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Resenha da Copa América – Até quando, Messi?


Por Wilson Hebert

Alguns dizem que é exagero criticá-lo quando joga com a camisa da Argentina. Outros respondem dizendo que a sua superioridade se limita ao Barcelona, e que, quando não joga pelo time catalão, não chega nem perto do melhor jogador do mundo que acostumamos ver brilhar pela Liga, pela Champions, etc... Mas o que fica é uma dúvida: até quando o Messi vai continuar sem responder as expectativas pela seleção de seu país?

É claro que o técnico Batista tem culpa nisso tudo. Muita culpa, diga-se de passagem... Assim como Maradona também teve culpa no Mundial 2010. A Albiceleste que empatou com a Bolívia na estréia dessa Copa América priorizou a retaguarda da sua defesa. Mas priorizou demais. Três volantes foi um excesso dado o poder limitado do adversário. E mais, desfalcou o setor ofensivo.

Se essa foi uma tentativa de assemelhar os hermanos ao time do Barça, foi uma tentativa desastrosa, porque o meio campo catalão não é composto por simples meiocampistas como Banega e Lavezzi, mas sim por jogadores responsáveis por toques de bola com bastante qualidade como Xavi e Iniesta, facilitando – E MUITO – o trabalho do Messi, que fica com a única função de ser o melhor do mundo.

Mas espera aí. Então está tudo justificado e vida que segue? Não! Quem é genial, supra sumo, ultra mágico como é o Messi pelo seu clube, tem que, ao menos, desequilibrar uma partida para sua seleção. Isso não é cobrar demais, não é pedir muito nem exagerar, mas sim, pensar em Lionel como o melhor atualmente e um dos melhores de todos os tempos como alguns já colocaram sem medo de estarem equivocados.

Lembremos que Maradona, o Deus Argentino, foi sim um craque de todos os tempos do futebol. Ele jogou bem no Boca, jogou bem na Itália, jogou bem pela Argentina... Esse pra ficar no exemplo a ser seguido diretamente por Messi. Na história do futebol temos tantos outros. E não existe a ‘desculpa’ que em todos os times que Dieguito e os outros craques jogaram só havia jogador bom. Não, não havia! Mas quem é “sinistro” não tem sua estrela apagada nem por “cabeças de bagre”. E o Messi está tendo. Não diria apagada, porque sequer acendeu quando esteve fora do Barça.

Queria vê-lo pertencendo a um clube não-genial, para ver o que ele é verdadeiramente capaz de fazer. Mas isso não significa que discordo da sua nomeação para o melhor do mundo nos últimos anos. Contra fatos não há argumentos. Porém, contra omissões há dúvidas.

*Durante a semana publicaremos o Resenhas do Futebol Brasileiro.

Wilson Hebert – Resenhas da Copa América
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