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Quem é quem nas quartas


Mais uma fase avançada na Copa do Mundo. Algumas tradicionais se mantiveram firmes e continuam na busca pelo caneco, outras já ficaram pelo caminho. Mas, além disso, gratas surpresas sobrevivem se consolidando cada vez mais, pelo menos nesse ano, como forças do momento.

Com esse panorama que traz “zebras e surpresas” numa fase afunilada que promete arrepiar as estruturas sulafricanas com jogos de vida ou morte, o “Futebol, Música, Etc” resolveu mapear as quartas-de-final para esclarecer quem é quem nessa etapa da competição.

Os soberanos

Brasil e Espanha poderiam estar nessa classificação com toda a bajulação que tinham no mundo do futebol antes do início da Copa. Mas bastou a Jabulani rolar em solo africano para vermos que a coisa não é bem assim.

Hoje é quase um consenso que as melhores seleções, pelo que foi apresentado no torneio, são Alemanha e Argentina, com jogadores jovens como Özil e Higuain, que não eram apontados como destaques das respectivas nacionalidades, mas já provaram seu potencial para todos nesse Mundial. Além da coletividade de ambas. Os germânicos pela obediência tática, mesmo com um time com uma média baixa de idade. E os argentinos por terem um setor ofensivo que põe medo em qualquer um.

Um fato a se lamentar pelo futebol e para comemoração dos rivais, é que as duas já se enfrentam nas quartas, o que significa que uma delas já volta pra casa no próximo sábado.

Respeitável

Apesar de nunca ter sido campeã, a Holanda é um exemplo de seleção de chegada. Sempre se classifica e normalmente dificulta muito a vida do adversário, mesmo quando acaba sendo eliminada.

Nessa Copa de 2010, ainda não apresentou um futebol vistoso, como sempre estivemos acostumados a ver da Laranja. Por outro lado, Robben, Sneijder e companhia não deixaram de lado outra característica sempre presente ao time holandês: a competência.

Caberá ao Brasil a difícil missão (mais uma vez) de enfrentá-los justamente num período em que costumam crescer e multiplicar suas forças.

Adormecidos

Engana-se quem acha que Brasil e Espanha foram superestimados antes da Copa. Como dito, por mais que ainda não tenham jogado como super favoritos – que é o que foram taxados – já mostraram que possuem suas armas para chegar longe.

Espanhóis são outros que apostam na coletividade. Podem não ter um craque absoluto ou um centroavante íntimo das redes africanas, mas ainda assim contam com uma constelação no time, com um futebol em potencial. Quem se descuidar contra a Fúria, pode sofrer uma fatalidade.

Do lado dos brasileiros, a irregularidade de Kaká e alguns desfalques no meio-campo podem passar a falsa impressão de um momentâneo enfraquecimento. Ledo engano. Não é á toa que os técnicos adversários tem elogiado bastante a organização do time treinado por Dunga. Isso está claro nas suas partidas, mesmo que sejam sem brilho.

E com os períodos de treino que já tiveram, aliados a “coerência” do treinador, tudo indica que quem ganhar a titularidade, manterá o nível organizacional característico dessa equipe.

Embalados

Até agora Gana e Paraguai chegaram aonde chegaram não apenas por suas qualidades, mas também no embalo das suas torcidas, da imprensa e de alguns recordes. As duas estão numa quarta-de-final de Copa do Mundo pela primeira vez desde a primeira classificação em mundiais.

Gana vem com o peso de representar a África na Copa africana. E Paraguai é mais um integrante desse ótimo momento vivido pelos sulamericanos. Eles sabem que não podem fazer feio. Pra isso precisarão provar se já deram o seu máximo ou se ainda podem surpreender mais.

Ressuscitado

Esse termo é o que melhor se encaixa a realidade uruguaia. No futebol da América do Sul já fazia tempo que havia se tornado comum dizer que o Uruguai estava em decadência, quase morto, quase enterrado, totalmente desacreditado.

Eis que em 2010, junto com o bom momento vivido pelos sulamericanos na Copa, a Celeste montou seu melhor time dos últimos anos e foi se superando, jogo por jogo, se classificando – em primeiro lugar – num grupo que contava com a França e os donos de casa.

Agora fará um confronto contra Gana, que podemos chamar também de iniciante. Por mais que seja algo das antigas, bem longe na história, trata-se de uma bicampeã. História, tradição e peso são sim ingredientes da camisa uruguaia que não podem ser descartados.

Se eles já estiveram mortos, definitivamente, ressuscitaram.

E cabe aqui um pedido a todas as seleções: que ninguém jogue com medo de perder. Só se classifica quem entra em campo com o pensamento de vencer!

2 comentários:

André Peixoto disse...

E aí WH, que imagem hein...maravilha.

Se fosse para fazer uma classificação parecida antes do mundial, certamente colocaria Espanha e Brasil nos "soberanos", mas como você disse...a Jabulani rolou e o bom futebol ficou em casa.

Quem sabe "poderíamos" encaixar a Espanha nos "repeitáveis"? Bom time, mas que o futebol não embala.

E o Uruguai hein? Mais do que ressuscitado, que bom...criou uma importante história, e agora, espero que comece a ter bons resultados, não contra o Brasil.

Abraço.

Luís Felipe Barreiros disse...

Concordo com o amigo de cima, muito boa a imagem.

O Brasil ganha da Holanda, Argentina fica na Alemanha, Paraguai perde para a Espanha e Uruguai ganha de Gana. Estou apostando nisso!

Grande abraço,

Luís Felipe Barreiros
porforadogramado.blogspot.com