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Parabéns ao “Crazy Boy”


Chega a ser revigorante quando vemos um paradoxo ser quebrado. Trata-se de algo que ficou automático e parece não ter solução. Estamos falando da – praticamente – normal saída repentina de jovens craques da nossa pátria em direção ao exterior, seja para a Europa ou para os mercados alternativos entupidos de petrodólares.

O Santos, time responsável por nos encantar no primeiro semestre desse ano, nos apresentou mais um episódio do “Yes, we can” do futebol brasileiro. E logo quem? Neymar, que ao lado de Paulo Henrique Ganso protagonizou a última versão da série “Os Meninos da Vila”. O melhor ainda é saber que ele não resistiu a qualquer oferta, mas sim, A Oferta.

Foram 33 milhões de euros oferecidos pelo Chelsea para contar com o craque santista. E para a surpresa do empresário do atleta, da torcida no Brasil e do mundo europeu das finanças futebolísticas, ele disse não. Mas o que esse garoto tem na cabeça? Devem ter se perguntado os dirigentes do time londrino. Daí tiveram a idéia de o apelidarem como “Crazy Boy”.

Mas essa “maluquice neymarlestica” já era conhecida por todos nós, que ainda não nos cansamos de ver seus dribles, suas jogadas, sua rapidez, perspicácia e até um exagerado abuso. Ótimo. É exatamente isso que faltava ao futebol pentacampeão do mundo. E agora não falta nada, porque até rejeição a uma proposta milionária já tivemos o gostinho de ver.

E você acha que parou por aí? Lógico que não. Como se não bastasse, nessa última rodada do Campeonato Brasileiro, posterior a todos esses acontecimentos, vimos a Vila Belmiro tomada por admiradores e apaixonados pelo Santos Futebol Clube, um Atlético-MG que certamente não queria estar ali para pagar o pato e o Crazy Boy. O que ele fez? Bom... Um gol e uma assistência. Dribles, jogadas de efeito...

Não mudou nada efetivamente. Vamos continuar produzindo jogadores para vender o mais rápido possível para os endinheirados. Mas esse que vos escreve, que já era fã declarado de Neymar, aumentou ainda mais a idolatria ao jovem craque. Parabéns ao Crazy Boy!

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