta ou gênio da lâmpada para adivinhar que, caso o ENEM fosse um sucesso (que significa não ter erros de impressão...) o mais comentado hoje, segunda-feira, seriam algumas estatísticas de erros e acertos, nada muito conclusivo, mas sim superficial, levando em consideração, como sempre, que determinada fatia serve para Humanas e outra para Exatas. Se o prova fosse discursiva, fariam aquele festival de respostas bizarras, pras pessoas rirem, é claro.
Como sempre temos que lamentar o rumo que a EDUCAÇÃO segue neste país. A gente pode estar crescendo em inúmeras áreas, podemos estar nos aproximando de um desenvolvimento econômico, mas estamos num atraso incrível no quesito educacional. Grandiosa parcela do nosso povo sofre de “ignorantismo crônico” (sim, acabei de inventar essa expressão). Muitos não conseguem imaginar o verdadeiro retrato do ENEM.
O real significado dessas avaliações é algo óbvio a ser constatado. O problema não é imprimir folha de papel, mas sim imprimir verdadeiro conhecimento dos jovens. Eles não devem ser “fabricados” nas escolas e universidades apenas para trabalhar, mas também para pensar. É uma pena que a atenção mais uma vez seja desviada deixando de lado o que realmente importa.
Não tem desemprego, não existem doenças, não há transportes ruins, menos ainda falta de segurança. Infraestrutura e saneamento básico podemos colocar de lado. Burocracia e corrupção deixamos pra depois. Quando falamos DO problema deste país, é obrigação de cada um lembrar imediatamente da EDUCAÇÃO. É preciso dizer que a partir da EDUCAÇÃO teremos melhores condições de resolver todos estes problemas citados anteriormente?
Agora, e tão somente por agora, iremos ouvir alguns burburinhos. Pais chiando por algum possível descaso e alunos muito chateados, em sua maioria, pelo simples fato de ter que fazer novo exame. As pessoas não estão preocupadas com o real problema. Elas estão se incomodando por exatos pormenores.
Numa matéria publicada no Jornal da Globo da última sexta-feira, que vai ao ar lá pela meia-noite, apontava-se um considerável número de estudantes que escolheram espanhol como idioma estrangeiro para sua prova do ENEM, cerca de 40%, quando na verdade, o inglês é o idioma estrangeiro oficial do ensino básico brasileiro. Daí, “especialistas” descobriram a pólvora ao chegarem a conclusão que ‘talvez’ o inglês das salas de aula não sejam lá essas coisas. Sério?!
E não seria preciso ser nenhum profeta ou gênio da lâmpada para adivinhar que, caso o ENEM fosse um sucesso (que significa não ter erros de impressão...) o mais comentado hoje, segunda-feira, seriam algumas estatísticas de erros e acertos, nada muito conclusivo, mas sim superficial, levando em consideração, como sempre, que determinada fatia serve para Humanas e outra para Exatas. Se o prova fosse discursiva, fariam aquele festival de respostas bizarras, pras pessoas rirem, é claro.
Como sempre temos que lamentar o rumo que a EDUCAÇÃO segue neste país. A gente pode estar crescendo em inúmeras áreas, podemos estar nos aproximando de um desenvolvimento econômico, mas estamos num atraso incrível no quesito educacional. Grandiosa parcela do nosso povo sofre de “ignorantismo crônico” (sim, acabei de inventar essa expressão). Muitos não conseguem imaginar o verdadeiro retrato do ENEM.
O real significado dessas avaliações é algo óbvio a ser constatado. O problema não é imprimir folha de papel, mas sim imprimir verdadeiro conhecimento dos jovens. Eles não devem ser “fabricados” nas escolas e universidades apenas para trabalhar, mas também para pensar. É uma pena que a atenção mais uma vez seja desviada deixando de lado o que realmente importa.
3 comentários:
É isso mesmo, WH, com uma boa educação, é possível resolver vários outros problemas no nosso país.
Quanto ao ENEM, é uma falta de respeito para com os mais de 4 milhões de inscritos.
A gráfica misturando a prova amarela com a branca. Como assim? Que falta de organização é essa? Olha que o valor cobrado pela gráfica para a impressão das provas não foi nada barato hein...69 milhões jogados no lixo, isso mesmo, no lixo.
Ano passado a prova do ENEM já teve problema, esse ano mais problema. Uma faculdade pública, por exemplo, que aderiu ao ENEM como primeira etapa, como fica? E a credibilidade?
Agora a Justiça Federal manda cancelar o ENEM temporariamente. E qualquer decisão que for tomada terá chiadeira pra tudo enquanto é lado.
Se cancelarem a prova, muitos não irão fazer novamente. Os que tiraram uma nota baixa até que irão gostar da ideia, mas aquele que estudou o ano inteiro com cursinhos caros, e tirou nota boa, como fica? Ele terá psicológico para fazer novamente esse possível ENEM?
Se eles optarem por remarcar uma outra prova para esses dois mil que pegaram as provas com problema, eles poderiam ser prejudicado por uma prova mais dificil, ou poderiam ser beneficiados por uma prova mais fácil...
É dificil! Eu, mesmo com uma nota baixa no ENEM não gostaria que a prova fosse repetida, pois irá prejudicar milhões de jovens. Se cancelarem e remarcar outro tudo bem, farei, torcendo para que minha nota aumente. Mas repito, não vejo a melhor opção remarcar um outro exame.
Quanto aos dois mil "pés-frios", que tiveram a infelicidade de pegar a prova amarela não poderão sair prejudicados. A correção deles teriam que mudar de ordem, para que ninguém seja prejudicado.
Essa novela irá durar muito tempo, pode anotar ae, esperamos que não, mas que o fim dela faça bem para a educação brasileira...
André Peixoto
Uma coisa que esqueci de comentar ontem foi os 40% dos participantes que optaram pelo espanhol para língua estrangeira no ENEM. O inglês dado na escola não é suficiente para fazer um prova cono é o ENEM.
Falo por experiência própria. Minha professora de inglês bate na mesma tecla nas suas aulas, que é impossível ensinar qualquer língua estrangeira, principalmente o inglês para 40 alunos em uma sala, como é o caso da minha turma. Ela dá exemplo nos cursinhos de inglÊs, onde as turmas são bem menores.
Eu optei pelo espanhol na prova do ENEM. Tenho inglês desde a sexta série, e tenho muita dificuldade em aprender. Pode ser o aluno? Pode. Pode ser o professor? Pode.
Esperamos que o ensino do inglês possa melhorar no Brasil, pois é muito importante para todos.
Abraço.
André Peixoto
Exato, Peixoto!
Esperemos que não apenas o inglês melhores, mas como todas as matérias.
Tem gente no nosso país que não sabe 50% de portuges, incrivel.
Se fóssemos um país da União Europeia (antagonismo), seriamos considerado como uma população de 70% analfabetos funcionais.
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