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Equilíbrio comprovado nos números


No nosso post anterior, o FME se lançou a frente e, de forma antecipada, já lançamos as três seleções que disparavam na frente numa imaginária corrida entre os participantes do Mundial 2010. E essa antecipação não foi por lançar algo em primeira mão (até porque o que foi falado tratava-se quase de um consenso), mas sim porque a Alemanha só havia jogado uma partida apenas, que, aliás, foi uma senhora partida. Uma goleada por 4x0 contra a Austrália com uma atuação magnífica, para não deixar dúvidas.

Passada algumas hora ou, mais precisamente, o segundo jogo dos germânicos, algumas situações já mudaram. É óbvio que nenhum ser com a saúde mental em dia deixou de considerá-los como favoritos. Acontece que numa partida onde todos imaginavam alemães como vencedores, deu Sérvia (para a alegria de Petkovic). E o time de Miroslav Klose – que foi expulso – e Lukas Podolski – que perdeu um pênalti – não deixou apenas de vencer, mas deixou também de ficar bem perto da classificação.

Uruguai e Argentina, que foram as outras citadas e estão com a situação bem encaminhada, já jogaram duas vezes e ainda não perderam. Continuam “estacionadas” no pelotão da frente.

Mas quem se juntou aos líderes dessa corrida chamada Copa do Mundo foi a Holanda. Mas por que diabos não citamos a Laranja Mecânica no post “Dispara no pelotão da frente”? Pois é. Até então, ela havia atuado apenas contra a Dinamarca e vencido por 2x0 sem apresentar o seu futebol habitualmente vistoso. E hoje (19/06) outra vitória, dessa vez por 1x0 (contra o Japão) e de novo sem uma grande atuação. Mas o importante mesmo é que se tornaram os primeiros classificados, após o triunfo dos rivais dinamarqueses por 2x1 contra Camarões.

Mas a essa altura termos apenas uma seleção classificada mostra a quão equilibrada está essa competição que reúne (ou pelo menos deveria reunir) os maiores craques do planeta. Veja abaixo a campanha e a situação até aqui, daquelas consideradas como as principais forças da Copa:

França: Um empate e uma derrota. Só um milagre (também conhecido como goleada contra a África do Sul e vitória de Uruguai ou México no jogo entre os dois) pode classificá-la a próxima fase.

Argentina: Invicta com duas vitórias. Maradona está sorrindo à toa, pois sua seleção está praticamente classificada.

Inglaterra: Se a Rainha Elizabeth viu os jogos da sua seleção, com certeza entrou em depressão. Empate com EUA e Argélia. Precisa vencer a Eslovênia (líder do grupo) e torcer para Argélia vencer os americanos para se classificar.

Alemanha: Com uma vitória e uma derrota, basta apenas vencer Gana para se classificar.

Holanda: Invicta e está rindo da cara de todas as outras seleções, pois já está nas oitavas.

Itália: Faz parte de um grupo inacreditável, onde com uma rodada, todos possuem um ponto. Vencendo os jogos restantes, estará classificada (mas isso é óbvio).

Brasil: Com um jogo e uma vitória (contra os poderosos comunistas da Coréia do Norte), basta vencer Costa do Marfim nesse domingo para Galvão Bueno berrar nos ouvidos de todos (ou quase todos) os brasileiros que a Seleção está classificada.

Espanha: Um jogo e uma derrota. Tem que vencer Chile (tarefa nem tão fácil quanto parece) e Honduras para passar a próxima fase.

Com os favoritismos derrapando nessa primeira fase, estamos vendo uma Copa com poucos gols, mas com muitas zebras. Isso é bom, pois só assim o final pode ter um capítulo mais surpreende do que nós imaginamos.

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