O Clube de Regatas Flamengo viveu em 2009 um ano completamente atípico, não apenas levando em consideração a sua “normalidade habitual” enquanto clube bagunçado, mas levando em consideração também todo o futebol brasileiro, já que raramente nos vemos algum time tendo uma tacada tão recheada de sorte.
Internamente era ano de eleição. A turbulência que já era esperada por todos, não fez tanto estrago. O Senhor Marcio Braga estava de licença, portanto, não teve tanto espaço pra diferir suas pérolas catastróficas que de tão fortes, parecem até entrar em campo.
Externamente, basta analisar as contratações que chegaram “pra resolver”. O zagueiro Álvaro estava encostado no Internacional, sendo um reserva. Maldonado chegou em baixa no futebol brasileiro e lesionado. Petkovic não tinha mais crédito com ninguém, tanto que veio para abater dívida. Adriano... Bom, esse aí estava em depressão pensando em acabar com a carreira.
Curiosamente (e não menos coincidentemente) todos esses jogadores se tornaram titulares e transformaram um time comum num dos melhores do país. O esquema tático se solidificou de tal forma que o até então técnico interino caiu de vez nas graças, não dos torcedores apaixonados e que já o tinham como ídolo, mas dos analistas de futebol mesmo.
Para completar e abrir caminho para o Fla, seus concorrentes diretos não agüentaram. Sucumbiram. Sobretudo Palmeiras, São Paulo e Internacional. Não restava outra alternativa para o Brasileirão 2009 a não ser o encaminhamento da taça para a Gávea.
Foi a quebra da teoria de que um time sem planejamento fadado ao oba-oba e a “curtição” não poderia ser campeão brasileiro por pontos corridos? Talvez. Foi a quebra da teoria de que o Flamengo era um time sem um trabalho mais sólido, com organização e implantações de formas de agir durante toda uma temporada? Com certeza não. Olha o ano de 2010.
O craque 1 faz o que quer. Presenteia-se com a não necessidade de participar de pré-temporada (pra quê, né?), abandona a equipe no meio de um clássico, discute com um dirigente. O craque 2, após ter “dado” o título brasileiro, fica “de bobeira” pelas favelas do Rio de Janeiro. Curte a vida como não vinha curtindo na Itália e ainda carrega consigo outros jogadores do elenco (festa boa é festa com a galera).
Num clube normal (nem precisa ser descente, basta ser normal) o comando tomaria alguma atitude disciplinar. Mostraria a sua moral automática e igualmente conquistada sob os comandados. Ou seja, resolveria o problema. Acontece que estamos falando de Flamengo...
O engravatado responsável pelo futebol do clube simplesmente chega pra imprensa e torna público todos os problemas com o craque 1. A única coisa que consegue, é piorar a situação. Quando o problema é com o craque 2, que, esse senhor engravatando até então vinha defendendo, ele volta a tornar público algo que deveria ser internamente resolvido. Mais uma vez, piora as coisas.
Ainda tem gente por aí dizendo que estão fazendo muito alarde, que isso é problema pequeno e que, o time está bem, então é isso que importa. Acontece que o Campeonato Carioca ainda é pré-temporada. E mesmo assim, quando houve jogo decisivo o time saiu derrotado.
Para Libertadores e Brasileirão, o clube vai permanecer dependente das tacadas recheadas de sorte, porque se depender de algum trabalho sério e digno, lá se vão mais outros 17 anos sem conquistar títulos de tamanha importância.
Internamente era ano de eleição. A turbulência que já era esperada por todos, não fez tanto estrago. O Senhor Marcio Braga estava de licença, portanto, não teve tanto espaço pra diferir suas pérolas catastróficas que de tão fortes, parecem até entrar em campo.
Externamente, basta analisar as contratações que chegaram “pra resolver”. O zagueiro Álvaro estava encostado no Internacional, sendo um reserva. Maldonado chegou em baixa no futebol brasileiro e lesionado. Petkovic não tinha mais crédito com ninguém, tanto que veio para abater dívida. Adriano... Bom, esse aí estava em depressão pensando em acabar com a carreira.
Curiosamente (e não menos coincidentemente) todos esses jogadores se tornaram titulares e transformaram um time comum num dos melhores do país. O esquema tático se solidificou de tal forma que o até então técnico interino caiu de vez nas graças, não dos torcedores apaixonados e que já o tinham como ídolo, mas dos analistas de futebol mesmo.
Para completar e abrir caminho para o Fla, seus concorrentes diretos não agüentaram. Sucumbiram. Sobretudo Palmeiras, São Paulo e Internacional. Não restava outra alternativa para o Brasileirão 2009 a não ser o encaminhamento da taça para a Gávea.
Foi a quebra da teoria de que um time sem planejamento fadado ao oba-oba e a “curtição” não poderia ser campeão brasileiro por pontos corridos? Talvez. Foi a quebra da teoria de que o Flamengo era um time sem um trabalho mais sólido, com organização e implantações de formas de agir durante toda uma temporada? Com certeza não. Olha o ano de 2010.
O craque 1 faz o que quer. Presenteia-se com a não necessidade de participar de pré-temporada (pra quê, né?), abandona a equipe no meio de um clássico, discute com um dirigente. O craque 2, após ter “dado” o título brasileiro, fica “de bobeira” pelas favelas do Rio de Janeiro. Curte a vida como não vinha curtindo na Itália e ainda carrega consigo outros jogadores do elenco (festa boa é festa com a galera).
Num clube normal (nem precisa ser descente, basta ser normal) o comando tomaria alguma atitude disciplinar. Mostraria a sua moral automática e igualmente conquistada sob os comandados. Ou seja, resolveria o problema. Acontece que estamos falando de Flamengo...
O engravatado responsável pelo futebol do clube simplesmente chega pra imprensa e torna público todos os problemas com o craque 1. A única coisa que consegue, é piorar a situação. Quando o problema é com o craque 2, que, esse senhor engravatando até então vinha defendendo, ele volta a tornar público algo que deveria ser internamente resolvido. Mais uma vez, piora as coisas.
Ainda tem gente por aí dizendo que estão fazendo muito alarde, que isso é problema pequeno e que, o time está bem, então é isso que importa. Acontece que o Campeonato Carioca ainda é pré-temporada. E mesmo assim, quando houve jogo decisivo o time saiu derrotado.
Para Libertadores e Brasileirão, o clube vai permanecer dependente das tacadas recheadas de sorte, porque se depender de algum trabalho sério e digno, lá se vão mais outros 17 anos sem conquistar títulos de tamanha importância.
2 comentários:
Concordo globalmente com a análise e estendo-a aos demais clubes grandes. Os clubes cariocas continuam no fio da navalha em todos os domínios. A essa análise só falta acrescentar as dívidas descomunais que os clubes cariocas possuem. Futuro pouco risonho se os planos de trabalho árduo não forem priorizados para o futuro.
Abraços Gloriosos!
WH, o problema é poderia até ser problemas pequenos e de fácil solução, mas o próprio Flamengo se encarrega de piorar as coisa dando munição pra imprensa e fazendo essa festa. O Bráz me decepcionou muito e hj duvido de sua capacidade administrativa.
SRN
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