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Até pra ser soberbo tem que saber, Andrés Sanchez


Por Wilson Hebert

Quem nunca errou, que atire a primeira pedra!

Este dito também poderia ser com outras palavras para o presidente do Corinthians: “Quem não tem telhado de vidro, que atire a primeira pedra”. De uns tempos pra cá tem ficado comum ver o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ironizando outras equipes.

Em plena festa do Craque Brasileirão de 2010, ele foi ao palco, posicionou-se no microfone para dizer que sente orgulho por ter voltado para a elite nacional pela porta da frente, em alusão a virada de mesa feita pelo Fluminense para pular da terceira para a primeira. E esse ano, numa tacada com o objetivo de acertar de uma só vez Flamengo, Grêmio e Palmeiras, o mesmo cartola disse que tinha 1,8 milhões de reais por mês para Ronaldinho, mas que ia esperar o craque procurá-lo para conversar. Piada...

E se formos um pouco mais atrás na sua passagem como presidente do Timão, chegaremos a outro lamentável episódio: uma comemoração (que nem me dei ao trabalho de lembrar sobre o que era), onde apareceu um bambi em associação ao São Paulo, quando o presidente corintiano ainda proferiu as palavras: “vamos matar os bambis”.

Muito engraçado, até serve para agitar o mundo do futebol que anda cada vez mais monótono e sem graça, com depoimentos decorados, iguais e politicamente corretos. Acontece que até para ser soberbo, tem que saber. E Sanchez não sabe.

De que adianta querer contar vantagem se nem o trabalho dele, ele consegue fazer? No episódio contra o Fluminense no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sorte dele que nenhum torcedor tricolor o fez se lembrar do fatídico ano de 2005 e toda aquela polêmica em volta do questionável título corintiano.

Sorte dele que nenhum flamenguista o respondeu dizendo que o Flamengo sim, apresentou proposta concreta para ter Ronaldinho. Enquanto ele, como presidente, apresentou o Liedson, mas que só jogará após a saída do Corinthians do torneio mais importante do ano.

Sorte dele que nem palmeirenses, nem gremistas e muito menos os são paulinos, mostraram que enquanto o Corinthians sofre duras penas toda vez que joga uma Libertadores, os três, juntos, somam cinco títulos do torneio continental.

Agora o outro lado da moeda. Azar de toda a nação corintiana que o clube seja presidido por um torcedor engravatado tão irracional quanto os vândalos que apedrejaram os carros no CT Joaquim Grava e picharam os muros do Parque São Jorge. E azar do próprio Andrés Sanchez, por ter sido presidente com toda sua incompetência e soberba, justamente no ano de centenário do Corinthians, que acabou se tornando num fracasso, sem título e sem nada para comemorar.

Wilson Hebert – Assuntos gerais

2 comentários:

Jorge Nunes disse...

A Verdade. A mais pura verdade!

ADRIANO disse...

a desonestidade ta na cara desse malandro ae... tremendo 171