Por Leandrus
O grave acidente sofrido por Robert Kubica foi trágico em todos os sentidos. Enquanto a Fórmula 1 não verá por um bom tempo um dos maiores talentos que surgiram na categoria recentemente, o polonês corre o risco de não ser mais o grande piloto que vinha sendo - isso se voltar. Já a Lotus Renault perde uma das melhores opções para o grid atual.
Porém, foquemos nos problemas da escuderia. Eric Boullier, chefe da equipe, tem todos os motivos para se sentir transtornado. Ter um excelente piloto como Kubica seria essencial para as pretensões da equipe, que começa o ano surpreendendo pela inovação do sistema de escapamento do seu novo carro - o R31. Tendo em vista que o polonês muitas vezes tirou leite de pedra e conseguiu ótimos resultados com a Renault em 2010, é consensual que seria a peça perfeita para alavancar o crescimento da equipe caso o tal escapamento realmente seja um sucesso.
É por isso que o dirigente francês está mais do que correto ao pensar em contratar um piloto experiente para substituir Kubica, caso este realmente perca a maior parte da temporada em recuperação. O sucesso da equipe passa pela necessidade de se ter alguém com o mínimo de maturidade e confiabilidade no seu carro principal. Como o segundo piloto Vitaly Petrov ainda está em processo de lapidação e Bruno Senna e Romain Grosjean - os dois melhores reservas da Lotus Renault - não possuem quilometragem suficiente para um cargo tão importante, o melhor é ir a caça de alguém mais rodado.
Nessas condições, o melhor para a vaga é Nick Heidfeld. O alemão é vítima de uma extrema injustiça na categoria: nunca venceu e está desempregado, mesmo tendo mostrado sua competência nos últimos anos, principalmente com atuações convincentes na BMW. Tem, no entanto, os requisitos perfeitos para Renault no momento: experiência e capacidade suficiente para ajudar a equipe a crescer.
Seu favoritismo, aliás, aumenta quando se comenta outros nomes para substituir Kubica. Enquanto Bruno Senna peca pela inexperiência e Vitantonio Liuzzi, pela falta de competência mostrada em 2010, Heidfeld possui os dois atributos. O alemão também ganha na comparação com Pedro de la Rosa, um piloto não mais que mediano e visto muito mais como um "tapa-buraco". Seu favoritismo talvez só seria superado caso a Renault pensasse em Kimi Raikkonen. Porém, talvez não fosse a melhor das opções: o finlandês é caro e está muito mais focado para pilotar em ralis. Logo, a maré está realmente melhor para o "Barba".
Leandrus - Automobilismo
Porém, foquemos nos problemas da escuderia. Eric Boullier, chefe da equipe, tem todos os motivos para se sentir transtornado. Ter um excelente piloto como Kubica seria essencial para as pretensões da equipe, que começa o ano surpreendendo pela inovação do sistema de escapamento do seu novo carro - o R31. Tendo em vista que o polonês muitas vezes tirou leite de pedra e conseguiu ótimos resultados com a Renault em 2010, é consensual que seria a peça perfeita para alavancar o crescimento da equipe caso o tal escapamento realmente seja um sucesso.
É por isso que o dirigente francês está mais do que correto ao pensar em contratar um piloto experiente para substituir Kubica, caso este realmente perca a maior parte da temporada em recuperação. O sucesso da equipe passa pela necessidade de se ter alguém com o mínimo de maturidade e confiabilidade no seu carro principal. Como o segundo piloto Vitaly Petrov ainda está em processo de lapidação e Bruno Senna e Romain Grosjean - os dois melhores reservas da Lotus Renault - não possuem quilometragem suficiente para um cargo tão importante, o melhor é ir a caça de alguém mais rodado.
Nessas condições, o melhor para a vaga é Nick Heidfeld. O alemão é vítima de uma extrema injustiça na categoria: nunca venceu e está desempregado, mesmo tendo mostrado sua competência nos últimos anos, principalmente com atuações convincentes na BMW. Tem, no entanto, os requisitos perfeitos para Renault no momento: experiência e capacidade suficiente para ajudar a equipe a crescer.
Seu favoritismo, aliás, aumenta quando se comenta outros nomes para substituir Kubica. Enquanto Bruno Senna peca pela inexperiência e Vitantonio Liuzzi, pela falta de competência mostrada em 2010, Heidfeld possui os dois atributos. O alemão também ganha na comparação com Pedro de la Rosa, um piloto não mais que mediano e visto muito mais como um "tapa-buraco". Seu favoritismo talvez só seria superado caso a Renault pensasse em Kimi Raikkonen. Porém, talvez não fosse a melhor das opções: o finlandês é caro e está muito mais focado para pilotar em ralis. Logo, a maré está realmente melhor para o "Barba".
Leandrus - Automobilismo
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