Resenhas do Fut. Internacional – Sub-17 do Brasil sem Adryan fica limitado demais

Por Wilson Hebert

Quando estagiava no CFZ e soube de um loirinho - formado lá no clube do Galinho e que em breve daria muito que falar ainda nas categorias de base do Flamengo - confesso não ter dado muita bola, pois desde sempre o futebol nos ensina que nem todo garoto talentoso se torna um grande jogador de futebol. Não que o Adryan já seja um craque, nem profissional ainda é. Mas o Fla também nos ensinou que apesar de fazer craque em casa, também desperdiça muitas jóias. Geração do início da década de 90 confirma essa tese.

Eis que o Mengo conquistou o título da Copa SP de Futebol Jrs. Fazia tempo que esse troféu não tomava o rumo da Gávea. É... Algum caroço havia de ter nesse angu. Nomes começaram a ficar mais falados pelos lados rubro-negros e um em especial. O tal loirinho. O camisa 10. O armador. O cobrador de faltas... Torcida do Flamengo parece já conhecer esse enredo, essa história e se lembrará por toda sua vida desse final, inteiramente ligado á década de 80.

Pois bem. Como a experiência do jovem Adryan no futebol ainda é mínima, somos obrigado a levar muito em consideração sua participação no Mundial da sua categoria, a sub-17. E o que tivemos até a eliminação do Brasil diante do Uruguai? O destaque. Ele foi o cérebro do time, o fator a mais, o jogador que desequilibra. No decorrer das fases da Copa do Mundo, parecia ser uma seleção forte, entrosada, difícil de ser batida. Mas vale lembrar que Adryan salvou a pele de seus companheiros em algumas partidas, como no empate em 3x3 com a Costa do Marfim.

Bastou sua ausência, nessa semifinal contra o Uruguai, pra chegarmos mais perto do valor de Adryan para o time. Sem ele, o Brasil tornou-se uma equipe bem limitada, nervosa, sem brio no meio campo, sem força no setor ofensivo. Sucumbiu. Perdeu. Foi eliminada!

Agora podemos dizer que, com certeza, Adryan é uma jóia. Lógico que ainda precisa ser lapidado. Já existem boatos de um suposto interesse do Manchester no jovem. Zico, o eterno camisa 10 da Gávea, no pouco tempo que esteve no Fla, resguardou o clube contratualmente com relação as suas categorias de base. Se ele tiver um clube a fim de auxiliá-lo, como o Santos faz com Neymar, e, assim como o “moicano santista”, com vontade de fazer história no seu time, o torcedor do Flamengo já tem encaminhado o seu novo ídolo, que vestirá o Manto Sagrado nº10.

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Já nos profissionais o Uruguai não repete o sucesso dos meninos da sub-17. O empate com o Peru na primeira partida da Copa América, pois com as incertezas pairando sobre o Brasil e a Argentina aliada a boa campanha da Celeste no Mundial 2010, seria ela a franca favorita. Mas assim fica difícil...

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Tevez disse que a Argentina merecia perder pra Colômbia. No grupo, ficou um pouco difícil a classificação... Eu não queria estar na pele do Batista, técnico da Albiceleste, que além de não conseguir fazer o Messi jogar pela seleção o mesmo que joga pelo Barça, ainda tem mil e um problemas pra resolver.

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Só resta o Chile segurar com força o vaga de quarto favorito ao título da Copa América, pois, nesse caso, os quartos poderão ser os primeiros.

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Por Wilson Hebert – Futebol Internacional

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