Que os estaduais pelo país estão atraindo cada vez menos atenção dos torcedores, principalmente os dos times grandes, não resta dúvida. Mas em São Paulo, os clássicos ainda fazem valer o termo que os designam. Santos x Palmeiras não fizeram apenas um jogão, mas promoveram a melhor partida do ano nos campos tupiniquins até o momento.
Dos quatro gols palmeirenses e dos três santistas, um golaço para cada lado. Pará e Robert (no seu terceiro no jogo) deram a pitada especial da grande apresentação das duas equipes na Vila Belmiro.
Aos vitoriosos comandados de Antonio Carlos, a grande mostra do poder de recuperação do time. Não era apenas uma derrota momentânea por 2x0 num clássico. Era um time que vem sendo contestado, colocado a todo momento na obrigação de mostrar seu poderio, ou seja, sempre sendo posto em dúvida, na obrigação de mais uma vez se superar. Do outro lado, a molecada sensação do momento. Os queridinhos da mídia, a equipe que mais uma vez está se tornando o segundo time de quase todos os brasileiros.
E essa derrota tem sua importância para o “exército” de Dorival Júnior. Partindo pro ataque a todo modo, ficou claro que ao enfrentar um time que saiba escapar nos contra-ataques, a defesa fica sem cobertura nenhuma, totalmente exposta. Portanto, restam duas soluções a serem consideradas.
Ou o time precisa se reforças mais atrás, aumentando a proteção à frente da zaga, o que diminuiria consideravelmente o brio dessa equipe ofensiva, ou, a mais viável, seria se concentrar mais na posse de bola. Uma coisa tem que ser passada aos (inexperientes) jogadores santistas. Eles não estão acima do bem e do mal. Em alguns momentos, é necessário tentar esfriar o jogo, diminuir o ritmo. Quando se está na frente do placar, quem tem que correr são os perdedores. A característica de atacar a todo momento pode manter-se inalterada, mas não pode entrar em choque com a Inteligência coletiva. No clássico, isso aconteceu.
Quanto aos alviverdes, fica um paradoxo no ar. Evolução ou só sabem jogar bem os jogos mais importantes?
Dizer simplesmente que o time foi melhor no domingo em comparação ao jogo de segunda, contra o Sertãozinho, é apagar o recente histórico de Antonio Carlos no Palestra, quando na estréia, o time apresentou um bom futebol, batendo outro rival, o São Paulo.
Enquanto não se aprende a jogar bem contra os pequenos, Robert vai se firmando como o goleador do time. A continuar nesse ritmo, rapidamente poderão esquecer da “atual eterna” necessidade do plantel, que é a de um atacante. Fazer três em um clássico não é pra qualquer um.
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Um comentário:
O início do seu texto foi exatamente o tema do meu post. Os campeonatos estaduais estão deixando a desejar, mas com certeza não podemos afirmar isso para o Paulista. Esse jogo foi digno de um clássico com a excelente vitória do experiente Palmeiras contra os meninos da Vila.
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