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É essa a realidade...



Juntos, formam uma coleção de títulos e conquistas marcantes. São quatro Mundiais Interclubes, oito Libertadores, 56 Campeonatos Argentinos, entre outros tantos títulos. Mas ultimamente essa tradição vem sendo marcada por lamentações e descontentamentos.

Boca Juniors e River Plate andam tão mal que o Superclássico (como é conhecido o confronto mais importante do futebol argentino) sequer aconteceu na data marcada. No dia 21 de março o estádio La Bombonera, apesar de lotado, ficou totalmente sem condições de receber a partida, devido uma forte chuva que caia na cidade de Buenas Aires. Águas nada bentas para dois times que parecem viver um inferno em todos os segmentos, inclusive no astral.

Com o jogo remarcado para essa quinta-feira (25/03), o Boca, numa situação classificatória pior que a do seu rival, pôde dar um suspiro saindo de campo vencedor pelo placar de 2x0, gols do chileno Gary Medel.


Mas se olharmos a tabela de classificação, vemos que a situação não é, e permanecerá por um bom tempo não sendo nada boa para ambos. O time do craque Riquelme está na 14ª posição. Já o time que ajuda o craque Ariel Ortega a se recuperar do alcoolismo, segue estacionado em 13º.

Mas, pelo menos da parte xineize, além da importante vitória dessa semana, outras situações parecem tender para uma melhora de ambiente. O artilheiro Palermo tem imensas chances de defender seu país no Mundial da África e carregará consigo a marca de já ser um dos maiores artilheiros do Club Atlético Boca Juniors, com 218 gols ao lado de Cherro.

Pelos lados do millonários, pior do que uma campanha pífia, são os dias após uma derrota frente ao maior adversário. O técnico Leonardo Astrada, nessa sexta-feira, reuniu o time no meio de campo e, ao invés de iniciar as atividades de treinamento, deu início a uma conversa de autocrítica, ou – no português mais objetivo – uma verdadeira lavagem de roupa suja. “Perder já é ruim. No maior clássico do país, pior ainda. E sair derrotado sem ao menos ter oferecido nenhum perigo é inaceitável.” Foi nesse tom que o técnico do River começou a reunião.

Se os dois times mais populares da Argentina continuarem com o aproveitamento que estão apresentando até o momento, é fato que não conseguirão uma classificação para a Libertadores 2011. Restará o Apertura, que acontece no segundo semestre. Muita coisa precisará ser mudada, caso queiram voltar a se impor dentro de campo como acontecia num passado nem tão distante.

Abaixo os dois gols de Gary Medel no Superclássico

2 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

será que parte da crise vivida pela Seleção Argentina, não se deve pelo fato dos momentos tenebrosos em que vive seus dois principais clubes????

talvez pode ser...embora creio que com o Boca e o Ríver enfraquecidos, as competições sul-americanas perdem tecnicamente...

abraço!!!

Felipe Delfim disse...

A fase dos dois é uma coisa de deixar aflito. Vimos tantas glórias, tantos bons momentos, tanto levantamento de taças desses dois times (ainda mais o Boca) e hoje... é isso aí. Nem o Boca tá escapando de dar um vexame atrás do outro. Tudo isso culiminou com a ausência do time da Libertadores. E, se o Boca não está nela, é porque a fase é realmente muito ruim.

E Fernando, não creio... porque o Maradona está chamando gente de outros times que estão melhores, como Vélez, Estudiantes, Independiente, etc...
E penso eu que Boca e River não faziam tanta diferença técnica na Libertadores. É que só os nomes "Boca" e "River" já metiam medo, porque eles tinham uma raça absurda. Mas hoje, nem isso...

Abraços WH e Fernando!

http://deprimafc.wordpress.com/